Difference between revisions of "Sarmento, Fátima Morais"
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"A estrada fugia aos seus pés, o carro parecia voar com pressa de chegar ao seu destino. A velocidade do seu dia-a-dia continuava a comandá-lo mesmo quando se deslocava ao seu último refúgio para descansar da vida apressada que vivera anos a fio. O médico fizera-lhe um ultimato, dera-lhe poucas alternativas, por isso, Gabriel só pensava em voltar às suas origens, à casa dos avós maternos na Trofa. Fora lá que vivera toda a sua infância, a sua adolescência e sonhara com imensas coisas que nunca chegaram a acontecer. Ali estava ele, só e solitário, a necessitar de parar para que o seu pobre, mas grande coração, tivesse um pouco de paz e trabalhasse a um ritmo mais lento.<br /> | "A estrada fugia aos seus pés, o carro parecia voar com pressa de chegar ao seu destino. A velocidade do seu dia-a-dia continuava a comandá-lo mesmo quando se deslocava ao seu último refúgio para descansar da vida apressada que vivera anos a fio. O médico fizera-lhe um ultimato, dera-lhe poucas alternativas, por isso, Gabriel só pensava em voltar às suas origens, à casa dos avós maternos na Trofa. Fora lá que vivera toda a sua infância, a sua adolescência e sonhara com imensas coisas que nunca chegaram a acontecer. Ali estava ele, só e solitário, a necessitar de parar para que o seu pobre, mas grande coração, tivesse um pouco de paz e trabalhasse a um ritmo mais lento.<br /> | ||
− | Enquanto isso, o mundo tinha andado suspenso com a Guerra do Iraque, com as manifestações de contestação à guerra que se fizeram ouvir por todo o lado e com a opinião pública que tinha ganho importância política. Os argumentos a favor e contra tinham sido imensos, mas alguns dos prognósticos não se tinham verificado. O dia nove de Abril era o dia de todas as emoções, ele também travava a sua guerra pessoal, interior, sentindo apreensão, angústia, medo, expectativa e incertezas." | + | Enquanto isso, o mundo tinha andado suspenso com a Guerra do Iraque, com as manifestações de contestação à guerra que se fizeram ouvir por todo o lado e com a opinião pública que tinha ganho importância política. Os argumentos a favor e contra tinham sido imensos, mas alguns dos prognósticos não se tinham verificado. O dia nove de Abril era o dia de todas as emoções, ele também travava a sua guerra pessoal, interior, sentindo apreensão, angústia, medo, expectativa e incertezas." (página 9) |
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− | + | "Nasceu em Aveiro, viveu a adolescência e parte da idade adulta em Lisboa. Licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e leciona a disciplina de Português no Ensino Secundário. A escrita foi sempre uma grande paixão e aos 13 anos já confidenciava ao papel as suas maiores inquietações e memórias. Desde cedo que tentava perceber o porquê das coisas, sentindo-se sempre atraída pelo que lhe era estranho e longínquo. Busca, incessantemente, o sentido da vida e tenta ligar entre si as várias experiências que vai vivenciando. Sente-se impelida a estudar e a conhecer assunto de cariz filosófico e místico." in wook.pt (ver links abaixo). | |
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Latest revision as of 12:18, 13 December 2021
- Fátima Freitas Morais Sarmento
Maria Mattos (pseudónimo)
Aveiro.
Professora. Escritora.
- Excerto de "Memórias do Olhar e do Sentir"
"A estrada fugia aos seus pés, o carro parecia voar com pressa de chegar ao seu destino. A velocidade do seu dia-a-dia continuava a comandá-lo mesmo quando se deslocava ao seu último refúgio para descansar da vida apressada que vivera anos a fio. O médico fizera-lhe um ultimato, dera-lhe poucas alternativas, por isso, Gabriel só pensava em voltar às suas origens, à casa dos avós maternos na Trofa. Fora lá que vivera toda a sua infância, a sua adolescência e sonhara com imensas coisas que nunca chegaram a acontecer. Ali estava ele, só e solitário, a necessitar de parar para que o seu pobre, mas grande coração, tivesse um pouco de paz e trabalhasse a um ritmo mais lento.
Enquanto isso, o mundo tinha andado suspenso com a Guerra do Iraque, com as manifestações de contestação à guerra que se fizeram ouvir por todo o lado e com a opinião pública que tinha ganho importância política. Os argumentos a favor e contra tinham sido imensos, mas alguns dos prognósticos não se tinham verificado. O dia nove de Abril era o dia de todas as emoções, ele também travava a sua guerra pessoal, interior, sentindo apreensão, angústia, medo, expectativa e incertezas." (página 9)
Imagens de "Conversas com a Escritora" na Biblioteca da Escola Secundária de Tomás Cabreira
- Notas Biográficas
"Nasceu em Aveiro, viveu a adolescência e parte da idade adulta em Lisboa. Licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa em Línguas e Literaturas Modernas - Estudos Portugueses e leciona a disciplina de Português no Ensino Secundário. A escrita foi sempre uma grande paixão e aos 13 anos já confidenciava ao papel as suas maiores inquietações e memórias. Desde cedo que tentava perceber o porquê das coisas, sentindo-se sempre atraída pelo que lhe era estranho e longínquo. Busca, incessantemente, o sentido da vida e tenta ligar entre si as várias experiências que vai vivenciando. Sente-se impelida a estudar e a conhecer assunto de cariz filosófico e místico." in wook.pt (ver links abaixo).
- Bibliografia de Fátima Freitas Morais Sarmento (também Maria Mattos):
- Memórias do Olhar e do Sentir (de Maria Mattos), 2005.
- Amores Quase Perfeitos (de Fátima Freitas), 2014.
- Cartas, 2014 - Colectânea de vários autores.
- Confissões, 2014 - Colectânea de vários autores.
- Veja mais sobre Fátima Freitas nos seguintes links:
- "Memórias do Olhar e do Sentir", na wook.pt.
- "Amores Quase Perfeitos", na wook.pt.
- "Confissões" na luademarfim.pt.
- 2007 - Artigo sobre o livro "Memórias do Olhar e do Sentir" no site artjornal.no.sapo.pt.
- 2014 - Notícia sobre o lançamento da colectânea "Cartas" em Lisboa.
- 2015 - Notícia sobre o lançamento da colectânea "Confissões" em Lisboa.