Difference between revisions of "Carta de Joaquim Magalhães a Camões"
Line 12: | Line 12: | ||
[[File:CartaDeJoaquimMagalhaesACamoes1980.jpg]] | [[File:CartaDeJoaquimMagalhaesACamoes1980.jpg]] | ||
+ | * '''Para saber mais sobre o 4º Centenário da Morte de Camões:''' | ||
− | |||
− | |||
− | |||
Em 1980, assinalou-se o IV Centenário da morte de Luís de Camões com diversas iniciativas em Portugal e no estrangeiro. O governo português decretou que as comemorações decorreriam ao longo de todo o ano, iniciando-se a 1 de janeiro | Em 1980, assinalou-se o IV Centenário da morte de Luís de Camões com diversas iniciativas em Portugal e no estrangeiro. O governo português decretou que as comemorações decorreriam ao longo de todo o ano, iniciando-se a 1 de janeiro | ||
DIARIODAREPUBLICA.PT | DIARIODAREPUBLICA.PT |
Revision as of 16:14, 30 January 2025
Carta de Joaquim Magalhães a Luís de Camões
Joaquim da Rocha Peixoto Magalhães (1909-1999) foi um destacado professor e investigador algarvio, conhecido por seu trabalho na divulgação da obra de António Aleixo e por suas contribuições à literatura e cultura do Algarve. Entre suas publicações, destacam-se títulos como "Romance do Poeta Aleixo" (1959) e "Ao encontro de António Aleixo" (1978). WIKIALGARVE.PT
A carta, escrita em tom irónico e crítico, é dirigida simbolicamente a Luís de Camões, refletindo sobre as comemorações do quarto centenário de sua morte, em 1980. O autor lamenta como diferentes grupos políticos tentam apropriar-se da figura do poeta, transformando-o em símbolo de diversas ideologias. Critica também a superficialidade das homenagens, observando que poucos realmente leem ou valorizam sua obra. Menciona que, apesar de Camões ser celebrado como um grande poeta, a sua poesia não foi devidamente representada nas cerimónias. O texto ressalta a falta de interesse genuíno pela cultura e ironiza o excesso de formalismos e burocracias na sociedade contemporânea.
- Para saber mais sobre o 4º Centenário da Morte de Camões:
Em 1980, assinalou-se o IV Centenário da morte de Luís de Camões com diversas iniciativas em Portugal e no estrangeiro. O governo português decretou que as comemorações decorreriam ao longo de todo o ano, iniciando-se a 1 de janeiro DIARIODAREPUBLICA.PT .
A Universidade do Minho, por exemplo, promoveu um ciclo de conferências sobre Camões, a sua época, obra e influência, com a participação de renomados académicos, como os Professores Prado Coelho e Carballo Calero. Além disso, a instituição lançou uma edição fac-símile da segunda edição das "Rimas" de Camões, datada de 1598, acompanhada de um estudo introdutório BDIGITAL.UMINHO.PT .
Internacionalmente, em junho de 1980, realizaram-se em Pequim eventos que reuniram portugueses e chineses para homenagear o poeta. Estas celebrações incluíram encontros na Faculdade de Línguas Estrangeiras de Pequim, destacando a relevância de Camões na ligação cultural entre Portugal e a China LUISDECAMOES.PT .
No Brasil, a Universidade Federal de Santa Maria integrou-se nas comemorações com palestras e concursos alusivos à data, evidenciando a influência de Camões na literatura brasileira UFSM.BR .
Estas iniciativas refletem a abrangência das celebrações do IV Centenário da morte de Camões, sublinhando a sua importância contínua na cultura lusófona e mundial.