Difference between revisions of "Tóssan"
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− | Uma velha tinha um gato | + | Uma velha tinha um gato<br/ > |
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− | E não era gato, era gata. | + | E não era gato, era gata.<br/ > |
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− | A velha da gata | + | A velha da gata<br/ > |
− | de velha que era, | + | de velha que era,<br/ > |
− | sofria da telha ou da pinha | + | sofria da telha ou da pinha<br/ > |
− | e a gata da velha, de tão velha, | + | e a gata da velha, de tão velha,<br/ > |
− | já era velhinha. | + | já era velhinha.<br/ > |
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− | A velha, de velha, já andava de gatas | + | A velha, de velha, já andava de gatas<br/ > |
− | e a gata já andava de velhas. | + | e a gata já andava de velhas.<br/ > |
− | Quando a velha andava de gatas | + | Quando a velha andava de gatas<br/ > |
− | parecia a gata da velha, | + | parecia a gata da velha,<br/ > |
− | e como a velha dobrava a espinha | + | e como a velha dobrava a espinha<br/ > |
− | a gata queria comer a espinha da velha. | + | a gata queria comer a espinha da velha.<br/ > |
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− | Quando a gata chorava, | + | Quando a gata chorava, <br/ > |
− | a velha miava. | + | a velha miava.<br/ > |
− | Ficava sem se saber | + | Ficava sem se saber <br/ > |
− | qual era a gata ou qual era a velha | + | qual era a gata ou qual era a velha<br/ > |
− | que debaixo da cama vinha, | + | que debaixo da cama vinha,<br/ > |
− | em cima da cama estava, | + | em cima da cama estava,<br/ > |
− | debaixo da cama dormia, | + | debaixo da cama dormia,<br/ > |
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− | A velha tinha fôlego de gata! | + | A velha tinha fôlego de gata!<br/ > |
− | E junto à cabeceira | + | E junto à cabeceira<br/ > |
− | a gaita de foles estava. | + | a gaita de foles estava.<br/ > |
− | Quando a velha gaiteia | + | Quando a velha gaiteia<br/ > |
− | tocava na velha gaita, | + | tocava na velha gaita,<br/ > |
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− | por causa dos foles da gaita. | + | por causa dos foles da gaita.<br/ > |
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− | A velha que tinha gôta | + | A velha que tinha gôta<br/ > |
− | caiu no goto da gata | + | caiu no goto da gata<br/ > |
− | morrendo a gata de gôta, | + | morrendo a gata de gôta,<br/ > |
− | ficando a velha gótica | + | ficando a velha gótica <br/ > |
− | sem gôta e sem gata. | + | sem gôta e sem gata.<br/ > |
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− | *'''Biografia''' | + | *'''Biografia'''<br/ > |
'''Tóssan''' era o humorista total, o poeta do absurdo, o declamador de memória prodigiosa, o incrível conviva que reinava em jantares e festas, desfiando ininterruptamente histórias fantásticas que muitas vezes eram apenas episódios da sua vida real, o eterno apaixonado pela infância, que brindava as crianças que não teve com jogos desenhados e papéis recortados. '''Tóssan''' era o vulcão explosivo que contagiava tudo o que tocava. Foi assim no Teatro Lethes em Faro, no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, na Embaixada do Brasil, no Diário de Lisboa e na editora Terra Livre. Escrevia para a gaveta, em centenas de papéis rabiscados com ideias, esboços e poemas completos, de um nonsense e humor irresistíveis, a dar um sentido à vida, que Tóssan acreditava absurda. A célebre 'Ode ao Futebol', escrita em 1945, só veio a público em 1969, declamada no Zip Zip e impressa no jornal A Bola. '''Raúl Solnado e Mário Viegas''' apreciavam-no e vaticinavam glórias que '''Tóssan''' nunca quis cumprir. Na memória dos seus contemporâneos, avessa a registar datas e papéis, ficou para sempre o '''Tóssan''' absurdamente cómico e genialmente humano. Designer e ilustrador, foi tão bom como os melhores, sempre a favor dos ventos, mesclando nas páginas impressas as influências dos grandes artistas seus contemporâneos. Animalista exuberante, os seus gatos, rãs, macacos, girafas e elefantes, bicharada da sua predileção, compuseram um bestiário decorativo a que chamou 'Lógica Zoológica', e que generosamente espalhou pelo jornal O Bisnau e pelas casas de familiares e amigos. A sua lendária indisciplina impedia-o de riscar num único sentido mas, contrariando a inevitável decadência que os anos trazem, '''Tóssan''' foi apurando o estilo e traçou, nos últimos anos de vida, um legado exemplar na ilustração de livros para crianças, inseparável do seu amigo de sempre, o poeta Leonel Neves. No espólio que '''Tóssan e Manuela''' nos deixaram, encontramos o seu fascinante processo de trabalho. Os desenhos multiplicam-se por fotocópia ou decalque a grafite, com sucessivas e subtis alterações até à obra acabada. Afinal, o indisciplinado '''Tóssan''' era um perfecionista. Não há melhores palavras para definir o artista do que as proferidas pelo historiador e ensaísta brasileiro, embaixador Alberto da Costa e Silva: 'Não queria ser um grande artista, nem um grande ator, escritor ou pintor. Ele queria ser o '''Tóssan''' e o '''Tóssan''' ele foi plenamente.<br/ >'''Jorge Silva''', Comissário da exposição '''''TÓSSAN — A VIDA É ENGRAÇADA MAS EU LEVO-A A SÉRIO'''''<br/ >in:https://www.silvadesigners.com/tossan<br/ > | '''Tóssan''' era o humorista total, o poeta do absurdo, o declamador de memória prodigiosa, o incrível conviva que reinava em jantares e festas, desfiando ininterruptamente histórias fantásticas que muitas vezes eram apenas episódios da sua vida real, o eterno apaixonado pela infância, que brindava as crianças que não teve com jogos desenhados e papéis recortados. '''Tóssan''' era o vulcão explosivo que contagiava tudo o que tocava. Foi assim no Teatro Lethes em Faro, no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, na Embaixada do Brasil, no Diário de Lisboa e na editora Terra Livre. Escrevia para a gaveta, em centenas de papéis rabiscados com ideias, esboços e poemas completos, de um nonsense e humor irresistíveis, a dar um sentido à vida, que Tóssan acreditava absurda. A célebre 'Ode ao Futebol', escrita em 1945, só veio a público em 1969, declamada no Zip Zip e impressa no jornal A Bola. '''Raúl Solnado e Mário Viegas''' apreciavam-no e vaticinavam glórias que '''Tóssan''' nunca quis cumprir. Na memória dos seus contemporâneos, avessa a registar datas e papéis, ficou para sempre o '''Tóssan''' absurdamente cómico e genialmente humano. Designer e ilustrador, foi tão bom como os melhores, sempre a favor dos ventos, mesclando nas páginas impressas as influências dos grandes artistas seus contemporâneos. Animalista exuberante, os seus gatos, rãs, macacos, girafas e elefantes, bicharada da sua predileção, compuseram um bestiário decorativo a que chamou 'Lógica Zoológica', e que generosamente espalhou pelo jornal O Bisnau e pelas casas de familiares e amigos. A sua lendária indisciplina impedia-o de riscar num único sentido mas, contrariando a inevitável decadência que os anos trazem, '''Tóssan''' foi apurando o estilo e traçou, nos últimos anos de vida, um legado exemplar na ilustração de livros para crianças, inseparável do seu amigo de sempre, o poeta Leonel Neves. No espólio que '''Tóssan e Manuela''' nos deixaram, encontramos o seu fascinante processo de trabalho. Os desenhos multiplicam-se por fotocópia ou decalque a grafite, com sucessivas e subtis alterações até à obra acabada. Afinal, o indisciplinado '''Tóssan''' era um perfecionista. Não há melhores palavras para definir o artista do que as proferidas pelo historiador e ensaísta brasileiro, embaixador Alberto da Costa e Silva: 'Não queria ser um grande artista, nem um grande ator, escritor ou pintor. Ele queria ser o '''Tóssan''' e o '''Tóssan''' ele foi plenamente.<br/ >'''Jorge Silva''', Comissário da exposição '''''TÓSSAN — A VIDA É ENGRAÇADA MAS EU LEVO-A A SÉRIO'''''<br/ >in:https://www.silvadesigners.com/tossan<br/ > | ||
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Revision as of 15:27, 13 May 2021
António Fernando dos Santos, mais conhecido por Tóssan
Vila Real de Santo António, 1918 - Lisboa, 1991.
Pintor, ilustrador, caricaturista, cenógrafo, decorador, gráfico, poeta.
Foi o autor do logotipo da Universidade do Algarve.
Pertenceu, desde 1947, ao Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), onde foi cenógrafo e caracterizador.
A sua primeira obra como ilustrador foi a capa do livro «O Teatro dos Estudantes de Coimbra no Brasil».
Entre 1961 e 1964, orientou os trabalhos gráficos da Embaixada do Brasil em Lisboa, cuja Biblioteca Sala Brasil decorou.
Na imprensa, foi um dos criadores do suplemento juvenil do Diário de Lisboa e colaborador do jornal humorístico O Bisnau.
Foi o autor do cartão da tapeçaria do salão nobre da Procuradoria-Geral da República, em Lisboa.
O actor Mário Viegas, amigo de Tóssan, reuniu num documento, em 1992, poemas e textos de prosa inéditos para um espectáculo intitulado Tótó, que representou a solo, nesse ano.
in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Fernando_dos_Santos
A VELHA DA GATA E A GATA DA VELHA
Uma velha tinha um gato
e o gato tinha uma velha
mas o gato que a velha tinha
tinha a tinha que tinha a velha.
E não era gato, era gata.
A velha da gata
de velha que era,
sofria da telha ou da pinha
e a gata da velha, de tão velha,
já era velhinha.
A velha, de velha, já andava de gatas
e a gata já andava de velhas.
Quando a velha andava de gatas
parecia a gata da velha,
e como a velha dobrava a espinha
a gata queria comer a espinha da velha.
Tudo pela gata ter tinha
e a velha sofrer da pinha.
Quando a gata chorava,
a velha miava.
Ficava sem se saber
qual era a gata ou qual era a velha
que debaixo da cama vinha,
em cima da cama estava,
debaixo da cama dormia,
e por cima ressonava.
A velha tinha fôlego de gata!
E junto à cabeceira
a gaita de foles estava.
Quando a velha gaiteia
tocava na velha gaita,
chorava a gata da velha
por causa dos foles da gaita.
A velha que tinha gôta
caiu no goto da gata
morrendo a gata de gôta,
ficando a velha gótica
sem gôta e sem gata.
Mas como ainda tinha tinha
e sobria da velha telha,
juntou-se a tinha na pinha
e morreu careca a velha
in https://arquivo.pt/wayback/20190830113103/http://beebgondomar.blogspot.com/2013/11/tossan.html
- Biografia
Tóssan era o humorista total, o poeta do absurdo, o declamador de memória prodigiosa, o incrível conviva que reinava em jantares e festas, desfiando ininterruptamente histórias fantásticas que muitas vezes eram apenas episódios da sua vida real, o eterno apaixonado pela infância, que brindava as crianças que não teve com jogos desenhados e papéis recortados. Tóssan era o vulcão explosivo que contagiava tudo o que tocava. Foi assim no Teatro Lethes em Faro, no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, na Embaixada do Brasil, no Diário de Lisboa e na editora Terra Livre. Escrevia para a gaveta, em centenas de papéis rabiscados com ideias, esboços e poemas completos, de um nonsense e humor irresistíveis, a dar um sentido à vida, que Tóssan acreditava absurda. A célebre 'Ode ao Futebol', escrita em 1945, só veio a público em 1969, declamada no Zip Zip e impressa no jornal A Bola. Raúl Solnado e Mário Viegas apreciavam-no e vaticinavam glórias que Tóssan nunca quis cumprir. Na memória dos seus contemporâneos, avessa a registar datas e papéis, ficou para sempre o Tóssan absurdamente cómico e genialmente humano. Designer e ilustrador, foi tão bom como os melhores, sempre a favor dos ventos, mesclando nas páginas impressas as influências dos grandes artistas seus contemporâneos. Animalista exuberante, os seus gatos, rãs, macacos, girafas e elefantes, bicharada da sua predileção, compuseram um bestiário decorativo a que chamou 'Lógica Zoológica', e que generosamente espalhou pelo jornal O Bisnau e pelas casas de familiares e amigos. A sua lendária indisciplina impedia-o de riscar num único sentido mas, contrariando a inevitável decadência que os anos trazem, Tóssan foi apurando o estilo e traçou, nos últimos anos de vida, um legado exemplar na ilustração de livros para crianças, inseparável do seu amigo de sempre, o poeta Leonel Neves. No espólio que Tóssan e Manuela nos deixaram, encontramos o seu fascinante processo de trabalho. Os desenhos multiplicam-se por fotocópia ou decalque a grafite, com sucessivas e subtis alterações até à obra acabada. Afinal, o indisciplinado Tóssan era um perfecionista. Não há melhores palavras para definir o artista do que as proferidas pelo historiador e ensaísta brasileiro, embaixador Alberto da Costa e Silva: 'Não queria ser um grande artista, nem um grande ator, escritor ou pintor. Ele queria ser o Tóssan e o Tóssan ele foi plenamente.
Jorge Silva, Comissário da exposição TÓSSAN — A VIDA É ENGRAÇADA MAS EU LEVO-A A SÉRIO
in:https://www.silvadesigners.com/tossan
- Veja mais sobre Tóssan nos seguintes links:
- Texto sobre a vida e obra de Tóssan
- 2018 - Texto do Público sobre Tóssan e a sua obra
- 2019 - Notícia da Autarquia de Loulé no lançamento de dois livros inéditos de Tóssan nos Claustros do Convento Espírito Santo, em Loulé Lógica Zoológica fritos e desfrutos, animália, contos e descontos e Tóssan versos côncavos e conversos, selecionados a partir do espólio literário de centenas de papéis, rabiscados ou passados à máquina quase todos inéditos, e o Catálogo da Exposição “O Homem que só queria ser Tóssan
Veja mais sobre Tossan no Arquivo.pt
- 2005 - Texto de Luis Guerreiro sobre Tóssan
- 2016 -Encãotros e reencãotros Um divertido livro caído em esquecimento regressa às livrarias graças à editora Bruaá: Cão Pêndio, de Tóssan, é um pequeno tesouro felizmente saído do baú
- 2018 -Tóssan, o Magnífico Reitor Página sobre Tossan muito completa.
- 2004 - Recordação pessoal do Tóssan da autora do Blog Efémero.
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