Difference between revisions of "Miller, Henry - Livro Proibido"

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  Primeiro volume da trilogia Rosa-Crucificação, autobiografia ficcionada cuja escrita Henry Miller manteve ao longo de mais de uma década. Este título foi publicado em França em 1949 e durante anos circulou clandestinamente por grande parte do mundo, onde foi proibido por imoralidade. Sexus é com efeito uma história de risco, de provocação, uma prosa vibrante, plena de carne e espírito, um relato de aventuras sexuais e literárias que se estenderão de Brooklyn até à boémia Paris dos anos de 1930. Nas palavras de João Palma-Ferreira, prefaciador da edição portuguesa, estamos perante «uma obra-prima de todas as épocas». Um texto magistral de um autor que é um agitador de consciências, «um indisciplinador desejoso de que o homem se descubra finalmente, sem reticências e sem pactuações com o indiferentismo meramente formal».
 
  Primeiro volume da trilogia Rosa-Crucificação, autobiografia ficcionada cuja escrita Henry Miller manteve ao longo de mais de uma década. Este título foi publicado em França em 1949 e durante anos circulou clandestinamente por grande parte do mundo, onde foi proibido por imoralidade. Sexus é com efeito uma história de risco, de provocação, uma prosa vibrante, plena de carne e espírito, um relato de aventuras sexuais e literárias que se estenderão de Brooklyn até à boémia Paris dos anos de 1930. Nas palavras de João Palma-Ferreira, prefaciador da edição portuguesa, estamos perante «uma obra-prima de todas as épocas». Um texto magistral de um autor que é um agitador de consciências, «um indisciplinador desejoso de que o homem se descubra finalmente, sem reticências e sem pactuações com o indiferentismo meramente formal».
  
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Excerpt from Henry Miller‟s book Sexus … this excerpt
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is from “The Rosy Crucifixion” (1962, page 31)
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“But if your heart is breaking with joy—well, it‟s a bit boring, don‟t you know. Tears are easier to put up with than joy. Joy is destructive” it makes others uncomfortable. „Weep and you weep alone‟—what a lie that is! Weep and you will find a million crocodiles to weep with you. The world is forever weeping. The world is drenched in tears. Laughter, that‟s another thing. Laughter is momentary—it passes. But joy, joy is a kind of ecstatic bleeding, a disgraceful sort of supercontentment which overflows from every pore of your being. You can‟t even make people joyous just by being joyous yourself. Joy has to be generated by oneself: it is or it isn‟t. Joy is founded on something too profound to be understood and communicated. To be joyous is to be a madman in a world of sad ghosts”<br />
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(Henry Miller, 1962, page 31, Sexus).<br />
  
  

Revision as of 14:44, 14 March 2024

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  • Henry Miller (1891 - 1980)
Escritor americano. Ficou famoso por romper com os cânones literários, ao desenvolver um novo tipo de romance semiautobiográfico que misturava o estudo da personalidade, crítica social, reflexão filosófica, fluxo de consciência, linguagem explícita, sexo, associação livre surrealista e misticismo.
  • Livro proibido - Sexus
Primeiro volume da trilogia Rosa-Crucificação, autobiografia ficcionada cuja escrita Henry Miller manteve ao longo de mais de uma década. Este título foi publicado em França em 1949 e durante anos circulou clandestinamente por grande parte do mundo, onde foi proibido por imoralidade. Sexus é com efeito uma história de risco, de provocação, uma prosa vibrante, plena de carne e espírito, um relato de aventuras sexuais e literárias que se estenderão de Brooklyn até à boémia Paris dos anos de 1930. Nas palavras de João Palma-Ferreira, prefaciador da edição portuguesa, estamos perante «uma obra-prima de todas as épocas». Um texto magistral de um autor que é um agitador de consciências, «um indisciplinador desejoso de que o homem se descubra finalmente, sem reticências e sem pactuações com o indiferentismo meramente formal».

Excerpt from Henry Miller‟s book Sexus … this excerpt is from “The Rosy Crucifixion” (1962, page 31)

“But if your heart is breaking with joy—well, it‟s a bit boring, don‟t you know. Tears are easier to put up with than joy. Joy is destructive” it makes others uncomfortable. „Weep and you weep alone‟—what a lie that is! Weep and you will find a million crocodiles to weep with you. The world is forever weeping. The world is drenched in tears. Laughter, that‟s another thing. Laughter is momentary—it passes. But joy, joy is a kind of ecstatic bleeding, a disgraceful sort of supercontentment which overflows from every pore of your being. You can‟t even make people joyous just by being joyous yourself. Joy has to be generated by oneself: it is or it isn‟t. Joy is founded on something too profound to be understood and communicated. To be joyous is to be a madman in a world of sad ghosts”
(Henry Miller, 1962, page 31, Sexus).


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  • Livro proibido - Trópico de Cancer

Apesar de ter sido proibido em 1961 pelo Estado Novo, a verdade é que a obra de Henry Miller tem um longo historial de censura desde a sua primeira publicação, em Paris nos anos de 1930. Nos Estados Unidos e no Reino Unido, o livro também foi banido por ser considerado “pornográfico”, embora continuasse a ser distribuído em França e contrabandeado para outros países.


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