Difference between revisions of "Leal, João"
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− | "Mais do que uma barreira natural separatista, o Guadiana (que o sempre lembrado José Barão nos legou esse gesto tão prenhe de significado de percorrer desde o seu nascimento num aprazível local a 1700 metros na Lagoa da Ruidera, na província espanhola de | + | "Tão perto e tão distantes" in Jornal do Algarve |
− | Vem isto a propósito do desconhecimento existente entre os povos vizinhos e amigos, algarvios e andaluzes, por vezes unidos por secular laços familiares e tantos outros e que a Ponte Internacional, com tantos anos de atraso, veio concretizar no seu betão e na funcionalidade, desde o ano de 1992, a quando da Exposição Universal de Sevilha, na assinalada comemorações do V Centenário do Descobrimento das Américas.<br /> | + | |
+ | "Mais do que uma barreira natural separatista, o Guadiana (que o sempre lembrado José Barão nos legou esse gesto tão prenhe de significado de percorrer desde o seu nascimento num aprazível local a 1700 metros na Lagoa da Ruidera, na província espanhola de Alicante até à foz, na Terra Mãe da pombalina Vila Real de Santo António) tem que constituir, mormente nestes tempos de crise global, o “Rio Jordão” de uma cooperação multirregional e de lançamento de iniciativas e realizações que possam ter impacto à escala universal, como sucedeu nos séculos XV e XVI.<br /> | ||
+ | Vem isto a propósito do desconhecimento existente entre os povos vizinhos e amigos, algarvios e andaluzes, por vezes unidos por secular laços familiares e tantos outros e que a Ponte Internacional, com tantos anos de atraso, veio concretizar no seu betão e na funcionalidade, desde o ano de 1992, a quando da | ||
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No entanto, aproveitando esta última reunião anual, organizada pela nossa Associação, para partilharmos o convívio desta época festiva e de famílias, que é o Natal, resolvi escrever uma linhas, pedindo a vossa paciência para ouvir a sua leitura, prometendo desde já, que não serei longo.<br /> | No entanto, aproveitando esta última reunião anual, organizada pela nossa Associação, para partilharmos o convívio desta época festiva e de famílias, que é o Natal, resolvi escrever uma linhas, pedindo a vossa paciência para ouvir a sua leitura, prometendo desde já, que não serei longo.<br /> | ||
João Manjua Leal (ver foto na galeria), para a maioria dos costeletas o João Leal.<br /> | João Manjua Leal (ver foto na galeria), para a maioria dos costeletas o João Leal.<br /> | ||
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Para terminar, desejo a todos os presentes e respetivas famílias, umas Boas Festas e os votos de um frutuoso ano de 2017«<br /> | Para terminar, desejo a todos os presentes e respetivas famílias, umas Boas Festas e os votos de um frutuoso ano de 2017«<br /> | ||
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Roger<br /> | Roger<br /> |
Revision as of 15:39, 19 November 2020
- João Leal
Nasceu em Faro, em 1937
Professor
Fundador da RTA e assessor do Governo Civil
Jornalista ( Folha de Domingo, Jornal do Algarve...)
Colaborador no blogue "Os Costeletas"
- BIOGRAFIA
João Francisco Manjua Leal, decano dos jornalistas algarvios,professor e jornalista com fortes ligações ao turismo, cultura e desporto da nossa região. Sempre engrandeceu e continua a engrandecer o Algarve e o País, em todas as suas vertentes, no País e estrangeiro, com independência e isenção.
"Tão perto e tão distantes" in Jornal do Algarve
"Mais do que uma barreira natural separatista, o Guadiana (que o sempre lembrado José Barão nos legou esse gesto tão prenhe de significado de percorrer desde o seu nascimento num aprazível local a 1700 metros na Lagoa da Ruidera, na província espanhola de Alicante até à foz, na Terra Mãe da pombalina Vila Real de Santo António) tem que constituir, mormente nestes tempos de crise global, o “Rio Jordão” de uma cooperação multirregional e de lançamento de iniciativas e realizações que possam ter impacto à escala universal, como sucedeu nos séculos XV e XVI.
Vem isto a propósito do desconhecimento existente entre os povos vizinhos e amigos, algarvios e andaluzes, por vezes unidos por secular laços familiares e tantos outros e que a Ponte Internacional, com tantos anos de atraso, veio concretizar no seu betão e na funcionalidade, desde o ano de 1992, a quando da
Exposição Universal de Sevilha, na assinalada comemorações do V Centenário do Descobrimento das Américas.
- [https://smsjornaldoalgarve.blogspot.com/search?q=jo%C3%A3o+leal- No blogue smsjornaldoalgarve Carlos Albino,numa nota do artigo sobre os caminhos de ferro, afirma sobre João Leal:
"Flagrante abraço: Foi feita uma homenagem (16 de maio de 2014)a João Leal pelos seus anos de escrita. Por razões imperiosas não estive lá. Se lá tivesse estado, diria: “Aqui está um homem que raramente escreveu sobre si próprio, escreveu sempre sobre os outros, e, para ele, o Algarve não foi nem é um outro qualquer, é ele próprio entregando-se-lhe na escrita”. Tenho dito porque sou testemunha desse amor à terra."]
- BIBLIOGRAFIA
LEAL, João, 2000, Etnografias Portuguesas (1870-1970) Cultura e Identidade Nacional, Lisboa, Colecção Portugal de Perto, Publicações Dom Quixote.
- Artigos de João Leal na impressa sobre personalidades algarvias:
"PROJECTO JOÃO LEAL"
Proposta do Associado Costeleta Jorge Tavares, lida no almoço dos Costeletas no Natal 2016
Estimados, amigas e amigos Costeletas
»Não tenho vocação para oratórias muito desenvolvidas, tão pouco para improvisos.
No entanto, aproveitando esta última reunião anual, organizada pela nossa Associação, para partilharmos o convívio desta época festiva e de famílias, que é o Natal, resolvi escrever uma linhas, pedindo a vossa paciência para ouvir a sua leitura, prometendo desde já, que não serei longo.
João Manjua Leal (ver foto na galeria), para a maioria dos costeletas o João Leal.
Porque o João e os seus progenitores, “vivem” nas minhas lembranças, quando os aniversários se festejavam, ainda com um algarismo, é meu dever trazer a todos vós e à Associação, uma proposta.
São sobejamente conhecidos os seus dotes na escrita, como jornalista e não só.
Igualmente são do nosso conhecimento a sua facilidade oratória, pela clareza de pensamento pela forma como articula os assuntos.
Todavia, não será do conhecimento generalizado a imensa sabedoria do João, no que respeita à cidade de Faro, e à sua história recente.
O João é um profundo conhecedor da nossa cidade, nomeadamente no período que decorre dos finais da década de quarenta, até aos nossos dias: Os bairros, a toponímia, as instituições, a arquitetura, o comércio, a indústria, a pesca, a agricultura, as igrejas, os divertimentos, as coletividades, os eventos, as artes, o desporto, os bancos, etc...
Os seus conhecimentos transcendem estas lembranças, quando falamos das “gentes” de Faro. O João é uma memória viva da cidade. Conhecedor - atrevo-me a afirmar - da grande totalidade dos habitantes da cidade nos anos cinquenta e sessenta.
Das classes mais abastadas ao mais humilde cidadão o João é capaz de narrar factos, uns mais importantes que outros - naturalmente - mas todos enriquecedores da história da nossa cidade.
Não podemos, nem devemos perder este património.
A nossa Associação e todos nós individualmente, devemos pugnar para que a Vereação da Cultura do Município de Faro patrocine o João, para que possa deixar em livro, esta riqueza cultural sobre a nossa cidade.
Aos costeletas dirigentes da Associação e a todos os presentes direi que seria um excelente legado e um contributo valiosíssimo que deixaria aos futuros Costeletas, à cidade e à História.
Pela minha parte deixo desde já a minha incondicional disponibilidade para participar nas diligências necessárias para que este Projeto se possa tornar uma realidade.
Para terminar, desejo a todos os presentes e respetivas famílias, umas Boas Festas e os votos de um frutuoso ano de 2017«
NOTA DA REDACÇÃO: A proposta foi bem recebida pelos elementos da Direção que, depois dos festejos Natalícios, prometem fazer as diligências necessárias para avançar com o "Projecto João Leal" junto das Instâncias Municipais competentes.
Roger