Freire, Corina

Corina Freire
Silves 14/12/1897 – Lisboa, 1975.

Cantora lírica. Soprano. Pianista. Atriz. Compositora. Professora.

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Notas Biográficas

Nascida Corina Carlos Freire, filha ilegítima de João José Freire, farmacêutico e proprietário e de Bazília Nunes de Sousa, doméstica, cresceu no seio de uma família abastada, onde prevalecia o gosto pelas artes, o que lhe permitiu desenvolver, desde criança, a aprendizagem e o gosto pelo canto e pela música. Foi legitimada pelo casamento de seus pais, ocorrido a 19 de agosto de 1905, em Lisboa. Deixa o Algarve após um breve casamento e ruma a Lisboa, onde trabalhou como pianista e cantora na Valentim de Carvalho. Aluna do Mestre Viana da Mota. Solista da Orquestra Sinfónica Nacional. Dedicou-se à canção ligeira e estreia-se no teatro de revista em 1927, no Éden. Nos anos 30 trabalhou em Paris com o ator Maurice Chevalier. Compôs melodias de gosto popular e deu aulas a vários alunos, entre eles um jovem, seu sobrinho-neto, António Calvário, também cantor. Estreou no teatro de revista em 1927 com "Rosas de Portugal" de Silva Tavares, sendo a sua última aparição neste género em "O Mar também tem amantes" (1939). Foi a primeira portuguesa a trabalhar no Olympia de Paris e a cantar para o Príncipe de Gales, depois duque de Windsor. Efetuou temporadas em vários países, tendo em Paris integrado o espetáculo "Parade du Monde" ao lado de Maurice Chevalier. Depois de se retirar dos palcos, por volta de 1940, deu aulas particulares de canto, nomeadamente a um seu jovem parente, António Calvário, futura vedeta da música ligeira portuguesa.
In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Corina_Freire Segundo Maria das Dores J. Goes, num artigo sobre Corine Freire, apresentado no 10º Congresso do Algarve em 1999, refere que ela e os seus irmãos " Quando (...) ficaram aptos a tocar razoavelmente o Pai organizou com eles um conjunto "O Septimino Freire" que passou a abrilhantar festas de igreja, casamentos, saraus e espetáculos públicos, fazendo tournées" pelo Algarve..."