Difference between revisions of "Campinas, António Vicente"

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Vila Nova de Cacela, 1910 - Vila Real de Santo António, 1998<br/ >
 
Vila Nova de Cacela, 1910 - Vila Real de Santo António, 1998<br/ >
Militante do Partido Comunista Português, foi preso e obrigado ao exílio pelo regime do Estado Novo<br/ >
 
Poeta e prosador<br/ >
 
Começou a editar poesia em 1938, com o livro Aguarelas<br/ >
 
Especialmente famoso é o seu poema "Cantar Alentejano", em honra de Catarina Eufémia, musicado por José Afonso, no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.<br/ >
 
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*'''Breve biografia'''
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  Poeta. Romancista. Cronista. Jornalista. Resistente antifascista. Patrono da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António.<br/ >
  Figura cimeira do neo-realismo português foi autor de vastíssima obra traduzida em várias línguas, que percorre diversos géneros literários, desde a poesia ao romance, passando pelo conto, novela, diário, crónica e narrativa intimista.(...)<br/ >Perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos turtuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas. Tornou-se num emérito militante do Partido Comunista Português(...).<br/ >Em 1994,(...) a autarquia vilarealense prestou-lhe uma homenagem pública a que se associaram as principais entidades regionais.<br/ >José Carlos Vilhena Mesquita<br/ >in https://arquivo.pt/wayback/20001016001248/http://www.3arede.pt:80/ajea/stilus/index.html
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(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.)<br/ >
 
(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.)<br/ >
 
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*''Mas, em 1966 é a terra mártir e violentada do Vietname, é o povo mártir e corajoso e heróico do Vietnam que sofre uma guerra sem quartel. Uma guerra criminosa onde a colossal máquina destrutiva dos E.U.A. é lançada em peso contra um pequeno e ainda pouco desenvolvido país asiático. Um país cujo povo se defende com uma coragem inultrapassável. Um povo, cujo espírito de luta e de sacrifício merece a admiração de todos os povos do mundo. Um povo que tem demonstrado, e continua a demonstrar, ser digno da solidariedade universal!<br/ >Em ambas as guerras, a que é passada e a que é presente, o espírito selvático, a soldo de interesses monopolistas destruiu e destrói a vida na Terra e a vida no Homem. Onde se fala da Coreia, em 1952, pode substituir-se por Vietnam, em 1966. Os mesmos invasores, o mesmo poder desenfreado de louco gigante tentando amordaçar o indomável pigmeu.''<br/ >Os anos semearam na Humanidade novas esperanças, e novas conquistas científicas embandeiram a sabedoria humana, elevando-se a uma altura superior à dos deuses… mas ainda existe, numa parte da Humanidade, a semente do crime em lugar da flor da fraternidade. E é contra essa parte desonrosa da raça humana que este grito é lançado. Na forma de um poema? Com o calor de um canto? Sim. Na forma de um poema. Com o calor de um canto. Singelo canto, é certo. Mais firme e sincero. Quente e contagiante, de amor à Paz. Mas dedicado na luta pela manutenção da Paz. Mas simples e fraterno, como o simples gosto de viver.<br/ >E se devêssemos dizer algo mais na defesa da Paz, se fosse necessário reforçar o espírito deste poema, diria agora como sempre, e mais:<br/ >— A Paz é a «RAIZ DA HUMANIDADE»! A Paz é o perfume da existência! É a alegria de viver! É a alma forte da Humanidade!<br/ >Pela defesa da Paz, pelo triunfo da Paz, demos os nossos cantos. A nossa luta. O nosso amor. E, se for preciso, a nossa vida!<br/ >
 
[https://web.archive.org/web/20070313061453/http://www.noticiasdaamadora.com.pt/nad/artigodossaut.php?eaid=792&codaut=censura16&lng=pt - Texto publicado com os cortes de Censura a itálico.]<br/ >
 
  
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'''Notas Biográficas'''<br/ >
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Figura cimeira do neo-realismo português foi autor de vastíssima obra traduzida em várias línguas, que percorre diversos géneros literários, desde a poesia ao romance, passando pelo conto, novela, diário, crónica e narrativa intimista.(...) Começou a editar poesia em 1938, com o livro Aguarelas. Especialmente famoso é o seu(?) poema "Cantar Alentejano", em honra de Catarina Eufémia, musicado por José Afonso, no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.<br/ ><br/ >Perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos turtuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas. Militante do Partido Comunista Português, foi preso e obrigado ao exílio pelo regime do Estado Novo.
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Em 1994,(...) a autarquia vila-realense prestou-lhe uma homenagem pública a que se associaram as principais entidades regionais.<br/ >
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José Carlos Vilhena Mesquita<br/ >in https://arquivo.pt/wayback/20001016001248/http://www.3arede.pt:80/ajea/stilus/index.html
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*'''Bibliografia'''<br/ >
 
*'''Bibliografia'''<br/ >
 
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'''''Guardador de Estrelas''''', antologia, 1994<br/ >
 
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Alguns livros de '''Vicente Campinas'''<br/ >
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*Veja mais sobre António Vicente Campinas nos seguintes links:<br/ >
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[https://www.jornaltornado.pt/antonio-vicente-campinas/ - 2018 - Texto do ''Jornal O Tornado'' sobre a vida e a obra de Vicente Campinas.]<br/ > 
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[https://guadianadigital.sapo.pt/vicente-campinas-110-anos-do-nascimento/ - 2020 - Texto do ''Guadiana Digital'' sobre o 110º aniversário de '''Vicente Campinas'''.]<br />
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[https://aviagemdosargonautas.net/2012/04/19/poemas-sobre-o-alentejo-antonio-vicente-campinas/ - 2012 - Site onde se pode ler o poema de Vicente Campinas (?) sobre Catarina Eufémia e ouvi-lo na voz de José Afonso.]<br />
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*in [[File:Logo-arquivo-pt.png | link=https://arquivo.pt/ | https://arquivo.pt]]''':'''<br />
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[https://arquivo.pt/wayback/20001016001248/http://www.3arede.pt:80/ajea/stilus/index.html - 2001 -Texto de Vilhena Mesquita sobre o falecimento de '''Vicente Campinas''', publicado pela AJEA.]<br />
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[https://arquivo.pt/wayback/20040112104159/http://www.terravista.pt/nazare/7667/Jornal/actual/Geral/poesia.htm - 2004 - Notícia sobre O Clube Senior no Parque das Nações ter recebido uma embaixada de poetisas algarvias, onde um dos mais belos momentos  teve lugar quando Nídia Horta homenageou postumamente o poeta vilarealense '''António Vicente Campinas''' com a declamação dramatizada do poema "Dança das Conquilheiras," do livro "Antemanhã da Liberdade" da autoria daquele escritor.]<br />
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[https://arquivo.pt/wayback/20081021124928/http://eb23-vcaiz.edu.pt/acti_depart/csh/catarina_euf/catar_euf.pdf - 2008 - Texto sobre Catarina Eufémia onde se refere que o poema de '''Vicente Campinas'''(?) "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.]<br />
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[https://arquivo.pt/wayback/20091005043852/http://algarvebecre.blogspot.com/2009/09/vila-real-sa-com-nova-biblioteca.html - 2009 - Notícia sobre a conferência '''António Vicente Campinas: linhas de fronteira''' organizada pelo Centro de Estudos Linguísticos e Literários (CELL) da UAlg e pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António/Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela.]<br />
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[https://arquivo.pt/wayback/20091005043852/http://algarvebecre.blogspot.com/2009/09/vila-real-sa-com-nova-biblioteca.html - 2009 - Notícia sobre a inauguração da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António que recebeu o nome de '''António Vicente Campinas''', poeta e prosador algarvio]<br/ >
  
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[[Category:Autores]][[Category:Escritores]][[Category:Poetas]][[Category:Jornalistas]][[Category:Patronos]][[Category:Vila Real de Santo António]]
in [[File:Logo-arquivo-pt.png | link=https://arquivo.pt/ | https://arquivo.pt]]''':'''<br />
 
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[https://arquivo.pt/wayback/20001016001248/http://www.3arede.pt:80/ajea/stilus/index.html - 2001 -Texto de Vilhena Mesquita sobre o falecimento de '''Vicente Campinas''', publicado pela AJEA.]<br />
 
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[https://arquivo.pt/wayback/20040112104159/http://www.terravista.pt/nazare/7667/Jornal/actual/Geral/poesia.htm - 2004 - Notícia sobre O Clube Senior no Parque das Nações ter recebido uma embaixada de poetisas algarvias, onde um dos mais belos momentos  teve lugar quando Nídia Horta homenageou postumamente o poeta vilarealense '''António Vicente Campinas''' com a declaração dramatizada do poema "Dança das Conquilheiras," do livro "Antemanhã da Liberdade" da autoria daquele escritor.]<br />
 
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[https://arquivo.pt/wayback/20081021124928/http://eb23-vcaiz.edu.pt/acti_depart/csh/catarina_euf/catar_euf.pdf - 2008 - Texto sobre Catarina Eufémia onde se refere que o poema de '''Vicente Campinas''' "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.]<br />
 
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[https://arquivo.pt/wayback/20091005043852/http://algarvebecre.blogspot.com/2009/09/vila-real-sa-com-nova-biblioteca.html - 2009 - Notícia sobre a conferência '''António Vicente Campinas: linhas de fronteira''' organizada pelo Centro de Estudos Linguísticos e Literários (CELL) da UAlg e pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António/Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela.]<br />
 
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[https://arquivo.pt/wayback/20091005043852/http://algarvebecre.blogspot.com/2009/09/vila-real-sa-com-nova-biblioteca.html - 2009 - Notícia sobre a inauguração da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António que recebeu o nome de '''António Vicente Campinas''', poeta e prosador algarvio]
 

Latest revision as of 12:02, 12 May 2022

Antonio-Vicente-Campinas.jpg

António Vicente Campinas

Vila Nova de Cacela, 1910 - Vila Real de Santo António, 1998

Poeta. Romancista. Cronista. Jornalista. Resistente antifascista. Patrono da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António.


  • Cantar Alentejano


Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer

Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p´ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate as asas p´ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar

  • Manhã de Paz


Ai a manhã de Primavera
calma e sedosa de perfume e flor
— como qualquer primeiro amor
ornamentado de quimera
Haja o que houver e seja quando for
prometo sim! Prometo ter maneira
de semear rosas onde exista a dor!

In Raiz da Serenidade
(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.)

Notas Biográficas

Figura cimeira do neo-realismo português foi autor de vastíssima obra traduzida em várias línguas, que percorre diversos géneros literários, desde a poesia ao romance, passando pelo conto, novela, diário, crónica e narrativa intimista.(...) Começou a editar poesia em 1938, com o livro Aguarelas. Especialmente famoso é o seu(?) poema "Cantar Alentejano", em honra de Catarina Eufémia, musicado por José Afonso, no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.

Perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos turtuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas. Militante do Partido Comunista Português, foi preso e obrigado ao exílio pelo regime do Estado Novo. Em 1994,(...) a autarquia vila-realense prestou-lhe uma homenagem pública a que se associaram as principais entidades regionais.
José Carlos Vilhena Mesquita
in https://arquivo.pt/wayback/20001016001248/http://www.3arede.pt:80/ajea/stilus/index.html

  • Bibliografia


Aguarelas
O azul do sul é cor do sonho (narrativas)
Raiz da Serenidade (Poesia)
Fronteiriços 1952 (Romance)
Aguarelas (poesia), 1938
Recantos farenses (Livraria Campina), 1956
Lisboa, Outono (Livraria Ibérica), 1959
Preia-mar, poesias (Ed.do Autor), 1969
Reencontro, 1971
Escrita e combate – textos de escritos comunistas, 1976
Natais de exílio, 1978
Homens e cães (contos), 1979
Três dias de inferno, (Jornal do Algarve), 1980
Vigilância, camaradas (Jornal do Algarve), 1981
Gritos da fortaleza, (Jornal do Algarve), 1981
Putos ao deus-dará, 1982
Rio Esperança, Guadiana, meu amigo (Jornal do Algarve), 1983
Fronteira azul carregada de futuro (Ed.do Autor), 1984
O dia da árvore marcada (Nova Realidade), 1985
Fronteiriços (Nova Realidade), 1986
Ciladas de amor e raiva (Ed. do Autor), 1987
Segredo do meio do mar (Ed. do Autor), 1988
Mais putos ao deus-dará (Orion), 1988
O azul do sul é cor de sonho, narrativas, 1990
A dívida, os corvos e outros contos (em colaboração com Manuel da Conceição) 1992
Poemas em memória de Catarina Eufémia
Guardador de Estrelas, antologia, 1994

LivrosCampinas.pngVicenteCampinaslivro.jpg
Alguns livros de Vicente Campinas

  • Veja mais sobre António Vicente Campinas nos seguintes links:


- 2018 - Texto do Jornal O Tornado sobre a vida e a obra de Vicente Campinas.
- 2020 - Texto do Guadiana Digital sobre o 110º aniversário de Vicente Campinas.
- 2012 - Site onde se pode ler o poema de Vicente Campinas (?) sobre Catarina Eufémia e ouvi-lo na voz de José Afonso.

  • in https://arquivo.pt:


- 2001 -Texto de Vilhena Mesquita sobre o falecimento de Vicente Campinas, publicado pela AJEA.
- 2004 - Notícia sobre O Clube Senior no Parque das Nações ter recebido uma embaixada de poetisas algarvias, onde um dos mais belos momentos teve lugar quando Nídia Horta homenageou postumamente o poeta vilarealense António Vicente Campinas com a declamação dramatizada do poema "Dança das Conquilheiras," do livro "Antemanhã da Liberdade" da autoria daquele escritor.
- 2008 - Texto sobre Catarina Eufémia onde se refere que o poema de Vicente Campinas(?) "Cantar Alentejano" foi musicado por Zeca Afonso no álbum "Cantigas de Maio" editado no Natal de 1971.
- 2009 - Notícia sobre a conferência António Vicente Campinas: linhas de fronteira organizada pelo Centro de Estudos Linguísticos e Literários (CELL) da UAlg e pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António/Centro de Investigação e Informação do Património de Cacela.
- 2009 - Notícia sobre a inauguração da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António que recebeu o nome de António Vicente Campinas, poeta e prosador algarvio