Difference between revisions of "Brito, Ferradeira"

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Abílio '''Ferradeira de Brito'''
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Abílio '''Ferradeira de Brito'''<br />
  
Nasceu a 24 de Fevereiro de 1942, no lugar das Pontes de Marchil, freguesia do Montenegro, concelho de Faro.
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Nasceu a 24 de Fevereiro de 1942, no lugar das Pontes de Marchil, freguesia do Montenegro, concelho de Faro.<br />
Faleceu a 1 de Junho de 2021, em Faro.
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Faleceu a 1 de Junho de 2021, em Faro.<br />
Estudou no Liceu Nacional de Faro.
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Estudou no Liceu Nacional de Faro.<br />
Foi poeta, dramaturgo, encenador.
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Foi poeta, dramaturgo, encenador.<br />
Pertenceu à Tertúlia da Hélice com o poeta Tito Olívio
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Pertenceu à Tertúlia da Hélice com o poeta Tito Olívio<br />
Também presidiu à Comissão da Junta de Freguesia de S. Pedro de Faro.
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Também presidiu à Comissão da Junta de Freguesia de S. Pedro de Faro.<br />
Publicou  no «Jornal Escrito» e no «Nó Vital» fundados pela AJEA  
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Publicou  no «Jornal Escrito» e no «Nó Vital» fundados pela AJEA <br />
 
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  Publicou as suas primeiras poesias em 1953, no jornal «O Pintassilgo», órgão das escolas de aplicação anexas ao Magistério Primário de Faro, cujos redacção e edição era assegurada pelos alunos.
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  Publicou as suas primeiras poesias em 1953, no jornal «O Pintassilgo», órgão das escolas de aplicação anexas ao Magistério Primário de Faro, cujos redacção e edição era assegurada pelos alunos.<br />Na década de setenta, desenvolveu o gosto pelo teatro, promovendo nesse âmbito várias iniciativas, como encenador e director artístico, daí resultando a fundação do Grupo Cénico do Montenegro, do Grupo de Teatro Experimental do Patacão, e do Grupo de Teatro de Mar-e-Guerra, todos a operar em Faro. Para manter essa actividade cultural chegou mesmo a escrever em verso a peça «O Auto dos Lobos», inspirada no teatro vicentino, que levou à cena por todo o país. O sucesso e originalidade da peça mereceu a aprovação oficial do governo, sendo publicada, em 1976, pelo então designado Ministério da Educação e Investigação Científica.<br />Em face do seu prestável espírito de dedicação à causa pública, viria a ser escolhido para presidir à Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de S. Pedro, de Faro, desempenhando essas funções de forma honesta, responsável e competente. No âmbito associativo, fez parte durante vários anos dos corpos directivos do Clube Desportivo do Montenegro.<br />Apoiado e incentivado pelo poeta Tito Olívio – a quem os mais próximos chamam Mestre, na mais fiel tradição humanista – acolheu-se ao convívio da Tertúlia Hélice, onde pontificou não só pela sua assiduidade, como também pela sua produtiva contribuição poética.<br />
Na década de setenta, desenvolveu o gosto pelo teatro, promovendo nesse âmbito várias iniciativas, como encenador e director artístico, daí resultando a fundação do Grupo Cénico do Montenegro, do Grupo de Teatro Experimental do Patacão, e do Grupo de Teatro de Mar-e-Guerra, todos a operar em Faro. Para manter essa actividade cultural chegou mesmo a escrever em verso a peça «O Auto dos Lobos», inspirada no teatro vicentino, que levou à cena por todo o país. O sucesso e originalidade da peça mereceu a aprovação oficial do governo, sendo publicada, em 1976, pelo então designado Ministério da Educação e Investigação Científica.
 
Em face do seu prestável espírito de dedicação à causa pública, viria a ser escolhido para presidir à Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de S. Pedro, de Faro, desempenhando essas funções de forma honesta, responsável e competente. No âmbito associativo, fez parte durante vários anos dos corpos directivos do Clube Desportivo do Montenegro
 
Apoiado e incentivado pelo poeta Tito Olívio – a quem os mais próximos chamam Mestre, na mais fiel tradição humanista – acolheu-se ao convívio da Tertúlia Hélice, onde pontificou não só pela sua assiduidade, como também pela sua produtiva contribuição poética.
 
 
 
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Minha Voz, a voz do povo. (Quadras) 2000
 
  
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Os 20 livros  que foram todos publicados em 2009 e apresentados na Biblioteca Municipal de Faro em 12 de Agosto de 2009 pelo Professor José Carlos Vilhena Mesquita  
 
Tempos do meu tempohttps://promontoriodamemoria.blogspot.com/2009/08/20-livros-de-ferradeira-de-brito.html
 
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Pedaços de Vidas, (Sonetos)
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Canto Lírico (Sonetos)
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Alma, Coração e Mágoa (Quadras)
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Rosas do Meu Jardim (Quadras)
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Povo Meu Povo, (Quadras)
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Enquadrando a Vida, (Quadras)
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Rimas Musicais (Poesia)
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Poesia Desperta, (Poesia)
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Palavras Coloridas, (Poesia)
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Palavras Coloridas, (Poesia)AJEA<br />
  
Giestas e Rosmaninho, (Poesia)
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Giestas e Rosmaninho, (Poesia)AJEA<br />
  
O Milagre do Mar (Teatro)
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O Milagre do Mar (Teatro)AJEA<br />
  
Meu Canto Meu Pranto, (Poesia)
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Meu Canto Meu Pranto, (Poesia)AJEA<br />
  
Sabor a Terra, (Poesia)
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Sabor a Terra, (Poesia)AJEA<br />
  
O Poço, (Teatro)
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O Poço, (Teatro)AJEA<br />
  
O Boato, (Teatro)
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O Boato, (Teatro)AJEA<br />

Revision as of 12:24, 4 June 2021

Abílio Ferradeira de Brito

Nasceu a 24 de Fevereiro de 1942, no lugar das Pontes de Marchil, freguesia do Montenegro, concelho de Faro.
Faleceu a 1 de Junho de 2021, em Faro.
Estudou no Liceu Nacional de Faro.
Foi poeta, dramaturgo, encenador.
Pertenceu à Tertúlia da Hélice com o poeta Tito Olívio
Também presidiu à Comissão da Junta de Freguesia de S. Pedro de Faro.
Publicou no «Jornal Escrito» e no «Nó Vital» fundados pela AJEA

  • Biografia:


Publicou as suas primeiras poesias em 1953, no jornal «O Pintassilgo», órgão das escolas de aplicação anexas ao Magistério Primário de Faro, cujos redacção e edição era assegurada pelos alunos.
Na década de setenta, desenvolveu o gosto pelo teatro, promovendo nesse âmbito várias iniciativas, como encenador e director artístico, daí resultando a fundação do Grupo Cénico do Montenegro, do Grupo de Teatro Experimental do Patacão, e do Grupo de Teatro de Mar-e-Guerra, todos a operar em Faro. Para manter essa actividade cultural chegou mesmo a escrever em verso a peça «O Auto dos Lobos», inspirada no teatro vicentino, que levou à cena por todo o país. O sucesso e originalidade da peça mereceu a aprovação oficial do governo, sendo publicada, em 1976, pelo então designado Ministério da Educação e Investigação Científica.
Em face do seu prestável espírito de dedicação à causa pública, viria a ser escolhido para presidir à Comissão Administrativa da Junta de Freguesia de S. Pedro, de Faro, desempenhando essas funções de forma honesta, responsável e competente. No âmbito associativo, fez parte durante vários anos dos corpos directivos do Clube Desportivo do Montenegro.
Apoiado e incentivado pelo poeta Tito Olívio – a quem os mais próximos chamam Mestre, na mais fiel tradição humanista – acolheu-se ao convívio da Tertúlia Hélice, onde pontificou não só pela sua assiduidade, como também pela sua produtiva contribuição poética.
  • Bibliografia


Minha Voz, a voz do povo. (Quadras) 2000 AJEA

Os 20 livros que foram todos publicados em 2009 e apresentados na Biblioteca Municipal de Faro em 12 de Agosto de 2009 pelo Professor José Carlos Vilhena Mesquita Tempos do meu tempohttps://promontoriodamemoria.blogspot.com/2009/08/20-livros-de-ferradeira-de-brito.html


Tempos do meu tempo, (Sonetos)AJEA

O Brilho da Alma(Sonetos)AJEA

Vidas da Minha Vida (Sonetos)AJEA

Flores do Olimpo(Sonetos)AJEA

Desbravar do Sonho (Sonetos)AJEA

Pedaços de Vidas, (Sonetos)AJEA

Canto Lírico (Sonetos)AJEA

Alma, Coração e Mágoa (Quadras)AJEA

Rosas do Meu Jardim (Quadras)AJEA

Povo Meu Povo, (Quadras)AJEA

Enquadrando a Vida, (Quadras)AJEA

Rimas Musicais (Poesia)AJEA

Poesia Desperta, (Poesia)AJEA

Palavras Coloridas, (Poesia)AJEA

Giestas e Rosmaninho, (Poesia)AJEA

O Milagre do Mar (Teatro)AJEA

Meu Canto Meu Pranto, (Poesia)AJEA

Sabor a Terra, (Poesia)AJEA

O Poço, (Teatro)AJEA

O Boato, (Teatro)AJEA