Difference between revisions of "Brito, Casimiro de - Livro proibido"
Line 1: | Line 1: | ||
− | *Livro | + | [[File:Casimirodebrito.jpg|150px]] [[File:09-Brito, Casimiro de Brito - Vietname em nome da liberdade.jpg|184px]] |
+ | *Casimiro de Brito (1938 - ) | ||
+ | Poeta. Romancista. Contista. Ensaísta. É um dos mais ilustres e consagrados poetas portugueses da atualidade.Foi aluno na [[:Category:Agr. Tomás Cabreira, em Faro | Escola Industrial e Comercial de Faro nos anos 50 do Século XX.]] | ||
+ | |||
+ | *Livro Proibidoo - Vietname ... em Nome da Liberdade, Faro, 1967 - [[File:Ouvir-.png|18px|link=https://agr-tc.pt/25-de-Abril_50-Anos/CasimirodeBritoVietname-por-MiguelGuerreiroPAE2023.mp3]][https://agr-tc.pt/25-de-Abril_50-Anos/CasimirodeBritoVietname-por-MiguelGuerreiroPAE2023.mp3 Lido por Miguel G. - PAE3 2024.] | ||
Em nome da liberdade<br /> | Em nome da liberdade<br /> | ||
foi decretado pela grande nação:<br /> | foi decretado pela grande nação:<br /> |
Revision as of 20:53, 3 March 2024
- Casimiro de Brito (1938 - )
Poeta. Romancista. Contista. Ensaísta. É um dos mais ilustres e consagrados poetas portugueses da atualidade.Foi aluno na Escola Industrial e Comercial de Faro nos anos 50 do Século XX.
- Livro Proibidoo - Vietname ... em Nome da Liberdade, Faro, 1967 - Lido por Miguel G. - PAE3 2024.
Em nome da liberdade
foi decretado pela grande nação:
Esse pais não está maduro
para a paz.> E logo
foi o pais transformado
em campo de concentraçao
e lançada foi a guerra contra os que
resistiram
em buracos cavados na terra.
Em nome da liberdade
a guerra faz-se com bombas de napalme
e queimadas vivas são as pessoas,
o gado,
a vegetação
numa longa, inatacável
decomposição.
Em nome da liberdade
os jornalistas foram afastados
das zonas onde se travam as batalhas
e cometem atrocidades
contra o povo.
(Os jornalistas convertem a guerra
em coisa demasiado
espessa).
- Outros poemas de Casimiro de Brito - Livros na biblioteca da ESTC:
- Um Pouco Mais Lido por Beatriz L. do 12.º.
Esta manhã não lavei os olhos -
pensei em ti.
Se o teu ouvido se fechou à minha boca
poderei escrever ainda poemas de amor?
A arte de amar não me serve para nada.
Um fogo em luz transformado.
Subitamente, a sombra.
Há dias em que morro de amor.
Nos outros, de tão desamado,
morro um pouco mais.