Difference between revisions of "Barbosa, Maria Antonieta Júdice"

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'''Maria Antonieta Júdice Barbosa'''<br />
 
'''Maria Antonieta Júdice Barbosa'''<br />
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S. Bartolomeu de Messines - Silves, 14/11/1924 - Lisboa, 29/07/1960.
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Poetisa. Escritora. Jornalista. 
  
Nasceu em S. Bartolomeu de Messines, Silves 14-11-1924 e faleceu em Lisboa 29-7-1960.<br />
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'''Este Quê'''<br />
Estudou em Beja <br />
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<br />
Foi casada com o jornalista Francisco do Carmo Cota.<br />
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Isto não é sol!...<br />
Escreveu prosa e poesia e colaborou com jornais  e revistas de todo o país. <br />
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Não é luz!...<br />
Por diversas vezes concorreu a jogos florais, atingindo a sua produção poética um número superior a 4.000 títulos.<br />
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É qualquer coisa que se não traduz!...<br />
Preparava o seu primeiro livro intitulado «Poesias» quando faleceu, prematuramente, de parto, na maternidade Alfredo da Costa.
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<br />
No ano a seguir à sua morte, publica-se então o livro «A voz e o sonho» e foi colocado o painel em sua homenagem na fachada da sua antiga casa.<br />
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Isto não é sede!...<br />
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Não é secura!...<br />
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É qualquer coisa entre a indiferença<br />
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E a ternura!...<br />
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Isto não é fome!...<br />
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Não é necessidade de comida!...<br />
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É qualquer coisa indefinida<br />
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Que me consome!...<br />
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Isto não é anseio!...<br />
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Não é desejo!...<br />
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É qualquer coisa entre a indiferença<br />
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E o beijo!...<br />
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Isto não é poesia!...<br />
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Não é louvor!...<br />
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É qualquer coisa de suave maneira<br />
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Entre o sorriso e o choro!...<br />
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Isto não é espera!...<br />
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Não é saudade!...<br />
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É qualquer coisa entre a quimera<br />
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E a realidade!...<br />
  
[[File:AzulejoBarbosa2.jpg|299px]]<br />
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* '''Biografia'''<br />
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* '''Notas Biográficas'''
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'''Maria Antonieta Júdice Barbosa''' era descendente pelo lado materno da família '''Júdice'''. Os Júdices são uma família originária da Córsega que já existia no séc. XI. Este apelido entra em Portugal em 1707 ou 1709 com a chegada de Paulo André Júdice, de Génova, do qual são oriundos todos os Júdices portugueses. Em 1736 o seu filho José Júdice é nomeado Juiz de Fora e dos Órfãos de Silves, vindo a casar com Quitéria Marina Tavares em São Bartolomeu de Messines, radicando-se o casal na Mexilhoeira da Carregação. Os pais de Antonieta Júdice Barbosa chegam a Messines em 1924 a pedido de Manuel Remexido com o intuito de o ajudar a montar uma fábrica de moagens, dado que era um experiente empresário deste ramo. Faleceu precocemente de parto, aos 35 anos, tendo sido casada com o jornalista Francisco do Carmo Cota. Poetisa marcadamente ao Sul de onde canta os seus encantos, abraçando o mar e o campo que inspiram a sua poesia exteriorizando o seu mundo e através dela comunicando com o outro.<br />
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Teodomiro Neto escreve sobre esta algarvia "Só tive conhecimento dessa messinense em 1961, pela homenagem prestada em Messines, e pela placa comemorativa, na casa onde nascera, pela notícia que o semanário farense “O Algarve” publicara, nessa data, no esforço do viúvo, em dar a reconhecer o mérito da sua mulher poetisa, e na publicação póstuma, do livro de poemas: “A Voz e o Sonho”, 1961. Nesse ano de 1961, eu colaborava no citado semanário “O Algarve” onde tive ocasião em acompanhar, pela leitura, a homenagem prestada à poetisa do meu desconhecimento: Que tivera nascida na minha terra e completamente ignorada. A homenagem fora notada pela deslocação do então governador Civil. Baptista Coelho, a Messines, e descerrar a lápide comemorativa. Em 1999, esse Homem generoso e culto que ainda não tive ocasião de conhecer, o investigador João Vasco Reys, compilou os escritos de Maria Antonieta, numa segunda edição de “A Voz e o Sonho”. Pela leitura da biografia de Reys, tomei o conhecimento personificado de Maria Antonieta, uma poetisa em poesia acessível e transparente, que nascera na terra de São Bartolomeu de Messines, no dia 14 de Novembro de 1924. Por diversas vezes concorreu a jogos florais, atingindo a sua produção poética um número superior a 4.000 títulos. Preparava o seu primeiro livro intitulado «Poesias» quando faleceu, prematuramente, de parto. No ano a seguir à sua morte, publica-se então o livro «A voz e o sonho» e foi colocado o painel em sua homenagem na fachada da sua antiga casa. O seu nome também foi colocado numa rua em São Bartolomeu de Messines.<br />
  
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In:http://www.terraruiva.pt/2016/05/01/mulheres-da-minha-terra-11-mulheres-ausentes/ - Mulheres da Minha Terra ( 11) – Mulheres Ausentes Teodomiro Neto Maio 1, 2016 História & Património <br />
  
MARIA ANTONIETA JÚDICE BARBOSA nasceu em S. Bartolomeu de Messines, na rua João de Deus e viveu cerca de um ano na terra onde nasceu. Só tive conhecimento dessa messinense em 1961, pela homenagem prestada em Messines, e pela placa comemorativa, na casa onde nascera, pela notícia que o semanário farense “O Algarve” publicara, nessa data, no esforço do viúvo, em dar a reconhecer o mérito da sua mulher poetisa, e na publicação póstuma, do livro de poemas: “A Voz e o Sonho”, 1961.<br />Nesse ano de 1961, eu colaborava no citado semanário “O Algarve” onde tive ocasião em acompanhar, pela leitura, a homenagem prestada à poetisa do meu desconhecimento: Que tivera nascida na minha terra e completamente ignorada. A homenagem fora notada pela deslocação do então governador Civil. Baptista Coelho, a Messines, e descerrar a lápide comemorativa.<br />Em 1999, esse Homem generoso e culto que ainda não tive ocasião de conhecer, o investigador João Vasco Reys, compilou os escritos de Maria Antonieta, numa segunda edição de “A Voz e o Sonho”.<br />Pela leitura da biografia de Reys, tomei o conhecimento personificado de Maria Antonieta, uma poetisa em poesia acessível e transparente, que nascera na terra de São Bartolomeu de Messines, no dia 14 de Novembro de 1924.<br />In:http://www.terraruiva.pt/2016/05/01/mulheres-da-minha-terra-11-mulheres-ausentes/ - Mulheres da Minha Terra ( 11) – Mulheres Ausentes Teodomiro Neto Maio 1, 2016 História & Património <br />
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[[File:AzulejoBarbosa2.jpg|299px]]<br />
 
 
 
[[]]
 
 
Imóvel
 
A casa onde nasceu a poetisa Maria Antonieta Júdice Barbosa, hoje em estado de ruína, situa-se na zona antiga de São Bartolomeu de Messines, na rua que sai do terreiro fronteiro à fachada da Igreja Matriz. Apesar da sua pequena escala e de corresponder a um modelo de arquitetura vernácula de um só piso com cobertura de telhado de duas águas e beirado, a fachada principal do edifício virada à rua ostenta um interessante conjunto de vãos - duas portas e uma janela - em cantaria de calcário, com verga contracurvada e coroada por pequeno ornamento. De notar ainda a curiosa caixilharia de madeira pintada de verde que acompanha o desenho dos vãos, hoje em muito mau estado. As paredes caiadas a branco são animadas apenas pela tradicional faixa térrea pintada de vermelhão. Tendo em conta a tipologia dos vãos, considera-se que o imóvel terá sido erguido durante o século XIX.
 
Entre as duas portas encontra-se um pequeno painel de azulejos produzido na fábrica Santa Anna nos anos 60 do século XX. O painel corresponde a uma inscrição rodeada por moldura colorida com motivos florais onde se lê: NESTA CASA NASCEU AOS 14 DE NOVEM/BRO DE 1924, MARIA ANTONIETA JÚDI/CE BARBOSA, QUE FOI POETISA E AL/MA DE ELEIÇÃO./HOMENAGEM DA SUA TERRA ANTAL,/EM NOVEMBRO DE 1961.
 
 
 
[[http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14312938 - Descrição da casa de Maria Antonieta Júdice Barbosa  que foi classificada como Monumento de Interesse Municipal em 2010.]]
 
 
 
 
 
 
 
Sílvia Leite / DIDA / IGESPAR, I.P. /2009. Revisto por Maria Ramalho/DGPC/2016
 
 
 
Casa da Poetisa Júdice Barbosa
 
IPA.00035864http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=35864
 
Portugal, Faro, Silves, São Bartolomeu de Messines
 
 
Casa urbana, construída provavelmente no início do séc. 19, com planta retangular e modestas dimensões, com fachadas de um piso, a principal rematada em cornija de massa e rasgada por vãos de linguagem de inspiração tardo-barroca, com verga contracurva e moldura almofadada terminada em cornija e motivo concheado.
 
O painel de azulejos da fachada principal tem a inscrição: "NESTA CASA NASCEU AOS 14 DE NOVEM / BRO DE 1924, MARIA ANTONIETA JÚDI / CE BARBOSA, QUE FOI POETISA E AL / MA DE ELEIÇÃO./ HOMENAGEM DA SUA TERRA ANTAL, / EM NOVEMBRO DE 1961".
 
 
 
http://biblioteca.cm-sbras.pt/Opac/Pages/Search/Results.aspx?Database=10073_BMSBA&SearchText=AUT=%22Barbosa,%20Maria%20Antonieta%20J%C3%BAdice%20Nunes,%201924-1960%22
 
Título: A voz e o sonho... e outros escritos
 
Autor(es): Maria Antonieta Júdice Barbosa ; coordenação, organização, biografia, ensaio interpretativo, transcrição e selecção de inéditos de João Vasco Reys
 
Edição: 1.ª ed
 
Publicação: Silves : Câmara Municipal de Silves, 2008
 
Descrição física: 177, [5] p. : il. ; 24 cm
 
Notas: Edição comemorativa dos 75 anos do nascimento da poetisa
 
Assuntos: Barbosa, Maria Antonieta Júdice Nunes, 1924-1960--Biografia | Literatura Portuguesa--Algarve | Autores Algarvios--São Bartolomeu de Messines (Algarve) | Poesia
 
CDU: 821.134.3-1(469.61)
 
Veja também: Barbosa, Maria Antonieta Júdice Nunes, 1924-1960 | Reys, João Vasco, 1963-
 
Localização: FL/83 BAR (BMSBA) - 23123
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REIS, João Vasco
 
Maria Antonieta Júdice Nunes Barbosa : poetisa messinense (1924-1960) / João Vasco Reis
 
In: O Mirante : Boletim de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves. - N.º 15 (1999), p. 35-40
 
Autores algarvios / Biografias / Literatura portuguesa / Poesia / São Bartolomeu de Messines / Século XX
 
CDU: 929 BARBOSA, Maria Antonieta Júdice Nunes
 
Cota: P00318/DEP
 
 
 
Tipo de documento: Texto impresso
 
País de publicação: Portugal
 
 
 
Outro(s) autor(es): Barbosa, Maria Antonieta Júdice Nunes
 
 
 
 
 
Marcar
 
 
 
BARBOSA, Maria Antonieta Júdice
 
A voz e o sonho e outros escritos / Maria Antonieta Júdice Barbosa ; coord. João Vasco Reys. - Silves : Câmara Municipal, 1999. - 177 p.
 
2000$
 
Autores algarvios / Literatura portuguesa / Poesia
 
CDU: 821.134.3-1
 
Cota: DEP/821.134.3-1 BAR
 
 
 
Tipo de documento: Texto impresso
 
País de publicação: Portugal
 
 
 
Outro(s) autor(es): Reys, João Vasco, coord.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No ano seguinte à sua morte, foi colocada uma placa comemorativa na fachada da casa onde nasceu,[2] O seu nome também foi colocado numa rua em São Bartolomeu de Messines.[4]
 
 
 
Em 2008, foi publicada a obra A voz e o sonho... e outros escritos, na comemoração dos setenta e cinco anos do nascimento da poetisa, com coordenação de João Vasco Reys.[5] Esta obra foi apresentada pela Casa Museu João de Deus, em São Bartolomeu de Messines.[6]
 
 
 
ReferênciasNo príncipio era o Caos ...
 
Pretendo dar a conhecer um pouco de mim, da vila fantástica onde aportei e vivo há mais de vinte e cinco anos, do concelho que gosto e das instituições onde colaboro.
 
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SEGUNDA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2007
 
Os azulejos que pedem ajuda
 
Há dias assim, passo por este conjunto de azulejos, todos os dias a caminho do escritório, nunca me tinha chamado à atenção, mas desta vez reparei.
 
 
 
Para quem é daqui está na casa onde viveu a " Rosa Espanhola" grande companhia da hora do chã e dos mexericos na casa da Dona Aristótelina, mesmo, mesmo a seguir ao café Aliança do grande timoneiro da União Desportiva Messinense - " José Piasca ".
 
 
 
Está lá e desde 1961.
 
 
 
Está em risco de cair, não desaparecerá pois já eu e muitos antes de mim a fotografaram.
 
 
 
De qualquer forma alerto a autarquia na pessoa do senhor presidente da junta de freguesia de São Bartolomeu de Messines, para dentro do possível contactar as entidades responsáveis no sentido de tentarem retirar para lugar seguro o conjunto de azulejos ou outra solução qualquer, para isso há técnicos .
 
 
 
 
 
Aproveito para deixar aqui uma pequena biografia que saquei da net .
 
 
 
Natural de São Bartolomeu de Messines. Poetisa. Estudou em Beja e também aí casou com o jornalista Francisco do Carmo Cota. Iniciou a sua actividade de poetisa desde muito cedo, dando o seu contributo em inúmeros jornais e revistas. Por diversas vezes concorreu a jogos florais, atingindo a sua produção poética um número superior a 4.000 títulos. Preparava o seu primeiro livro intitulado «Poesias» quando faleceu, prematuramente, de parto, na maternidade Alfredo da Costa. No ano a seguir à sua morte, publica-se então o livro «A voz e o sonho».
 
 
 
 
 
 
 
   
 
   
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[[File:Casabarbosa.jpg|299px]]<br />
  
feito, revisto e publicado por, José Paulo de Sousa às 00:13
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A casa onde nasceu a poetisa<br />
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7 comentários:
 
De Tonyy a 16 de Abril de 2007 às 19:19
 
Isso é uma emergência mande lá os bombeiros e guarde-os no quartel até melhor solução! Agora veja lá não arranje outro museu!
 
responder a comentário | discussão
 
De Maria Gabriela Martins a 18 de Abril de 2007 às 00:13
 
e porque não? tem alguma coisa contra os museus?
 
pense bem antes de responder
 
responder a comentário | início da discussão | discussão
 
De Tonyy a 20 de Abril de 2007 às 16:38
 
"Isso é uma emergência mande lá os bombeiros e guarde-os no quartel até melhor solução! Agora veja lá se arranja outro museu!" corrigido.
 
responder a comentário | início da discussão
 
De Maria Gabriela Martins a 18 de Abril de 2007 às 00:11
 
começo por constactar a infelicidade do comentário que me antecede, mas, infelizmente, há gostos para tudo...
 
agora quanto ao teu post, deixa.me dizer.te algumas coisas que considero assaz pertinentes .
 
primeiro, lamento que tenhas retirado essa biografia da Net .se no percurso de tua casa para o escritório, ou vice.versa, tivesses passado pela Casa Museu João de Deus, eu teria imenso gosto em oferecer.te um exemplar da Maria Antonieta Júdice Barbosa, escrito pelo "nosso" ( ouso assim dizê.lo porque te considero como tal ) conterrâneo João Vasco Reys, lançado na Casa Museu há anos ,na presença de um das irmãs da poeta. um trabalho de investigação e pesquisa levado oa ínfimo pormenor, muito bem feito e com muito nível e qualidade .mais .nessa altura, ainda o senhor teu sogro era vivo - e se essa placa se encontra nessa casa, ao Sr. Vargas se deve - chamámos, repara, nessa altura, chamámos ,o teu sogro, o João Vasco e eu mesma, a atenção dos Autarcas presentes - Câmara e Junta de Freguesia - para a necessidade de restauro do prédio ... só que as prioridades foram outras. o Sr. teu sogro faleceu, os livros ficaram ,mas a casa encontra.se como se vê, porque talvez seja mais fácil deixá.la ruir ... não são só os azulejos que devem ser salvaguardados, meu Amigo. são as MEMÓRIAS. será que poderemos dar.nos ao luxo de perdê.las? deixo.te a quetão, bem mais pertinente ,em meu entender ,do que o "diz que disse" do comentário que me precede.
 
e se quiseres encabeçar um movimento de recuperação desse património ,conta comigo ,porque pelo menos o acervo documental da POETA encontra.se tratado e salvaguardado na Secção de Reservados da Casa Museu João de Deus... mas não chega, como sabes!
 
 
 
um abraço.
 
responder a comentário | discussão
 
De José Paulo de Sousa a 18 de Abril de 2007 às 08:07
 
minha boa amiga,
 
como sabes temos um percurso conjunto de anos e projectos. só me admiro como duas prsonagens tão diferentes começando no genero... ainda conseguem trabalhar juntos engendrar projectos ???!!!:)
 
Quanto ao resto, a tua casa Museu ao domingo está fechada :) o livrinho vou lá reclama-lo :) o resto de momento as minhas prioridades não são essas , alertei quem de direito e agora está na altura de começar a descançar ...
 
um beijinho.
 
ps quanto ao comentario do anónimo tony que queres que te diga :)
 
responder a comentário | início da discussão | discussão
 
De Maria Gabriela Martins a 19 de Abril de 2007 às 17:43
 
mas é ,precisamente ,essa divergência que nos faz trabalhar bem ( nisso somos muito semelhantes ) e ter tantos projectos juntos ( também aqui temos muito em comum ) .afinal as divergências são em género e número
 
 
 
o encerramento da Casa Museu João de Deus ( que já não de tua responsabilidade ) ao domingo ,não serve de desculpa .há outros dias e folgas na semana ... e quanto ao movimento ... é pena que seja uma das tuas prioridades .por todas as razões ,deveria sê.lo .pensa e fica bem
 
 
 
um abraço!
 
responder a comentário | início da discussão
 
De Ailéh a 20 de Abril de 2007 às 10:29
 
Abro apenas o véu da obra de Maria Antonieta Júdice Barbosa
 
 
 
SENTIR
 
 
 
Não estou só!
 
E que esteja ?...
 
Minha alma não deseja
 
companhia!...
 
Não estou triste!
 
E que esteja?
 
Minha alma não deseja
 
Alegria!...
 
Estou bem assim sozinha e triste!...
 
Nada quero ...
 
Nem ninguém...
 
Neste louco anseio
 
em que espero ...
 
Alguém!!!
 
 
 
Bom fim de semana .
 
https://caoscosmos.blogs.sapo.pt/32923.html?view=85915
 
 
 
de José Paulo de Sousa
 
 
 
“A Voz e o Sonho”, sobre a vida da poeta messinense Maria Antonieta Júdice Barbosa, da autoria de João Reys,
 
 
 
 
 
agosto 17, 2005
 
HOMENAGEM POR PRESTAR
 
http://cilpes.blogspot.com/2005/08/homenagem-por-prestar.html
 
A vila de Messines, para além dos motivos sócio-económico que se ouvem falar e do peso que estes assumem no seio do Concelho de Silves, é também conhecida por ser uma terra com bastante significado para a compreensão da cultura portuguesa, especialmente do século XIX. Nomes como o Remexido e João de Deus, são provenientes de Messines, tendo a vila continuado a “fornecer” mais elementos importantes para a Cultura Algarvia e nacional até aos dias de hoje. E é com alguma admiração que quando passo pela casa onde nasceu a poetisa Maria Antonieta Júdice Barbosa e vejo uma ruína com uma placa de azulejos a anunciar que foi naquele edifício que a poetisa nasceu. Acho que a melhor homenagem que se poderia prestar a esta pessoa seria repor o edifício a um aspecto condigno e não apenas a colocação de uma placa e “já está!”. As casas necessitam de manutenção para não caírem em ruína e esta não conhece qualquer tipo de intervenção há largos anos e qualquer dia desabará. Deste modo perder-se-á um dos elos de ligação entre a poetisa e a Vila de Messines ficando esta última em dívida, para sempre, com Maria Antonieta Júdice Barbosa.
 
Mais informações sobre a poetisa em: http://radix.cultalg.pt/visualizar.html?contexto=918&id=7463
 
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COMENTÁRIOS
 
 
 
Anónimo disse…
 
 
 
Foi nesta casa, de piso térreo, no n.º 13, da rua João de Deus, que nasceu a poetisa Maria Antonieta Júdice Barbosa em 14 de novembro de 1924.
 
Apesar de ter nascido em São Bartolomeu de Messines, Maria Antonieta Júdice Barbosa estudou e viveu grande parte da sua vida na cidade de Beja. Foi nessa mesma cidade que casou com o jornalista Francisco do Carmo Cota.
 
Em Lisboa veio a falecer, prematuramente, de parto, na maternidade Alfredo da Costa.
 
Desde muito cedo, começou a escrever para jornais e revistas. A sua produção poética ascendeu a um número superior a 4.000 poemas
 
Antes do parto, preparava o seu primeiro livro  "Poesias". No entanto, só um ano após a sua morte, foi publicado agora com o nome de "A voz e o sonho".
 
 
 
Pois é Marquito! Há tanta casa espalhada por este país, com mais ou menos história, a cair de podre, sem nenhum tratamento! Mas pq? perguntamo-nos variadas vezes, ora pq há tanta casa sem gente e tanta gente sem casa, ora porque nela se formaram portugueses bem conhecidos e contribuidores de uma identidade comum! Qts casas? Qts casas? Eu pergunto tb, como se pode construir Bem hoje, se n se dá o real valor ao q já está de pé?
 
quarta-feira, 17 agosto, 2005
 
 
 
al-Farrob disse…
 
Bem, ainda acredito que algum dia havemos de ser um país a sério :)
 
sexta-feira, 19 agosto, 2005
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Antonieta_J%C3%BAdice_Barbosa#cite_note-TerraRuiva-3
 
FL/83 BAR-2ºex (BMSBA) - 33189. - Oferta da Livraria Simões
 
FL/83 BAR-3ºex (BMSBA) - 39140. - Reservados do Fundo Local. Arrumado no Depósito.
 
http://biblioteca.cm-faro.pt/docbweb/plinkres.asp?Base=BMF&Form=ISBD&StartRec=0&RecPag=5&NewSearch=1&SearchTxt=%22AU%20BARBOSA%2C%20Maria%20Antonieta%20J%FAdice%22%20%2B%20%22AU%20BARBOSA%2C%20Maria%20Antonieta%20J%FAdice%24%22
 
 
 
https://viajaredescobrir.blogspot.com/2013/03/portugal-s-bartolomeu-de-messines-casa.html
 
Foi nesta casa, de piso térreo, no n.º 13, da rua João de Deus, que nasceu a poetisa Maria Antonieta Júdice Barbosa em 14 de novembro de 1924.
 
Apesar de ter nascido em São Bartolomeu de Messines, Maria Antonieta Júdice Barbosa estudou e viveu grande parte da sua vida na cidade de Beja. Foi nessa mesma cidade que casou com o jornalista Francisco do Carmo Cota.
 
Em Lisboa veio a falecer, prematuramente, de parto, na maternidade Alfredo da Costa.
 
Desde muito cedo, começou a escrever para jornais e revistas. A sua produção poética ascendeu a um número superior a 4.000 poemas
 
Antes do parto, preparava o seu primeiro livro  "Poesias". No entanto, só um ano após a sua morte, foi publicado agora com o nome de "A voz e o sonho".
 
 
 
 
 
SÁBADO, 18 DE ABRIL DE 2009
 
 
 
MESSINENSES NOTÁVEIS
 
http://arepublicano.blogspot.com/2009/04/
 
Numa louvável iniciativa da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu de Messines,com o apoio da Câmara Municipal de Silves, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Bartolomeu de Messines, Arquivo Municipal de Lagoa, Delegação Regional do Ministério da Cultura, jornal «barlavento» e Antena 1, deve estar a decorrer neste momento a inauguração da exposição Messinenses Notáveis e o lançamento do respectivo catálogo.
 
 
 
Esta exposição serve para assinalar dois acontecimentos importantes para esta freguesia algarvia conforme é referido AQUI.
 
Segundo o investigador Aurélio Nuno Cabrita, um dos responsáveis pela mostra, em 2009 comemoram-se então dois centenários: o da primeira edição da «Monografia de São Bartolomeu de Messines», da autoria de Ataíde de Oliveira, bem como o da inauguração do primeiro monumento, nesta vila, a João de Deus, filho ilustre desta terra.
 
 
 
«Por isso, lembrámo-nos de produzir esta exposição, que recorda 22 personalidades ilustres nascidas ou radicadas aqui, sete delas ainda vivas»: o médico António da Costa Contreiras, o historiador Teodomiro Cabrita Neto, o capitão de Abril Costa Martins, a primeira-dama Maria Cavaco Silva, os empresários Joaquim Manuel Cabrita Neto e Vitor Cabrita Neto e ainda Maria Emília Sousa, presidente da Câmara de Almada.
 
 
 
Os restantes Messinenses biografados nesta iniciativa foram:
 
- Joaquim Mendes Neutel (Visconde de Messines);
 
- João de Deus (poeta, autor da «Cartilha Maternal», agraciado com a Grã-Cruz de Santiago);
 
- António Vaz Mascarenhas (republicano, autarca);
 
- José do Espírito Santo Battaglia Ramos (Visconde de Messines);
 
- Joaquim Primo António (republicano, vereador);
 
- Maurício Serafim Monteiro (advogado, jornalista, autarca, regionalista);
 
- Joaquim Rita da Palma (advogado, presidente da Ordem dos Advogados no Algarve);
 
- António Neves Anacleto (advogado, jornalista, antifascista, deputado);
 
- Francisco Neto Cabrita (médico, autarca);
 
- José Correia Pires (antifascista);
 
- Teófilo Fontaínhas Neto (industrial);
 
- António Cabrita Mealha (ciclista);
 
- Maria Antonieta Júdice Barbosa (poetisa);
 
- Francisco Vargas Mogo (Comendador de Grande Mérito);
 
- José Francisco Viseu (antigo presidente da Câmara de Silves).
 
 
 
Uma iniciativa que o Almanaque Republicano não podia deixar de divulgar junto dos seus ledores e amigos.
 
 
 
A todos recomendamos uma visita à exposição estará patente até 20 de Junho, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00, e aos sábados e domingos das 10h30 às 18h00no edifício-sede da Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines.
 
 
 
Com os votos de grande sucesso para esta iniciativa.
 
  
A.A.B.M.
+
No link abaixo:<br />
Publicada por Almanaque Republicano à(s) 15:49 Sem comentários:  
+
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14312938 <br />
Enviar a mensagem por email
+
Pode ler-se a descrição da casa de Maria Antonieta Júdice Barbosa  que foi classificada como Monumento de Interesse Municipal em 2010.<br />
Dê a sua opinião!
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[https://caoscosmos.blogs.sapo.pt/32923.html?view=85915 - 2007 - Post sobre o estado degradado dos azulejos da casa de Maria Antonieta Júdice Barbosa]<br />
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*'''Bibliografia'''<br />
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'''''A voz e o sonho... e outros escritos''''' coordenação, organização, biografia, ensaio interpretativo, transcrição e selecção de inéditos de João Vasco Reys, Câmara Municipal de Silves, 2008<br />
Etiquetas: Exposição, Messinenses Notaveis
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[[File:antonieta1.jpg|112px]]<br />
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'''''Maria Antonieta Júdice Nunes Barbosa : poetisa messinense''''' (1924-1960) / João Vasco Reis<br />
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In: O Mirante : Boletim de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves. - N.º 15 (1999), p. 35-40<br />
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Autores algarvios / Biografias / Literatura portuguesa / Poesia / São Bartolomeu de Messines / Século XX<br />
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Links sobre Maria Antonieta Júdice Barbosa:<br />
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[http://cilpes.blogspot.com/2005/08/homenagem-por-prestar.html - 2005 - Homenagem por prestar a Mª Júdice Barbosa] <br />
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[http://arepublicano.blogspot.com/2009/04/ - 2009 - Notícia sobre a inauguração da exposição "Messinenses Notáveis" e o lançamento do respectivo catálogo.]<br />
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[https://viajaredescobrir.blogspot.com/2013/03/portugal-s-bartolomeu-de-messines-casa.html - 2013 - Post sobre a casa e a vida de Maria Antonieta Júdice Barbosa]<br />
  
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Maria Antonieta Júdice Barbosa
S. Bartolomeu de Messines - Silves, 14/11/1924 - Lisboa, 29/07/1960.

Poetisa. Escritora. Jornalista.  

Este Quê

Isto não é sol!...
Não é luz!...
É qualquer coisa que se não traduz!...

Isto não é sede!...
Não é secura!...
É qualquer coisa entre a indiferença
E a ternura!...

Isto não é fome!...
Não é necessidade de comida!...
É qualquer coisa indefinida
Que me consome!...

Isto não é anseio!...
Não é desejo!...
É qualquer coisa entre a indiferença
E o beijo!...

Isto não é poesia!...
Não é louvor!...
É qualquer coisa de suave maneira
Entre o sorriso e o choro!...

Isto não é espera!...
Não é saudade!...
É qualquer coisa entre a quimera
E a realidade!...


  • Notas Biográficas

Maria Antonieta Júdice Barbosa era descendente pelo lado materno da família Júdice. Os Júdices são uma família originária da Córsega que já existia no séc. XI. Este apelido entra em Portugal em 1707 ou 1709 com a chegada de Paulo André Júdice, de Génova, do qual são oriundos todos os Júdices portugueses. Em 1736 o seu filho José Júdice é nomeado Juiz de Fora e dos Órfãos de Silves, vindo a casar com Quitéria Marina Tavares em São Bartolomeu de Messines, radicando-se o casal na Mexilhoeira da Carregação. Os pais de Antonieta Júdice Barbosa chegam a Messines em 1924 a pedido de Manuel Remexido com o intuito de o ajudar a montar uma fábrica de moagens, dado que era um experiente empresário deste ramo. Faleceu precocemente de parto, aos 35 anos, tendo sido casada com o jornalista Francisco do Carmo Cota. Poetisa marcadamente ao Sul de onde canta os seus encantos, abraçando o mar e o campo que inspiram a sua poesia exteriorizando o seu mundo e através dela comunicando com o outro.

Teodomiro Neto escreve sobre esta algarvia "Só tive conhecimento dessa messinense em 1961, pela homenagem prestada em Messines, e pela placa comemorativa, na casa onde nascera, pela notícia que o semanário farense “O Algarve” publicara, nessa data, no esforço do viúvo, em dar a reconhecer o mérito da sua mulher poetisa, e na publicação póstuma, do livro de poemas: “A Voz e o Sonho”, 1961. Nesse ano de 1961, eu colaborava no citado semanário “O Algarve” onde tive ocasião em acompanhar, pela leitura, a homenagem prestada à poetisa do meu desconhecimento: Que tivera nascida na minha terra e completamente ignorada. A homenagem fora notada pela deslocação do então governador Civil. Baptista Coelho, a Messines, e descerrar a lápide comemorativa. Em 1999, esse Homem generoso e culto que ainda não tive ocasião de conhecer, o investigador João Vasco Reys, compilou os escritos de Maria Antonieta, numa segunda edição de “A Voz e o Sonho”. Pela leitura da biografia de Reys, tomei o conhecimento personificado de Maria Antonieta, uma poetisa em poesia acessível e transparente, que nascera na terra de São Bartolomeu de Messines, no dia 14 de Novembro de 1924. Por diversas vezes concorreu a jogos florais, atingindo a sua produção poética um número superior a 4.000 títulos. Preparava o seu primeiro livro intitulado «Poesias» quando faleceu, prematuramente, de parto. No ano a seguir à sua morte, publica-se então o livro «A voz e o sonho» e foi colocado o painel em sua homenagem na fachada da sua antiga casa. O seu nome também foi colocado numa rua em São Bartolomeu de Messines.

In:http://www.terraruiva.pt/2016/05/01/mulheres-da-minha-terra-11-mulheres-ausentes/ - Mulheres da Minha Terra ( 11) – Mulheres Ausentes Teodomiro Neto Maio 1, 2016 História & Património

AzulejoBarbosa2.jpg

Casabarbosa.jpg

A casa onde nasceu a poetisa

No link abaixo:
http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/14312938
Pode ler-se a descrição da casa de Maria Antonieta Júdice Barbosa que foi classificada como Monumento de Interesse Municipal em 2010.
- 2007 - Post sobre o estado degradado dos azulejos da casa de Maria Antonieta Júdice Barbosa

  • Bibliografia

A voz e o sonho... e outros escritos coordenação, organização, biografia, ensaio interpretativo, transcrição e selecção de inéditos de João Vasco Reys, Câmara Municipal de Silves, 2008
Antonieta1.jpg
Maria Antonieta Júdice Nunes Barbosa : poetisa messinense (1924-1960) / João Vasco Reis
In: O Mirante : Boletim de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural do Concelho de Silves. - N.º 15 (1999), p. 35-40
Autores algarvios / Biografias / Literatura portuguesa / Poesia / São Bartolomeu de Messines / Século XX

Links sobre Maria Antonieta Júdice Barbosa:

- 2005 - Homenagem por prestar a Mª Júdice Barbosa
- 2009 - Notícia sobre a inauguração da exposição "Messinenses Notáveis" e o lançamento do respectivo catálogo.
- 2013 - Post sobre a casa e a vida de Maria Antonieta Júdice Barbosa