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Reis, Ema Romero Santos Fonseca da Câmara
 
(1897-1968)
 
cantora, musicóloga
 
Ema Romero Santos Fonseca da Câmara Reis, que também usou o pseudónimo Vera Gharb, foi musicóloga e publicista. Publicou várias obras sobre música. Faro, 18.08.1897 - Lisboa, 24.08.1968.
 
  
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'''Ema''' Romero Santos Fonseca da Câmara '''Reis'''<br />
  
EMA Romero Santos Fonseca da Câmara REIS, Escritora e Musicóloga, nasceu em Faro, a 18-08-1897, e faleceu em Lisboa, a 24-08-1968. Era filha de António dos Santos Fonseca, militar, natural de Faro e de D. Marina Romero Santos Fonseca. Casou com o Professor, Escritor e Jornalista Luís da Câmara Reis. Fez estudos musicais com a Srª de Rangel Baptista e José Henrique dos Santos, e de Canto, com D. Eugénia Mantelli.
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Faro, 18.08.1897 - Lisboa, 24.08.1968.<br />
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Cantora, musicóloga e publicista que também usou o pseudónimo Vera Gharb.<br />
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Publicou várias obras sobre música.<br />
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Colaborou em : Imprensa Nova, Diário de Notícias, A Monarquia, Nacção Portuguesa, Música Contemporânea e Vida Mundial.<br />
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O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica), Faro, Seixal (Freguesia de Corroios e Fernão Ferro).<br />
  
Desde muito nova, deu a conhecer, aos portugueses, diversos Compositores nacionais e estrangeiros, muitos deles cujas obras, só por seu intermédio, foram ouvidas pela primeira vez no nosso País.
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*'''Biografia'''<br />
  
Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal, «a capella», único então existente, ao qual deu a sua colaboração os melhores nomes de artista portugueses.
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Escritora, promotora e musicóloga, Ema Romero Santos Fonseca da Câmara Reis nasceu em Faro, a 18 de agosto de 1897, e faleceu em Lisboa, a 24 de agosto de 1968. Era filha de António dos Santos Fonseca, militar, natural de Faro e de D. Marina Romero Santos Fonseca. Casou com o professor, escritor e jornalista Luís da Câmara Reis. Fez estudos musicais com a Senhora de Rangel Baptista e José Henrique dos Santos, e estudou Canto, com D. Eugénia Mantelli. Desde muito nova, deu a conhecer em estreia em Portugal compositores nacionais e estrangeiros.<br />Desde muito nova, deu a conhecer, aos portugueses, diversos Compositores nacionais e estrangeiros, muitos deles cujas obras, só por seu intermédio, foram ouvidas pela primeira vez no nosso País.<br />Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal, «a capella», único então existente, ao qual deu a sua colaboração os melhores nomes de artista portugueses.<br />Cultivou como amadora a arte vocal, tendo interpretado óperas de autores de renome como »Zanetto«, de Mascagni, e »Portrait de Manon«, de Massenet. Promoveu centenas de concertos de câmara, nos quais revelou um grande número de obras inéditas em Portugal. Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal »a capella«, único então existente no País, e divulgou o Lied.<br />In: https://www.musorbis.com/faro-e-os-seus-musicos/<br />
  
Cultivou como amadora a arte vocal, tendo interpretado óperas de autores de renome como »Zanetto«, de Mascagni, e »Portrait de Manon«, de Massenet. Promoveu centenas de concertos de câmara, nos quais revelou um grande número de obras inéditas em Portugal. Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal »a capella«, único então existente no País, e divulgou o Lied.
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*'''Bibliografia'''<br />
  
Colaborou em : Imprensa Nova, Diário de Notícias, A Monarquia, Nacção Portuguesa, Música Contemporânea e Vida Mundial.
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Testemunham a sua vasta actividade cultural mecenática os cinco volumes da “Divulgação Musical”.<br />
 
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Além de colaboração dispersa em publicações periódicas, <br />
Testemunham a sua vasta actividade cultural mecenática os cinco volumes da “Divulgação Musical”. Além de colaboração dispersa em publicações periódicas, deu ainda a lume: “Folhas Dispersas”, em 1923, “À Luz da Minha Alma”, em 1924, e “Arte do Canto”, em 1927.
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deu ainda a lume: “Folhas Dispersas”, em 1923,<br />
 
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“À Luz da Minha Alma”, em 1924, <br />
O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica), Faro, Seixal (Freguesia de Corroios e Fernão Ferro).
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e “Arte do Canto”, em 1927.<br />
  
 
Fonte: “Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX”, (de Glória Maria Marreiros, Edições Colibri, 1ª Edição, Dezembro de 2000, Pág. 431 e 432)
 
Fonte: “Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX”, (de Glória Maria Marreiros, Edições Colibri, 1ª Edição, Dezembro de 2000, Pág. 431 e 432)

Revision as of 15:29, 18 October 2021

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Ema Romero Santos Fonseca da Câmara Reis

Faro, 18.08.1897 - Lisboa, 24.08.1968.
Cantora, musicóloga e publicista que também usou o pseudónimo Vera Gharb.
Publicou várias obras sobre música.
Colaborou em : Imprensa Nova, Diário de Notícias, A Monarquia, Nacção Portuguesa, Música Contemporânea e Vida Mundial.
O seu nome faz parte da Toponímia de: Almada (Freguesia da Charneca de Caparica), Faro, Seixal (Freguesia de Corroios e Fernão Ferro).

  • Biografia
Escritora, promotora e musicóloga, Ema Romero Santos Fonseca da Câmara Reis nasceu em Faro, a 18 de agosto de 1897, e faleceu em Lisboa, a 24 de agosto de 1968. Era filha de António dos Santos Fonseca, militar, natural de Faro e de D. Marina Romero Santos Fonseca. Casou com o professor, escritor e jornalista Luís da Câmara Reis. Fez estudos musicais com a Senhora de Rangel Baptista e José Henrique dos Santos, e estudou Canto, com D. Eugénia Mantelli. Desde muito nova, deu a conhecer em estreia em Portugal compositores nacionais e estrangeiros.
Desde muito nova, deu a conhecer, aos portugueses, diversos Compositores nacionais e estrangeiros, muitos deles cujas obras, só por seu intermédio, foram ouvidas pela primeira vez no nosso País.
Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal, «a capella», único então existente, ao qual deu a sua colaboração os melhores nomes de artista portugueses.
Cultivou como amadora a arte vocal, tendo interpretado óperas de autores de renome como »Zanetto«, de Mascagni, e »Portrait de Manon«, de Massenet. Promoveu centenas de concertos de câmara, nos quais revelou um grande número de obras inéditas em Portugal. Organizou, a expensas suas, um grupo de polifonia vocal »a capella«, único então existente no País, e divulgou o Lied.
In: https://www.musorbis.com/faro-e-os-seus-musicos/
  • Bibliografia

Testemunham a sua vasta actividade cultural mecenática os cinco volumes da “Divulgação Musical”.
Além de colaboração dispersa em publicações periódicas,
deu ainda a lume: “Folhas Dispersas”, em 1923,
“À Luz da Minha Alma”, em 1924,
e “Arte do Canto”, em 1927.

Fonte: “Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX”, (de Glória Maria Marreiros, Edições Colibri, 1ª Edição, Dezembro de 2000, Pág. 431 e 432)

Fonte: “Dicionário de Mulheres Célebres, de Américo Lopes de Oliveira, Lello & Irmão Editores, Edição de 1981, Pág. 189”

Fonte: “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008, Pág. 444). https://ruascomhistoria.wordpress.com/2016/10/27/marido-e-mulher-na-toponimia-do-mesmo-municipio-18/

logo revista N.º 7 | [Janeiro de 1923]


Erik Satie e os seis Reis, Ema Romero Santos Fonseca da Câmara (1897-1968) http://ric.slhi.pt/Contemporanea/visualizador?id=20002.008&pag=46 Fechar analítico

Sumário Artigo sobre o compositor francês.

https://m.facebook.com/SeMaisSeMelhor/posts/824128431054314/?refsrc=deprecated&_rdr

Panorama musical Português - Uma entrevista com D. Emma da Câmara Reys sobre a sua actividade artística nos últimos anos Reis, Ema Romero Santos Fonseca da Câmara (1897-1968) (Autor Secundário) Entrevistada http://ric.slhi.pt/Seara_Nova/visualizador?id=09913.026.003&pag=21

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