Difference between revisions of "Pereira, António"

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'''António''' da Encarnação '''Pereira'''
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*'''António''' da Encarnação '''Pereira'''
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Armação de Pêra, 24/11/1914 - Lisboa, 27/03/1978.<br />
  
Armação de Pêra, a 24 de fevereiro de 1914- Lisboa, 1978.
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Poeta. Magistrado do Ministério Público. Conservador. Juiz. Foi aluno no [[:Category:Agr. João de Deus, em Faro | Liceu de Faro / Escola Secundária de João de Deus nos anos 20 / 30 do século XX.]]
Poeta.  
 
Foi Magistrado do Ministério Público, Conservador e Juiz.  
 
 
 
*'''A minha rua tem o mar ao fundo'''
 
  
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'''Sou algarvio'''<br />'''E a minha rua tem o mar ao fundo.'''<br />'''Joaquim Romero Magalhães''' foi distinguido em 2018 com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Algarve e, no [https://www.ualg.pt/sites/ualg.pt/files/gcp/eventos/discurso_romero-magalhaes.pdf discurso que então proferiu], recordou que o '''"Algarve''' tinha sido '''definido''' por um '''poeta''' de Armação de Pêra, '''António Pereira''', quando escreveu: '''Sou algarvio e a minha rua tem o mar ao fundo"'''.<br /><br />'''António Pereira''' têm também uma página no [https://wikialgarve.pt/autoresalgarvios/index.php/Pereira,_Ant%C3%B3nio_-_A_Minha_Rua_Tem_O_Mar_Ao_Fundo_-_JM '''Projeto "Magalhães e os Poetas Algarvios"''']<br />[[File:MagalhaesLeituras-Logo-estr.png|642px|link=https://wikialgarve.pt/autoresalgarvios/index.php/Pereira,_Ant%C3%B3nio_-_A_Minha_Rua_Tem_O_Mar_Ao_Fundo_-_JM]]
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*'''A Minha Rua Tem o Mar ao Fundo'''<br />
 
Sou algarvio<br />
 
Sou algarvio<br />
 
E a minha rua tem o mar ao fundo<br />
 
E a minha rua tem o mar ao fundo<br />
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Da outra banda do mar...<br />
 
Da outra banda do mar...<br />
 
Que me namora e me chama<br />
 
Que me namora e me chama<br />
Da outra banda do mundo<br />
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Da outra banda do mundo.<br />
E se eu abalasse mãe?<br />
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E se eu abalasse, Mãe?<br />
 
E se eu abalasse e nunca mais voltasse?<br />
 
E se eu abalasse e nunca mais voltasse?<br />
Choravas, sim, eu sei bem<br />
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Choravas, sim, eu sei bem...<br />
 
Posso não ser filho às vezes<br />
 
Posso não ser filho às vezes<br />
Mas tu és mãe, sempre, mãe!<br />
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Mas tu és Mãe, sempre mãe!<br />
Se não fosse a minha mãe,<br />
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(Se não fosse a minha mãe,<br />
 
Se não fossem os meus,<br />
 
Se não fossem os meus,<br />
 
Adeus aldeia, adeus praia,<br />
 
Adeus aldeia, adeus praia,<br />
Adeus gaivotas, adeus.<br />
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Adeus gaivotas, adeus.)<br />
E eu vou ficando, não chores<br />
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Aqui, nesta aldeia do Algarve onde nasci,<br />
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E eu vou ficando, não chores...<br />
Nesta rua que tem o mar ao fundo,<br />
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Onde nasceram meus pais,<br />
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E nasceram e morreram antepassados que não conheci;<br />
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Pode ver o poema '''A Minha Rua Tem o Mar ao Fundo''', na totalidade, [https://wikialgarve.pt/autoresalgarvios/index.php/Pereira,_Ant%C3%B3nio_-_A_Minha_Rua_tem_o_mar_ao_fundo_poema_completo clicando aqui] ou na imagem acima, que mostra as páginas 23 a 27 da 1ª edição de '''''Notícias do Mar, em 1963.'''''<br />
Aqui há um poder maior<br />
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<center>____________</center>
Que pode mais que aquela voz que me chama da outra banda do mar,<br />
 
Que me namora uma chama da outra banda do mundo.<br />
 
(...)<br />
 
in '''Mar''' de '''António Maria Pereira'''<br />
 
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*'''Biografia'''<br />
 
 
 
António da Encarnação Pereira nasceu em Armação de Pêra a 24 de Novembro de 1914 e faleceu em Lisboa a 27 de Março de 1978. Filho de pescadores, facto de que muito se orgulhava, fez na aldeia natal o ensino básico, frequentou o Liceu de Faro e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, mas a sua paixão era o mar.<br />Seguiu inicialmente a carreira da magistratura, chegando a juiz, porém, não realizado pessoalmente, optou pelo lugar de Conservador do Registo Civil em Silves, facto que lhe permitia viver em Armação de Pêra, em excelente moradia que fizera construir frente ao casino e ao mar.<br />O seu primeiro livro de versos, o “Poeta e a Morte”, publicou-o em 1936, ainda estudante liceal, pela morte trágica de um colega. Já então tinha colaboração em várias publicações, o “Jardim de Akadémus”, por exemplo, seguindo-se “Lápis de Cor” aparecido no ano seguinte, e a presença sempre destacada em numerosos Jogos Florais, com os 1ºs prémios nos da Emissora Nacional em 1943 e 1945.<br />Contudo o seu livro mais representativo, em que o poeta se apresenta na plena posse das suas líndimas qualidades, intitula-se “Notícias do Mar” dado à estampa em 1963.<br />A 27 de Março de 1978 desaparecia em Lisboa um dos mais ilustres filhos de Armação de Pêra, após longa e penosa doença, tendo o funeral sido realizado daquela cidade para o cemitério da sua terra natal.<br />In  https://www.terraruiva.pt/2020/04/23/memorias-recordar-o-poeta-armacenense-antonio-pereira/.Texto publicado na edição nº 85, de dezembro de 2007, da autoria de Aurélio Nuno Cabrita, sobre o poeta armacenense António Pereira.<br />
 
 
 
*'''Bibliografia'''<br />
 
 
-'''''O Poeta e a Morte''''' (1936),<br />
 
-'''''Lápis de Cor''''' (1937) <br />
 
-''''''Nossa Senhora das Ondas'''''' (1945, Prémio António Sardinha)<br />
 
-'''''Notícias do Mar''''' (1963) <br /
 
[[]]<br />
 
  
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*'''Notas Biográficas'''
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António da Encarnação Pereira nasceu em Armação de Pêra a 24 de Novembro de 1914 e faleceu em Lisboa a 27 de Março de 1978. Filho de pescadores, facto de que muito se orgulhava, fez na aldeia natal o ensino básico, frequentou o Liceu de Faro e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, mas a sua paixão era o mar. Seguiu inicialmente a carreira da magistratura, chegando a juiz, porém, não realizado pessoalmente, optou pelo lugar de Conservador do Registo Civil em Silves, facto que lhe permitia viver em Armação de Pêra, em excelente moradia que fizera construir frente ao casino e ao mar. O seu primeiro livro de versos, o “Poeta e a Morte”, publicou-o em 1936, ainda estudante liceal, pela morte trágica de um colega. Já então tinha colaboração em várias publicações, o “Jardim de Akadémus”, por exemplo, seguindo-se “Lápis de Cor” aparecido no ano seguinte, era presença sempre destacada em numerosos Jogos Florais, com os 1ºs prémios nos da Emissora Nacional em 1943 e 1945. Contudo o seu livro mais representativo, em que o poeta se apresenta na plena posse das suas lídimas qualidades, intitula-se “Notícias do Mar” dado à estampa em 1963. A 27 de Março de 1978 desaparecia em Lisboa um dos mais ilustres filhos de Armação de Pêra, após longa e penosa doença, tendo o funeral sido realizado daquela cidade para o cemitério da sua terra natal.<br />In  https://www.terraruiva.pt/2020/04/23/memorias-recordar-o-poeta-armacenense-antonio-pereira/.Texto publicado na edição nº 85, de dezembro de 2007, da autoria de Aurélio Nuno Cabrita.<br />
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*'''Bibliografia'''
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-'''''O Poeta e a Morte''''' ''(poema)'', 1936.<br />
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-'''''Lápis de Cor''''' ''(primeiros versos)'', 1937.<br />
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-'''''Trilogia''''', ''(poema, 1.º prémio E. N.)'', 1943.<br />
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-'''''Nossa Senhora das Ondas''''' ''(poema, prémio António Sardinha, 1945, concedido pela Ass. Académica do Porto em colaboração com o S.N.I)''<br />
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-'''''Mar do Algarve''''' ''(poema, 1.º prémio E. N.)'' 1947, poesia corrigida e integrada no livro ''Notícias do Mar'' com o título "A minha rua tem o mar ao fundo".<br />
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-'''''Notícias do Mar''''' ''(poesia)'', 1963.<br />
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[[File:CapaOPoetaeaMorte1936AntonioPereira.jpg|130px]] [[File:CapaLápis-de-côr1937AntonioPereira-Ilustrção-de-RobertoNobre.jpg|139px]] [[File:CapaNoticiasdoMar1963AntonioPereira.jpg|140px]] [[File:CapaNoticiasdoMar3edicaoAntonioPereira.jpg|136px]]<br />
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<center>____________</center><br />
 
*Pode saber mais sobre '''António Pereira''' nos seguintes links:<br />
 
*Pode saber mais sobre '''António Pereira''' nos seguintes links:<br />
 
-2015 [https://algarveinformativo.blogs.sapo.pt/poeta-antonio-pereira-nasceu-ha-100-50467 - Notícia de Daniel Pina sobre o centenário de António Pereira]<br />
 
-2015 [https://algarveinformativo.blogs.sapo.pt/poeta-antonio-pereira-nasceu-ha-100-50467 - Notícia de Daniel Pina sobre o centenário de António Pereira]<br />
 
-2015 [https://www.facebook.com/109795062375040/posts/890677024286836/ - Reportagem sobre as cerimónias comemorativas do centenário do poeta António pereira]<br />
 
-2015 [https://www.facebook.com/109795062375040/posts/890677024286836/ - Reportagem sobre as cerimónias comemorativas do centenário do poeta António pereira]<br />
-2020 [https://www.youtube.com/watch?v=Dpwiu1Uu3DM - 2 Dedos de Conversa - António da Encarnação Pereira (poeta Algarvio), por Fernando Reis Luís]
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-2020 [https://www.youtube.com/watch?v=Dpwiu1Uu3DM - 2 Dedos de Conversa - António da Encarnação Pereira (poeta Algarvio), por Fernando Reis Luís]<br />
-https://www.youtube.com/watch?v=sl040kXvXck -Poema da Saudade de Antonio Pereira. Por Santana
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[http://ric.slhi.pt/Sol_Nascente/visualizador/?id=20006.011&pag=14 -Página da revista Nascente Sol com uma breve notícia sobre o autor]<br />
- [http://ric.slhi.pt/Sol_Nascente/visualizador/?id=20006.011&pag=14 - Página da revista Nascente Sol com uma breve notícia sobre o autor]
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[https://www.facebook.com/municipiodesilves/videos/1698335550318467/ -Silves Entre 4 Paredes » Lado P » Paulo Moreira declama poesia de António Pereira]. (Paulo Moreira é ator, encenador e escritor. Trabalha regularmente com a ACTA (A Companhia de Teatro do Algarve). É referido como sendo um dos “casos de personalidades singulares que fazem parte da identidade teatral no Algarve” na obra “Meio século de teatro no Algarve”, da autoria de Ana Cristina Oliveira}<br />
-https://www.facebook.com/municipiodesilves/videos/1698335550318467/ -Silves Entre 4 Paredes » Lado P » Paulo Moreira (Paulo Moreira é ator, encenador e escritor. Trabalha regularmente com a ACTA (A Companhia de Teatro do Algarve). É referido como sendo um dos “casos de personalidades singulares que fazem parte da identidade teatral no Algarve” na obra “Meio século de teatro no Algarve”, da autoria de Ana Cristina Oliveira]declama poesia de António Pereira.
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[[Category:Autores]][[Category:Poetas]][[Category:Silves]][[Category:Faro]][[Category:Agr. João de Deus, em Faro]][[Category:Projeto Magalhães e os Poetas Algarvios]]
[[Category:Autores]][[Category:Poetas]][[Category:Silves]]
 

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Antoniopereira.jpgBenagil.jpg Poeta António Pereira.jpgAntonioPereira-por-SamoraBarros-LivroNoticiasDoMar-1edicao-pag5.jpg

  • António da Encarnação Pereira

Armação de Pêra, 24/11/1914 - Lisboa, 27/03/1978.

Poeta. Magistrado do Ministério Público. Conservador. Juiz. Foi aluno no  Liceu de Faro / Escola Secundária de João de Deus nos anos 20 / 30 do século XX.
Sou algarvio
E a minha rua tem o mar ao fundo.
Joaquim Romero Magalhães foi distinguido em 2018 com o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Algarve e, no discurso que então proferiu, recordou que o "Algarve tinha sido definido por um poeta de Armação de Pêra, António Pereira, quando escreveu: Sou algarvio e a minha rua tem o mar ao fundo".

António Pereira têm também uma página no Projeto "Magalhães e os Poetas Algarvios"
MagalhaesLeituras-Logo-estr.png


  • A Minha Rua Tem o Mar ao Fundo

Sou algarvio
E a minha rua tem o mar ao fundo
Sempre que passa aqui algum navio
Passam, aqui, navios de todo o mundo
Oiço a voz que me namora
Da outra banda do mar...
Que me namora e me chama
Da outra banda do mundo.

E se eu abalasse, Mãe?
E se eu abalasse e nunca mais voltasse?
Choravas, sim, eu sei bem...
Posso não ser filho às vezes
Mas tu és Mãe, sempre mãe!

(Se não fosse a minha mãe,
Se não fossem os meus,
Adeus aldeia, adeus praia,
Adeus gaivotas, adeus.)

E eu vou ficando, não chores...

AMinhaRuaTemOMarAoFundo.jpg
Pode ver o poema A Minha Rua Tem o Mar ao Fundo, na totalidade, clicando aqui ou na imagem acima, que mostra as páginas 23 a 27 da 1ª edição de Notícias do Mar, em 1963.

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  • Notas Biográficas

António da Encarnação Pereira nasceu em Armação de Pêra a 24 de Novembro de 1914 e faleceu em Lisboa a 27 de Março de 1978. Filho de pescadores, facto de que muito se orgulhava, fez na aldeia natal o ensino básico, frequentou o Liceu de Faro e licenciou-se em Direito na Universidade de Lisboa, mas a sua paixão era o mar. Seguiu inicialmente a carreira da magistratura, chegando a juiz, porém, não realizado pessoalmente, optou pelo lugar de Conservador do Registo Civil em Silves, facto que lhe permitia viver em Armação de Pêra, em excelente moradia que fizera construir frente ao casino e ao mar. O seu primeiro livro de versos, o “Poeta e a Morte”, publicou-o em 1936, ainda estudante liceal, pela morte trágica de um colega. Já então tinha colaboração em várias publicações, o “Jardim de Akadémus”, por exemplo, seguindo-se “Lápis de Cor” aparecido no ano seguinte, era presença sempre destacada em numerosos Jogos Florais, com os 1ºs prémios nos da Emissora Nacional em 1943 e 1945. Contudo o seu livro mais representativo, em que o poeta se apresenta na plena posse das suas lídimas qualidades, intitula-se “Notícias do Mar” dado à estampa em 1963. A 27 de Março de 1978 desaparecia em Lisboa um dos mais ilustres filhos de Armação de Pêra, após longa e penosa doença, tendo o funeral sido realizado daquela cidade para o cemitério da sua terra natal.
In https://www.terraruiva.pt/2020/04/23/memorias-recordar-o-poeta-armacenense-antonio-pereira/.Texto publicado na edição nº 85, de dezembro de 2007, da autoria de Aurélio Nuno Cabrita.

____________
  • Bibliografia

-O Poeta e a Morte (poema), 1936.
-Lápis de Cor (primeiros versos), 1937.
-Trilogia, (poema, 1.º prémio E. N.), 1943.
-Nossa Senhora das Ondas (poema, prémio António Sardinha, 1945, concedido pela Ass. Académica do Porto em colaboração com o S.N.I)
-Mar do Algarve (poema, 1.º prémio E. N.) 1947, poesia corrigida e integrada no livro Notícias do Mar com o título "A minha rua tem o mar ao fundo".
-Notícias do Mar (poesia), 1963.
CapaOPoetaeaMorte1936AntonioPereira.jpg CapaLápis-de-côr1937AntonioPereira-Ilustrção-de-RobertoNobre.jpg CapaNoticiasdoMar1963AntonioPereira.jpg CapaNoticiasdoMar3edicaoAntonioPereira.jpg

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  • Pode saber mais sobre António Pereira nos seguintes links:

-2015 - Notícia de Daniel Pina sobre o centenário de António Pereira
-2015 - Reportagem sobre as cerimónias comemorativas do centenário do poeta António pereira
-2020 - 2 Dedos de Conversa - António da Encarnação Pereira (poeta Algarvio), por Fernando Reis Luís
-Página da revista Nascente Sol com uma breve notícia sobre o autor
-Silves Entre 4 Paredes » Lado P » Paulo Moreira declama poesia de António Pereira. (Paulo Moreira é ator, encenador e escritor. Trabalha regularmente com a ACTA (A Companhia de Teatro do Algarve). É referido como sendo um dos “casos de personalidades singulares que fazem parte da identidade teatral no Algarve” na obra “Meio século de teatro no Algarve”, da autoria de Ana Cristina Oliveira}