Difference between revisions of "Brito, Casimiro de"
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Latest revision as of 20:52, 17 May 2024
- Casimiro de Brito (1938 - 2024)
Poeta, romancista, contista e ensaísta. É um dos mais ilustres e consagrados poetas portugueses da atualidade. Foi aluno na Escola Industrial e Comercial de Faro / Agr. Tomás Cabreia, nos anos 50 do Século XX.
"Ao longe inconfortável
Meu barco imaginário
Transformado em chamas e espuma
Colabora na dança do poente.
Entre palácios fantásticos
Monstros e deuses ferozes
Meus dedos arredondados
Nas saliências da cor.
E do sangue poentino
Em espasmos de ouro e cristal
Serpentes enroscando o mundo
E nascendo flores luminosas
Nos seus ventres gasificados.
Barcos e catedrais em chamas
Virgens poetas e prostitutas de mãos dadas
Circundando a diamantina fogueira do poente
Onde meus dedos arredondados
Acariciam as saliências da cor."
in Poemas da Solidão Imperfeita (1955 - 1957), pág. 42, 1958.
- Um Pouco Mais Lido pela antiga aluna Beatriz L. do 12.º.
Esta manhã não lavei os olhos -
pensei em ti.
Se o teu ouvido se fechou à minha boca
poderei escrever ainda poemas de amor?
A arte de amar não me serve para nada.
Um fogo em luz transformado.
Subitamente, a sombra.
Há dias em que morro de amor.
Nos outros, de tão desamado,
morro um pouco mais.
Os seguintes poemas (em imagem) são do livro Poemas da Solidão Imperfeita publicado em 1958, mas escrito antes, teria Casimiro menos de 20 anos. As leituras áudio são também de jovens com menos de 20 anos, na altura alunos da Tomás Cabreira, e foram realizadas como parte de uma trabalho de uma turma do 12.º ano, em 2017/2018.
O Meu Canto lido por Beatriz e Vasile. A Gaiola do Canário lido por Nat.
Noite Por Ti Despida lido por Beatriz e Matilde. Poeta Como Tu Irmão lido por Ema.]
Vida Sempre lido por Catarina. Amanhã lido por Ang.
Insinuação excerto lido por Joana. O Navio da Vida lido por Casc. e Inês.
A Raul de Carvalho
Quando os vermes passam pela rua
simplesmente como as chagas repetidas
planto minhas mãos nesta carne agonizante
e procuro vermes e chagas e ruas
desejando encontrar outras mãos apenas.
Caminhante segue ! A minha mágoa
não sei onde está, se na carne se no espírito!!
Ah ! Como dói sentir o bafo viril do sol
e não puder acariciá-lo
junto ao meu peito ardente e nu de marinheiro pelo
sangue ...
É sômente quando volto para o mar
e nele mergulho meus olhos cansados de olhar,
ansioso por mais olhar,
é,"sômente então, que no caminho descubro
mais do que pedras impenetráveis
_ descubro as lágrimas de um mar imenso
que não chorei ainda
completamente
in Poemas da Solidão Imperfeita (1955 - 1957), pág. 41, 1958
- Postal para mim
apetece-me comprar
todos os postais
que há nos correios
e a todos os homens
do mundo escrever
em letras de sangue
estas palavras
quotidianas :
odeiem-se
odeiem-se
odeiem-se
talvez então
os homens do mundo
postais na mão
cheias de sangue
se amem
se amem
se amem
in Poemas da Solidão Imperfeita (1955 - 1957), pág. 52, 1958
Frente ao mar
meu peito ardente e nu de marinheiro pelo sangue.
Nas veias o fervilhar feliz
de um milhão de ondas devastadoras.
Nos meus olhos libertos e saudosos
espelhando a minha dor imensa
o abraço líquido que me une a ti
ó MAR
pagão de olhar luminoso e belo.
Recebe ó MAR
este ribeiro de sofrimento que para ti corre
e contigo se confunde
ó MAR que eu amo
e a quem me ligo
pelo drama de não ser só teu ...
in Poemas da Solidão Imperfeita (1955-1957), página 13, 1958
- Notas Biográficas
Casimiro de Brito é um dos mais ilustres e consagrados poetas portugueses da atualidade. Tem dezenas de (+ de 56) livros publicados, traduzidos em 26 idiomas. Viveu a sua infância na região algarvia, completando o Curso Geral do Comércio, na Escola Industrial e Comercial de Faro.
O poeta não foi só protagonista e testemunha das transformações socioeconómicas que se operavam na província, foi igualmente produtor, criador e
promotor de um ambiente cultural muito particular que se vivia em Faro, sobretudo a partir da década de 40 com a publicação da revista Afinidades: revista de cultura luso-francesa, dirigida por Francisco Fernandes Lopes. Destacou-se como jovem poeta e pela sua capacidade de iniciativa, aliando o sonho à acção.
Segundo Hélder F. Raimundo, os seus primeiros textos terão sido publicados na página literária «Prisma de Cristal» (16/10/1956-15/02/1959) do jornal A Voz de Loulé, fundada pelo próprio. Pelos mesmos anos, colaborava também na página literária «Arraial», do jornal Correio do Sul. Em ambas publicou poemas, traduziu poetas, escreveu sobre poesia, arte, cinema, filosofia, divulgou outros poetas novos como ele, entrou em polémicas, mergulhou na vida literária coeva.
O ano de 1958 foi o seu ano de estreia sob a forma de livro: Poemas da Solidão Imperfeita. Saiu do prelo da Tipografia Cácima em 1957, em capa preta, com as letras a branco. Consciente de que havia um longo caminho a trilhar, sentiu a necessidade de se aproximar daquele que, apesar de pouco mais velho, era já ao tempo considerado como O Poeta: António Ramos Rosa.
Em 1958, António Ramos Rosa, após alguns problemas políticos em Lisboa, regressou à província (como muitos outros), à terra-mãe, e começou a dar explicações de francês como forma de sustento. Casimiro procurou-o e inscreveu-se nas explicações. Da «primeira aula» nasceu a relação entre dois poetas que havia de ser duradoura. Pouco depois, Casimiro propôs a António Ramos Rosa a edição dos seus poemas numa coletânea, até aí apenas
publicados em jornais e revistas.
O Poeta aceitou e Casimiro estreou-se como diretor de coleções de poesia, publicando, como n.º 1 da coleção «A Palavra», o primeiro livro de António Ramos Rosa, O Grito Claro, saído também dos prelos da Cácima em 1958, e inteiramente custeado por Casimiro de Brito. Pouco depois, resultado da conjugação da vontade juvenil de um e da sabedoria do outro, surgem no mesmo ano os Cadernos do Meio-Dia, Antologia de Poesia, Crítica e Ensaio que se publicaram entre Abril de 1958 e Fevereiro de 1960, com coordenação de António Ramos Rosa, Casimiro de Brito, Fernando Moreira Ferreira e Hernâni Lencastre.
Não obstante a menção «publicação não periódica», a censura apreendeu o quarto número, saindo o quinto e último número um ano depois, em Fevereiro de 1960. Este último foi enriquecido pela participação do pintor Manuel Baptista que ilustroua capa, até aí sempre modesta do ponto de vista gráfico.
CAsimiro de Brito esteve ligado ao movimento "Poesia 61", um dos mais importantes da poesia portuguesa do século XX. Já publicou dezenas de títulos e ganhou vários prémios literários, entre eles o Prémio Internacional Versilia, de Viareggio, para a "Melhor obra completa de poesia", pela sua Ode & Ceia (1985). Tem traduzido poesia de várias línguas, sobretudo do japonês e foi traduzido para albanês, galego, espanhol, catalão, italiano, francês, corso, inglês, alemão, flamengo, holandês, sueco, polaco, esloveno, servo-croata, grego, romeno, búlgaro, húngaro, russo, árabe, hebreu, chinês e japonês. Em 2006, foi nomeado Embaixador Mundial da Paz, no âmbito da Embaixada Mundial da Paz, sediada em Genebra".
Excerto da biografia publicada por Casimiro de Brito e que pode ver na íntegra na página salvaguardada pelo Arquivo.pt:
[1]
e https://run.unl.pt/bitstream/10362/127362/1/Cultura%2028_DIGITAL.pdf
Colecção «A Palavra»:
N.º 1, 1958, ROSA, António Ramos, O Grito Claro, Faro [Casimiro de Brito].
N.º 2, 1959, BRITO, Casimiro, Telegramas, capa de Álvaro Fialho, Faro [ed. de autor].
N.º 3, 1959, BRANDÃO, Fiama Hasse Pais, O Aquário, capa de Luiza Neto Jorge [ed. de autora e de Casimiro de Brito].
N.º 4, 1960, JORGE, Luiza Neto, Noite Vertebrada, capa da autora, Faro [ed. de autora].
N.º 5, 1962, BRITO, Casimiro de (trad.), Poemas Orientais, capa de João Reis, Faro [ed. de autor].
N.º 6, 1964, NUNES, Candeias, O Tempo e os Sinais, Faro, [ed. de autor].
N.º 7, 1968, HONORATO, Ilídia, Políptico do Amor, Faro, [ed. de autora].
N.º 8, 1967, BRITO, Casimiro de, Vietname… Em nome da liberdade, Faro [ed. de autor].
- Bibliografia:
- Poemas da Solidão Imperfeita, Faro, Edição do Autor, Poesia, 1957.
- Sete Poemas Rebeldes e Carta a Pablo Picasso, Faro, Edição do Autor, Poesia, 1958.
- Telegramas, Faro, Edição do Autor, Poesia, 1959.
- Canto Adolescente, Plaquette in Poesia 61. Faro, Edição dos Autores, Poesia, 1961.
- Poemas Orientais, Faro, Edição do Autor, Poesia, 1963.
- Vietname, em Nome da Liberdade, Faro, Edição do Autor (Apreendido) Poesia, 1967.
- Jardins de Guerra, Lisboa, Portugália, 1966. Prémio da Imprensa Cultural Portuguesa. Segunda edição (revista), Lisboa, Assírio & Alvim, Poesia, 1974.
- Negação da Morte, Lisboa, Plátano Editora, Poesia, 1974.
- Um Certo País ao Sul, Contos. Lisboa, Seara Nova, Ficção, 1975.
- Corpo Sitiado, Poesia 1955/1963. Lisboa, Iniciativas Editoriais, Poesia, 1976.
- Imitação do Prazer, Romance. Lisboa, Diabril, 1977; 3ª. edição (emendada e com um estudo de Maria Lúcia Lepecki), Lisboa, Dom Quixote, 1991), Ficção, 1977.
- Mesa do Amor, Lisboa, Livros Época,1970; 2ª. edição, seguida de Algarve Lugar Onde, Coimbra, Centelha, Poesia, 1977.
- Prática da Escrita, Lisboa, Editorial Caminho, Ensaio, 1977.
- Nós, Outros, Romance. Em colaboração com Teresa Salema, Lisboa, Moraes Editores, 1979 (Segunda edição no Círculo de Leitores, Lisboa, 1980), Ficção, 1979.
- Zen, Zénites, Porto, O Oiro do Dia, Ilustração de Teresa Salema Poesia, 1979.
- Labyrinthus, Lisboa, Moraes Editores (Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. 2ª. edição, V. N. Gaia, 2003), Poesia, 1981.
- Pátria Sensível, Romance. Lisboa, Dom Quixote, Ficção, 1983.
- Contos da Morte Eufórica, Lisboa, Dom Quixote, Ficção, 1984.
- Ode & Ceia, Poesia 1955/1984, Lisboa, Dom Quixote (Prémio Versília, de Viareggio, de 1985, para a "Melhor Obra Completa Estrangeira), Poesia, 1985.
- Regresso à Fonte, Lisboa, Poesia, 1985.
- Ni Maitre ni Serviteur, Edição bilingue de Nem Senhor nem Servo, com tradução de Robert Massart. Luxembourg, Euroediteur, Poesia, 1986.
- Onde se acumula o Pó?, Lisboa, Black Sun Editores, Aforismos, 1987.
- Arte da Respiração, Lisboa, Dom Quixote, Aforismos, 1988.
- Donde se acumula el polvo?, Versão de Amador Palacios. Madrid, colecção "Cuaderna de Poesía portuguesa", Aforismos, 1989.
- Duas Águas, Um Rio, Em co-autoria com António Ramos Rosa. Lisboa, Dom Quixote, Poesia, 1989.
- “Donde el cuerpo acaba”, Cuenca, Texto bilingue com tradução para espanhol de Amador Palácios, Poesia, 1991.
- Onde o Corpo Acaba, In Onde o mar acaba, Lisboa, Dom Quixote, Poesia, 1991.
- Subitamente o Silêncio, Sintra, Tertúlia, Poesia, 1991.
- Intensidades, Porto, Limiar, Poesia, 1995.
- Opus Affettuoso seguido de Última Núpcia, Porto, Limiar, Prémio de Poesia do P.E.N. Clube, Poesia, 1997.
- intensités/intensidades, Edição bilingue com tradução de Robert Massart, Amay/Bélgica, Maison de Poésie d’ Amay, col. “L’arbre à paroles”, Poesia, 1999.
- O Amor, a Morte e Outros Vícios, Antologia pessoal, Lisboa, Aríon, Poesia, 1999.
- Pouco de Pouco, Lisboa, Epal/Dom Quixote, Poesia, 1999.
- Arenga, Em co-autoria com Ildásio Tavares. Lisboa/Salvador, Edições Além-mar, Poesia, 2000.
- Arte Pobre, Reunião de Intensidades, Onde o corpo acaba, Opus Affettuoso, Última Núpcia e Ofício de Oleiro. Leiria, Ed. Diferença, Poesia, 2000.
- Na Via do Mestre, Guimarães, Pedra Formosa, Poesia, 2000.
- Opus Affettuoso, Edição bilingue português-espanhol. A Coruña, Tradução de Montserrat Gibert, Poesia, 2000.
- À Sombra de Bashô, Renga com Matsuo Bashô. Faro, colecção do grito claro, Poesia, 2001.
- Caligrafii, Edição romena de Intensidades. Tradução de Ion Deaconescu. Craiova, Editura Europa, Poesia, 2001.
- Da Frágil Sabedoria, V. N. Famalicão, Quasi Edições, Aforismo, 2001.
- Intensità, Edição em corso de Intensidades. Tradução de Dumenica Verdoni. Aiacciu, Ed. Albiana, Poesia, 2001.
- Na Barca do Coração, Diário do Ano 2000. Porto, Campo das Letras, Diário, 2001.
- Vagabundagem na poesia de António Ramos Rosa, V.N.Famalicão, Quasi Edições, Ensaio, 2001.
- Animal Volátil, Em co-autoria com Rosa Alice Branco. Porto, Afrontamento, Poesia, 2002.
- Duas Águas, Um Rio, Quasi Edições, 2002.
- Ingens herre ingens dräng (edição sueca de Nem Senhor Nem Servo), Tradução de Lasse Söderberg, Malmö, Col. “Aura Latina”, Poesia, 2002.
- Ni Maitre ni Serviteur et Autres Poèmes, Tradução de Robert Massart. Amay/Bélgica, Maison de Poésie d’ Amay, Poesia, 2002.
- Opus Affetuoso (edição bilingue com tradução para esloveno de Mojca Medvedsek.) Ljubljana, Aleph/75, Poesia, 2002.
- Antologia Pessoal, no volume que também inclui o ensaio Labirinto Sensível, de Annabela Rita. Lisboa, Roma Editora, Poesia, 2003.
- Livro dos Haiku, uma antologia. Edição bilingue em português e búlgaro. Tradução de Manuel do Nascimento. Sofia, Poesia, 2003.
- Opus Affettuoso (edição italiana, com tradução para esloveno de Emilio Coco). S. Marco in Lamis, “Quaderni della valle”, nº.42, Poesia, 2003.
- Libro delle Cadute, Antologia bilingue do “Livro das Quedas”, com tradução de Manuel Simões, Roma, Prémio de Poesia Aleramo-Luzi, para o Melhor Livro de Poesia Estrangeiro, Poesia, 2004.
- Livro das Quedas, Lisboa, Roma Editora, Poesia, 2005.
- Caídas de Amor, Antologia poética. Edição bilingue. Introdução e tradução de Montserrat Gibert. Valencia (Venezuela), Universidade de Carabobo, Colección “El Cuervo”, dirigida por Adhely Rivero, Poesia, 2006.
- Música do Mundo, Antologia Poética. Escrituras Editora. Colecção Ponte Velha. Apresentação de Ildásio Tavares. São Paulo, Poesia, 2006.
- Љубовта, смртта и други пороци, O Amor, a Morte e Outros Vícios, (edição macedónia com tradução de Mateja Matevski), Colecção Pleiades do Festival Internacional de Struga, Macedónia, Poesia, 2006.
- Através do Ar (em quatro línguas: português, japonês, inglês e Francês) e em conjunto com Ban’Ya Natsuishi. Renku com 100 haiku. Traduções de Ban’Ya Natsuishi, Ana Hatherly, Catherine Dumas (os meus), Jamas Shea e VBan Moor. Ilustrações de Chihiro Honma. Tóquio, Shishigatsudo, Poesia, 2007.
- Die Liebe, der Tod und andere Laster, O Amor, a Morte e Outros Vícios. Uma antologia bilingue. Tradução de Juana & Tobias Burghardt. Zurich, Teamart Verlag, Poesia, 2007.
- El Amor, la muerte y otros vicios, Antología. Col. “Los Conjurados”. Selección y traducción: Monserrat Gibert. Obra pictorica: Nicolas de la Hoz. Común Presencia Editores, Bogotá, Colômbia, Poesia, 2007.
- Fragmentos de Babel seguido de Arte Poética, Vila Nova de Famalicão, Quasi Edições, Biblioteca “Espaço do Invisível”, Aforismo, 2007.
- Izabrane pjesme / Poemas seleccionados, (Antologia e tradução de Tanja Tarbuk) Ed. Durieux, Zagreb (Croácia), Poesia, 2007.
- Arte de Bem Morrer, Roma Editora, 2008.
- Zwei Gewässer, ein Fluß, (tradução alemã de Duas Águas, Um Rio, livro escrito com António Ramos Rosa). Tradução de Juana & Tobias Burghardt. Posfácio de Tobias Burghardt. Edition Delta, Sttutgard, Poesia, 2008.
- 69 Poemas de Amor, 4 Águas, 2010.
- Amo Agora, 4 Águas, 2010.
- Na Via do Mestre, Temas Originais, 2010.
- Amar a Vida Inteira, Roma Editora, 2011.
- A Boca na Fonte, Lua de Marfim, 2012.
- Eros Mínimo, Lua de Marfim, 2015.
- Apoteose das Pequenas Coisas, Lua de Marfim, 2016.
- Dois corpos nus, despindo-se, Poética Edições, 2016.
- Música Nua, Coisas de Ler, 2017.
- Memória do Paraíso, Licorne, 2018.
- Uma Lágrima que Cega, Razões Poéticas, 2018.
- Alfa & Ómega, Razões Poéticas, 2019.
- Euforia, Razões Poéticas, 2019.
- Livro de Eros ou as Teias do Desejo, Razões Poéticas, 2020.
- Nudez Luminosa, Licorne, 2020.
- Veja mais sobre Casimiro de Brito nos seguintes links:
- Página pessoal do autor salvaguardada pelo Arquivo.pt.
- No blogue Cont'Arte com áudio de um poema.
- Na Wikipédia.
- "Casimiro de Brito. 80 anos a virar a lata dos afectos" - Artigo no jornal SOL de 18 de janeiro de 2018.
- Texto sobre a obra de Casimiro de Brito publicado na revista "Storm" em 2002
- "De vez em quando ofereço-vos um cheirinho do meu "Dicionário Pessoal" que chegou, deixem-me ver, às 1100 páginas". Excerto:
"AMADA - Umas vezes âncora, outra vezes ânfora".
"CASAMENTO - Travessia do deserto que começa pelo oásis".
"PODEROSO - O mais poderoso é esse que não disputa o poder".
"ZANGA - E, subitamente, dois grãos de pó afastam-se".
Mais entradas aqui (21/5/2020).
- "Numa antologia publicada em 2005 sob o título "Os Poemas da Minha Vida", Marcelo Rebelo de Sousa integrou o meu poema "Um Corpo Um País que vos ofereço".
Excerto:
"Frente ao mar
meu corpo ardente e nu
de marinheiro pelo sangue.
Ouço nas veias
um milhão de ondas em repouso".
Poema completo aqui (6/8/2020).
- 1997 - Poema de CB "Com Pessoa no Martinho da Arcada."
- 2001 - Biografia e Bibliografia (incompletas) de CB publicadas pela SPA.
- 2004 - Texto sobre CB e algumas das suas obras, publicados no Jornal "A Voz de Loulé".
- 2005 - Notícia de uma conferência em Loulé sobre C.B.
- 2005 - Poema "A guerra dos homens…".
- 2005 - Poema " Com Pessoa…".
- 2005 - Notícia sobre o "Prémio Europeu de Poesia" 2005 atibuído a CB.
- 2007 - Notícia da apresentação de alguns livros pelo próprio Casimiro de Brito.
- 2008 - Poema "O Amigo"
- 2008 - Notícia sobre as comemorações dos 50 anos de vida literárias dos poetas algarvios António Ramos Rosa e CB
- 2009 - Poema de CB, publicado pela SPA para assinalar o Dia Mundial da Poesia.
- 2009 - Biografia e vários poemas para o dia Mundial da Poesia.
- 2009 - Biografia e bibliografia em português, inglês e francês
- 2009 - Poema "Se eu te pedisse a paz…"
- 2009 - Poemas
- 2009 - 2 poeminhas de CB.
- 2011 - Página da Wikipédia sobre CB.
- 2011 - Frases retiradas das obras de Casimiro de brito.
- 2011 -Reflexão sobre o amor (texto em prosa).
- 2011 - Notícia de uma entrevista de Rui Zinc a Casimiro de Brito.
- 2011 - Blog com alguns poemas de CB.
- 2012 - Poema de CB, "As Folhas Ardem".
- 2012 - Poema "A Música".
- 2012 - 3 poemas de CB
- 2012 - Excertos de alguns poemas de CB.
- 2013 - Vários Poemas.
- 2014 - Textos de Teresa Sá Coutosobre algumas obras de Casimiro de Brito.
- 2014 - Notícia sobre CB no Brasil procurando poetas brasileiros para uma antologia.
- 2016 - Texto da Infopédia sobre CB.
- 2016 - Poema de CB "Sou Nómada e Basta-me".
- 2017 - Frases retiradas das obras de Casimiro de Brito.
- 2017 - Página onde se podem ouvir ler alguns poemas de Casimiro de Brito.
As imagens acima são de poemas ilustrados de CB. Para melhor os ver clique aqui para passar a uma página do autor (salvaguardada pelo Arquivo.pt).