Difference between revisions of "Esperança, António Assis"
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''«Na taberna vai um silêncio agoirento, pesado de ameaças, como em covil de bandoleiros. Aninhados à mesa, seis homens jogam em vigilância de malfeitores para divisão de pilhagens, a jurarem pela atenção, desforço imediato para qualquer insignificante artimanha: dobrados sobre si mesmos, mãos de dedos impacientes, torpor espicaçado por arquejos, inércia de olhos sanguinários a rebrilharem…»''<br /> | ''«Na taberna vai um silêncio agoirento, pesado de ameaças, como em covil de bandoleiros. Aninhados à mesa, seis homens jogam em vigilância de malfeitores para divisão de pilhagens, a jurarem pela atenção, desforço imediato para qualquer insignificante artimanha: dobrados sobre si mesmos, mãos de dedos impacientes, torpor espicaçado por arquejos, inércia de olhos sanguinários a rebrilharem…»''<br /> | ||
+ | *'''Notas Bibliográficas'''<br /> | ||
+ | António Assis Esperança frequentou o 1.º ano em Faro. Trabalhou para as publicações Seara Nova, O Diabo e Vértice, Renovação (1925-1926) e dirigiu o jornal de crítica teatral A Crítica. Pertenceu ao PEN Clube e integrou a primeira direção da Sociedade Portuguesa de Autores. Nasceu em Faro, ali no Jardim de São Pedro, onde se encontra o monumento em sua memória, excelente obra do escultor João Fragoso e tem o seu nome na toponímia da sua Terra Mãe e de Loulé, Aljezur, Moita e Matosinhos.<br /> In: Crónica de João Leal, que o conheceu pessoalmente, no Jornal O Algarve. Pode ler o texto na íntegra no seguinte LinK:[https://jornaldoalgarve.pt/cronica-de-faro-assis-esperanca-o-reencontro/] <br /> | ||
Latest revision as of 16:09, 9 November 2021
António Assis Esperança
Faro, 27/03/1892 - Lisboa, 03/03/1975.
Escritor. Jornalista. Escritor.
- Excerto da obra Funâmbulos trancrito por João Leal num "... encontro assinalado que re-acontece quando passo pelo largo onde nasceu Assis Esperança..."
«Na taberna vai um silêncio agoirento, pesado de ameaças, como em covil de bandoleiros. Aninhados à mesa, seis homens jogam em vigilância de malfeitores para divisão de pilhagens, a jurarem pela atenção, desforço imediato para qualquer insignificante artimanha: dobrados sobre si mesmos, mãos de dedos impacientes, torpor espicaçado por arquejos, inércia de olhos sanguinários a rebrilharem…»
- Notas Bibliográficas
António Assis Esperança frequentou o 1.º ano em Faro. Trabalhou para as publicações Seara Nova, O Diabo e Vértice, Renovação (1925-1926) e dirigiu o jornal de crítica teatral A Crítica. Pertenceu ao PEN Clube e integrou a primeira direção da Sociedade Portuguesa de Autores. Nasceu em Faro, ali no Jardim de São Pedro, onde se encontra o monumento em sua memória, excelente obra do escultor João Fragoso e tem o seu nome na toponímia da sua Terra Mãe e de Loulé, Aljezur, Moita e Matosinhos.
In: Crónica de João Leal, que o conheceu pessoalmente, no Jornal O Algarve. Pode ler o texto na íntegra no seguinte LinK:[1]
- Bibliografia
-Vertigem (1919)
-Viver (1921)
-O Dilúvio (Prémio da Associação de Profissionais da Imprensa 1932)
-Gente de Bem
-Servidão (1946)
-Trinta Dinheiros
-Pão Incerto
-Fronteiras (1972)
-Náufragos (teatro)
-Noite de Natal (teatro)
-Funâmbulos, livro editado em 1925, inclui quatro novelas: O rebanho, Ruínas, A inimiga e O vencido.
Um adeus no canto de trabalho
A foto que reproduzimos foi a última tirada em vida, pelo fotógrafo António Aguiar, quando Assis Esperança já estava acamado e combalido, mas fez questão de se levantar, vestiu a camisa, pôs a gravata, ajeitou-se com o casaco preferido, e o resto, pijama.
In:2015 - Assis Esperança* Maratona
- 2010 - CENSURA – DESPACHOS DA DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DA CENSURA RELATIVOS A LIVROS DE ASSIS ESPERANÇA
- 2015 - MARATONA Assis Esperança