Difference between revisions of "Vicente, Luís"
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| − | '''Luís Vicente''' começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola. | + | '''Luís Vicente''' começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola. <br/> |
| − | Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público. | + | Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público.<br/> |
| − | Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições. | + | Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições. <br/> |
| − | Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente. | + | Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente. <br/> |
| − | + | Entre 1985 a 1989 integra a popular série televisiva "Duarte & Cia", onde desempenha brilhantemente o papel do vilão "Átila", que ainda hoje permanece no imaginário coletivo de muitos portugueses.<br/> | |
| − | + | Em 1990, funda a produtora Exclusiva com António Farraia e Vasco Vilarinho onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994. <br/> | |
| − | + | Durante o período de 1992 a 1996 regressa à Companhia de Almada participando, ao mesmo tempo, em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos nomeadamente teatro, novelas e séries. <br/> | |
| − | Em 1990, | + | No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador. <br/> |
| − | + | Foi, em diferentes ocasiões, distinguido e premiado em Portugal, tendo recebido o Prémio Revelação da Crítica, o PrimusInterpares Personalidade Cultura, a Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro, etc. A sua performance foi também alvo de reconhecimento no estrangeiro tendo-lhe sido entregue o Bronze Advertising – Cannes, o Troféu Eurobest, a Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York.<br/> | |
| − | No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador. | + | Em 1997, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, a convite do professor e pedagogo José Louro, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999.<br/> |
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Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado. | Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado. | ||
Revision as of 10:17, 6 June 2022
- Luís Vicente
Setúbal, 1953
Ator. Encenador. Poeta. Escritor. Professor. Fundador da ACTA.
Notas Biográficas
Luís Vicente começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola.
Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público.
Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições.
Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente.
Entre 1985 a 1989 integra a popular série televisiva "Duarte & Cia", onde desempenha brilhantemente o papel do vilão "Átila", que ainda hoje permanece no imaginário coletivo de muitos portugueses.
Em 1990, funda a produtora Exclusiva com António Farraia e Vasco Vilarinho onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994.
Durante o período de 1992 a 1996 regressa à Companhia de Almada participando, ao mesmo tempo, em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos nomeadamente teatro, novelas e séries.
No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador.
Foi, em diferentes ocasiões, distinguido e premiado em Portugal, tendo recebido o Prémio Revelação da Crítica, o PrimusInterpares Personalidade Cultura, a Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro, etc. A sua performance foi também alvo de reconhecimento no estrangeiro tendo-lhe sido entregue o Bronze Advertising – Cannes, o Troféu Eurobest, a Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York.
Em 1997, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, a convite do professor e pedagogo José Louro, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999.
Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado.
