Difference between revisions of "Vicente, Luís"

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'''Notas Biográficas'''
 
'''Notas Biográficas'''
  
'''Luís Vicente''' começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela optou pela vida artística, Fundação Gulbenkian, quando percebeu a sua verdadeira vocação, o que o levou a abandonar o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura.
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'''Luís Vicente''' começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração  com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola.
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Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público.
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Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições.
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Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente.
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Em 1992 retorna à Companhia de Almada onde permanecerá até 1996, integrando elencos de espetáculos dirigidos por Joaquim Benite, Victor Gonçalves e Jorge Listopad. Entretanto, participa em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas e séries.
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Em 1990, cria com António Farraia e Vasco Vilarinho a produtora Exclusiva onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994.
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No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador.
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Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal (Prémio Revelação da Crítica; PrimusInterpares Personalidade Cultura; Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro; etc.) e no estrangeiro (Bronze Advertising – Cannes; Troféu Eurobest; Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York).
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Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999.
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Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado.

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Luis novo.jpg Luís medio.jpg Luisvicente.jpg

  • Luís Vicente

Setúbal, 1953


Ator. Encenador. Poeta. Escritor. Professor. Fundador da ACTA.


Notas Biográficas

Luís Vicente começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola. Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público. Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições. Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente.

Em 1992 retorna à Companhia de Almada onde permanecerá até 1996, integrando elencos de espetáculos dirigidos por Joaquim Benite, Victor Gonçalves e Jorge Listopad. Entretanto, participa em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas e séries.

Em 1990, cria com António Farraia e Vasco Vilarinho a produtora Exclusiva onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994.

No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador.

Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal (Prémio Revelação da Crítica; PrimusInterpares Personalidade Cultura; Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro; etc.) e no estrangeiro (Bronze Advertising – Cannes; Troféu Eurobest; Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York).

Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999.

Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado.