Difference between revisions of "Veleda, Maria"
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[https://www.cdocfeminista.org/maria-veleda/ - Página do Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães da qual destacamos: "Em 1908 criou cursos nocturnos e conferências educativas nos Centros Republicanos Afonso Costa, António José de Almeida e Botto Machado, para instruir e educar as mulheres, preparando-as para exercerem uma profissão e participarem na vida social e política. Entre 1911 e 1915, como dirigente da Liga Republicana, empenhou-se na luta pelo sufrágio feminino, escrevendo, discursando, fazendo petições e chefiando delegações e representações aos órgãos de soberania".] | [https://www.cdocfeminista.org/maria-veleda/ - Página do Centro de Documentação e Arquivo Feminista Elina Guimarães da qual destacamos: "Em 1908 criou cursos nocturnos e conferências educativas nos Centros Republicanos Afonso Costa, António José de Almeida e Botto Machado, para instruir e educar as mulheres, preparando-as para exercerem uma profissão e participarem na vida social e política. Entre 1911 e 1915, como dirigente da Liga Republicana, empenhou-se na luta pelo sufrágio feminino, escrevendo, discursando, fazendo petições e chefiando delegações e representações aos órgãos de soberania".] | ||
− | [http://culturafamalicao.blogspot.com/2011/06/maria-veleda-vermelha-feminista.html - Artigo no blogue culturafamalicao com informação relevante sobre MV da qual | + | [http://culturafamalicao.blogspot.com/2011/06/maria-veleda-vermelha-feminista.html - Artigo no blogue culturafamalicao com informação relevante sobre MV da qual salientamos: "Filha da classe média algarvia, o pai, João Diogo Frederico Crispim, desempenhou cargos de relevo no município de Faro e foi director da Sociedade Teatral da mesma cidade, enquanto que a mãe, Carlota Perpétua da Cruz Crispim, pertencia à burguesia proprietária local. Desta forma, seria influenciada Maria Veleda pelo teatro, sonhando desde sempre com a pretensão de escrever peças de teatro com personagens femininas, participando, aos sete anos de idade, no Teatro Lethes, na peça “Lenço Branco”. Começa a colaborar, a partir dos dezanove anos, na imprensa algarvia e alentejana, caso dos jornais “O Distrito de Faro”, “Pequeno em Tudo”, “O Almanaque Braz de Alportel”, “O Repórter”, “O Algarve”, “O Alentejo, “A Tarde”, “O Cruzeiro do Sul, etc"] |
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Revision as of 00:36, 19 November 2020
Página em elaboração.
- Maria Veleda
Faro, 1871 - 1955.
Maria Veleda é o pseudónimo de Maria Carolina Frederico Crispim.
Escritora de Poesia e Prosa. Professora. Jornalista. Ativista feminista. Pioneira na luta pela educação das crianças e dos direitos das mulheres.
Patrona da Escola Básica Maria Veleda, do Agrupamento de Escolas José Afonso, em Loures.
- Texto de Maria Veleda no blogue culturafamalicao:
“Pobres éramos, pobres ficámos e pobres somos, mas nas nossas almas arde sempre a mesma chama sacrossanta que nos iluminava quando gritámos pela primeira vez: Viva a República! Porque acima da Morte que me espera, está o ideal que me norteia. Sim. Viva a República.”
- Poema de Maria Veleda de 1931 transcrita no blogue projetoteclar.:
Penso que hei-de morrer, ai... brevemente
Pois da velhice pesam-me os invernos;
Que hei-de ascender aos gozos sempiternos,
Aos pés de Deus, magnânimo e clemente.
Em plena luz vivendo alegremente,
Do mundo esquecerei negros infernos,
Meus cânticos soltando, ledos, ternos,
Num poema de Amor, efervescente.
Mas quem há-de amparar-vos, ó meus filhos??
Seguir-vos na aspereza destes trilhos??
Incutir-vos coragem p’ra viver??
Tendes outros afectos... sei-o bem!
Mas não tendes, não tendes outra Mãe...
- Então choro... com pena de morrer!...
- Breve Biografia:
Maria Veleda é o pseudónimo de Maria Carolina Frederico Crispim. Foi escritora de poesia e prosa, professora, jornalista, ativista feminista e pioneira na luta pela educação das crianças e dos direitos das mulheres.
O artigo de MV “A Propósito, publicado no jornal “A Vanguarda” em 9 de Fevereiro de 1908, a seguir ao regicídio, que esgotou duas edições do mesmo jornal, valeu a Maria Veleda um processo-crime por abuso de liberdade de imprensa, valendo-lhe as suas correligionárias da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, e testemunhando a seu favor personalidades como António José de Almeida, João Chagas, Manuel de Arriaga ou Ana de castro Osório, entre outras." in blogue culturafamalicao.