Difference between revisions of "Rosa, Vitoriano"

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António Maria Vitoriano Rosa foi escritor e jornalista. Frequentou o ensino primário em Olhão, mas não teve a possibilidade de continuar os estudos. Dirigiu vários jornais e revistas e foi um dos fundadores: do primeiro cineclube no Algarve, em Olhão; da revista Algarve Ilustrado; do jornal Sporting Clube Olhanense; do jornal Correio da Manhã. Colaborou com o MUD juvenil. Olhão, Algarve, 23 de Dezembro de 1932 - Lisboa, 15 de Janeiro de 2008.
 
António Maria Vitoriano Rosa foi escritor e jornalista. Frequentou o ensino primário em Olhão, mas não teve a possibilidade de continuar os estudos. Dirigiu vários jornais e revistas e foi um dos fundadores: do primeiro cineclube no Algarve, em Olhão; da revista Algarve Ilustrado; do jornal Sporting Clube Olhanense; do jornal Correio da Manhã. Colaborou com o MUD juvenil. Olhão, Algarve, 23 de Dezembro de 1932 - Lisboa, 15 de Janeiro de 2008.
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Na altura, será assinado um contrato de doação entre os familiares de Vitoriano Rosa e o Município de Olhão.
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Vitoriano Rosa nasceu em Olhão a 23 de Dezembro de 1931 e faleceu em Lisboa a 15 de Fevereiro de 2008.
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Dedicou a sua vida ao jornalismo e ao cinema, tendo colaborado e mantido secções de cinema em vários jornais algarvios.
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Publicou, em edição própria, e com 21 anos, o seu primeiro livro: O Moderno Cinema Italiano, Olhão, 1953.
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Trabalhou na Agência Portuguesa de Revistas e foi sub-diretor da revista Plateia.
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Colaborou com a publicação Algarve Ilustrado, em 1969, e, já depois do 25 de Abril, dirigiu a Revista do Povo.
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Em 1979 foi um dos fundadores e acionistas do diário Correio da Manhã, jornal em que passou trabalhar e onde depois se manteve como crítico de cinema.
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Assunto: Exibições; Biblioteca
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Data: 25/05/2012
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DOAÇÃO DO ESPÓLIO DO JORNALISTA E EDITOR VITORIANO ROSA À CINEMATECA
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Doação do espólio do jornalista e editor Vitoriano Rosa à Cinemateca
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A família de Vitoriano Rosa irá formalizar, no próximo dia 29 de Maio de 2012, a doação à Cinemateca do espólio biblio-iconográfico sobre cinema do jornalista e editor, assinando o respectivo Auto.
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Vitoriano Rosa nasceu em Olhão a 23 de Dezembro de 1931 e faleceu em Lisboa a 15 de Fevereiro de 2008, aos 76 anos. Desde muito cedo dedicou-se à escrita sobre cinema, colaborando em jornais algarvios. Ainda em Olhão, foi membro fundador nessa vila do primeiro cineclube do Algarve, mantendo-se associado aos cineclubes do Porto, Santarém e Lisboa. Colaborou na primeira publicação dedicada ao realizador Manoel de Oliveira, numa iniciativa do cineclube de Estremoz. Em 1953 publica “O Moderno Cinema Italiano”, em edição de autor com a ajuda financeira de amigos. Um ano depois veio viver para Lisboa, trabalhando na distribuidora Sonoro Filmes. Trabalhou em seguida na Agência Portuguesa de Revistas e foi subdirector da revista Plateia. Em 1979 foi um dos fundadores e accionistas do diário Correio da Manhã, jornal em que passou a trabalhar e onde se manteve como crítico de cinema. Participou durante décadas em festivais de cinema nacionais e internacionais, tanto na qualidade de enviado especial como enquanto membro de júri. Nos anos 1970, foi fundador e redactor da revista Cinema 15.
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Ao longo da sua vida, Vitoriano Rosa reuniu um acervo relevante no domínio do jornalismo cinematográfico português, que agora é entregue à guarda da Cinemateca, num gesto que contribui grandemente para o enriquecimento do património documental desta instituição. O vasto acervo bibliográfico e iconográfico, cujo tratamento documental especializado está em curso, é constituído por fotografias de filmes, livros, publicações periódicas e materiais promocionais.
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NOTAS
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Imagem de topo: Vitoriano Rosa com Horta e Costa na Agência Portuguesa de Revistas; Imagem de entrada: Vitoriano Rosa paginando a revista Plateia.
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https://ogatoalfarrabista.wordpress.com/tag/agencia-portuguesa-de-revistas/
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A última série, iniciada em 4/10/1973, sob a direcção de Vitoriano Rosa, que sucedeu a José de Oliveira Cosme, falecido pouco tempo antes, teve também vários formatos e periodicidades, além de uma controversa interrupção cronológica, como se de uma nova revista se tratasse, com a numeração a voltar ao ponto de partida, após 1252 semanas de presença contínua nas bancas.
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Revision as of 12:39, 20 October 2021

Em elaboração

António Maria Vitoriano Rosa foi escritor e jornalista. Frequentou o ensino primário em Olhão, mas não teve a possibilidade de continuar os estudos. Dirigiu vários jornais e revistas e foi um dos fundadores: do primeiro cineclube no Algarve, em Olhão; da revista Algarve Ilustrado; do jornal Sporting Clube Olhanense; do jornal Correio da Manhã. Colaborou com o MUD juvenil. Olhão, Algarve, 23 de Dezembro de 1932 - Lisboa, 15 de Janeiro de 2008.


https://barlavento.sapo.pt/arquivo/familia-de-vitoriano-rosa-doa-espolio-de-fundador-do-correio-da-manha-ao-municipio-de-olhao Na altura, será assinado um contrato de doação entre os familiares de Vitoriano Rosa e o Município de Olhão.

Vitoriano Rosa nasceu em Olhão a 23 de Dezembro de 1931 e faleceu em Lisboa a 15 de Fevereiro de 2008.

Dedicou a sua vida ao jornalismo e ao cinema, tendo colaborado e mantido secções de cinema em vários jornais algarvios.

Publicou, em edição própria, e com 21 anos, o seu primeiro livro: O Moderno Cinema Italiano, Olhão, 1953.

Trabalhou na Agência Portuguesa de Revistas e foi sub-diretor da revista Plateia.

Colaborou com a publicação Algarve Ilustrado, em 1969, e, já depois do 25 de Abril, dirigiu a Revista do Povo.

Em 1979 foi um dos fundadores e acionistas do diário Correio da Manhã, jornal em que passou trabalhar e onde depois se manteve como crítico de cinema.


http://www.cinemateca.pt/Cinemateca/Destaques/Doacao-do-espolio-do-jornalista-e-editor-Vitoriano.aspx DESTAQUES

Assunto: Exibições; Biblioteca Data: 25/05/2012 DOAÇÃO DO ESPÓLIO DO JORNALISTA E EDITOR VITORIANO ROSA À CINEMATECA Doação do espólio do jornalista e editor Vitoriano Rosa à Cinemateca A família de Vitoriano Rosa irá formalizar, no próximo dia 29 de Maio de 2012, a doação à Cinemateca do espólio biblio-iconográfico sobre cinema do jornalista e editor, assinando o respectivo Auto.


Vitoriano Rosa nasceu em Olhão a 23 de Dezembro de 1931 e faleceu em Lisboa a 15 de Fevereiro de 2008, aos 76 anos. Desde muito cedo dedicou-se à escrita sobre cinema, colaborando em jornais algarvios. Ainda em Olhão, foi membro fundador nessa vila do primeiro cineclube do Algarve, mantendo-se associado aos cineclubes do Porto, Santarém e Lisboa. Colaborou na primeira publicação dedicada ao realizador Manoel de Oliveira, numa iniciativa do cineclube de Estremoz. Em 1953 publica “O Moderno Cinema Italiano”, em edição de autor com a ajuda financeira de amigos. Um ano depois veio viver para Lisboa, trabalhando na distribuidora Sonoro Filmes. Trabalhou em seguida na Agência Portuguesa de Revistas e foi subdirector da revista Plateia. Em 1979 foi um dos fundadores e accionistas do diário Correio da Manhã, jornal em que passou a trabalhar e onde se manteve como crítico de cinema. Participou durante décadas em festivais de cinema nacionais e internacionais, tanto na qualidade de enviado especial como enquanto membro de júri. Nos anos 1970, foi fundador e redactor da revista Cinema 15.

Ao longo da sua vida, Vitoriano Rosa reuniu um acervo relevante no domínio do jornalismo cinematográfico português, que agora é entregue à guarda da Cinemateca, num gesto que contribui grandemente para o enriquecimento do património documental desta instituição. O vasto acervo bibliográfico e iconográfico, cujo tratamento documental especializado está em curso, é constituído por fotografias de filmes, livros, publicações periódicas e materiais promocionais.

NOTAS

Imagem de topo: Vitoriano Rosa com Horta e Costa na Agência Portuguesa de Revistas; Imagem de entrada: Vitoriano Rosa paginando a revista Plateia.

https://ogatoalfarrabista.wordpress.com/tag/agencia-portuguesa-de-revistas/

A última série, iniciada em 4/10/1973, sob a direcção de Vitoriano Rosa, que sucedeu a José de Oliveira Cosme, falecido pouco tempo antes, teve também vários formatos e periodicidades, além de uma controversa interrupção cronológica, como se de uma nova revista se tratasse, com a numeração a voltar ao ponto de partida, após 1252 semanas de presença contínua nas bancas.