Difference between revisions of "Pinto, Serpa"

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*Alexandre Alberto da Rocha de '''Serpa Pinto'''<br />
 
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Cinfães, 20/4/1846 - Lisboa, 28/12/1900).<br />
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Cinfães, 20/04/1846 - Lisboa, 28/12/1900).<br />
Militar, explorador e administrador colonial português.<br />
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Militar. Explorador e administrador colonial português. Escritor. Patrono do [[:Category:Agr. General Serpa Pinto, em Cinfães | Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães]]. Patrono da [[:Category:Esc. Técnica Elementar Serpa Pinto, em Faro | Escola (extinta e que funcionou de 1947 e 1951) Técnica Elementar Serpa Pinto, em Faro]], que integra o histórico do [[:Category:Agr. Tomás Cabreira, em Faro | Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, em Faro.]]<br />
Escreveu a obra '''''Como eu atravessei a África'''''.<br />
 
É patrono do [[:Category:Agr. General Serpa Pinto, em Cinfães | Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães]] e foi / é patrono da [[:Category:Esc. Técnica Elementar Serpa Pinto, em Faro | Escola (extinta e que funcionou de 1947 e 1951) Técnica Elementar Serpa Pinto, em Faro]], que integra o histórico do [[:Category:Agr. Tomás Cabreira, em Faro | Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, em Faro.]]
 
 
 
  
 
*Excerto de '''Como eu atravessei a África:'''
 
*Excerto de '''Como eu atravessei a África:'''

Latest revision as of 16:18, 7 December 2021

Serpapinto-e-mapa-cor-de-rosa.jpg

  • Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto

Cinfães, 20/04/1846 - Lisboa, 28/12/1900).

Militar. Explorador e administrador colonial português. Escritor. Patrono do  Agrupamento de Escolas General Serpa Pinto, em Cinfães. Patrono da  Escola (extinta e que funcionou de 1947 e 1951) Técnica Elementar Serpa Pinto, em Faro, que integra o histórico do  Agrupamento de Escolas Tomás Cabreira, em Faro.
  • Excerto de Como eu atravessei a África:

"Nessa noite o meu sono foi acalentado pelo ruído da catarata de Gonha, que, a jusante dos rápidos da Situmba, interrompe a navegação do Zambeze.
No dia 4, logo de manhã, depois de ter comido um prato enorme de ginguba, presente do chefe das povoações, tomei um guia e dirigi-me para as cataratas[...]
Gonha não tem a imponência das grandes cataratas. Ali a paisagem é suave, variada e atraente. A mistura da floresta pomposa, com a rocha e com a água, estão harmonizadas, como por mão de artista hábil em tela primorosa.
Mesmo o despenhar da água no abismo, não causa ruído pavoroso, e é decerto amortecido pela vegetação enorme que a rodeia.
Ali não se elevam vapores, que convertidos em chuva alaguem as vizinhanças; ali o acesso é livre a toda a parte, parecendo que a natureza se comprazeu a tornar fácil a visita à sua bela obra. Gonha é como a casquilha que se mostra, que se deixa contemplar, para que a admirem.
Depois de levantar a planta da grandiosa catarata, demorei-me ali até à noite, não cansando os olhos de ver tão esplêndido quadro, em que a cada momento descobria uma nova beleza.
Voltei ao meu campo, saudoso pela lembrança de que não veria mais em minha vida, o espetáculo sublime que deixava para sempre".
Serpapinto-cataratasg.jpg