Difference between revisions of "Marx, Karl - Livro Proibido"

From Wikipédia de Autores Algarvios
Jump to: navigation, search
Line 1: Line 1:
[[File:KarlMarx-Fotog.jpg|174px]] [[File:Textos Filosóficos.jpg|158px]] [[File:O Capital.jpg|157px]] [[File:MarxEngelspintura.jpg|400px]]
+
[[File:KarlMarx-Fotog.jpg|174px]] [[File:Textos Filosóficos.jpg|158px]] [[File:O Capital.jpg|157px]] [[File:MarxEngelspintura.jpg|400px]]<br />
  
*Marx, Karl (1818 - 1883)
+
* Karl Marx (1818 - 1883)<br />
 +
Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário.<br />
  
Karl Marx e Friedrich Engels foram dois dos principais teóricos, tanto no âmbito da filosofia, como da sociologia, que influíram grande parte das forças partidárias políticas de esquerda. Ambos germânicos, deram origem a uma série de tratados, ensaios, e obras sobre as forças opressores, e as classes subjugadas pelas mesmas, estando ambas relacionadas através dos meios de produção, e da produção propriamente dita.
+
'''Karl Marx''' e '''Friedrich Engels''' foram dois dos principais teóricos, tanto no âmbito da filosofia, como da sociologia, que influíram grande parte das forças partidárias políticas de esquerda. Ambos germânicos, deram origem a uma série de tratados, ensaios, e obras sobre as forças opressores, e as classes subjugadas pelas mesmas, estando ambas relacionadas através dos meios de produção, e da produção propriamente dita.<br />
 
 
"Marx mudou o Mundo". Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário. Leituras de textos escolhidos do livro proibido TEXTOS FILOSÓFICOS que publicou em coautoria com Friedrich Engels.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A força de trabalho em ação, o trabalho mesmo, é, portanto, a
 
atividade vital peculiar ao operário, seu modo peculiar de manifestar
 
a vida. E é esta atividade vital que ele vende a um terceiro para
 
assegurar-se dos meios de subsistência necessários. Sua atividade
 
vital não lhe é, pois, senão um meio de poder existir. Trabalha para
 
viver. Para ele próprio, o trabalho não faz parte de sua vida; é antes
 
um sacrifício de sua vida. É uma mercadoria que adjudicou a um
 
terceiro. Eis porque o produto de sua atividade não é também o
 
objetivo de sua atividade. O que ele produz para si mesmo não é a
 
seda que tece, não é o ouro que extrai das minas, não é o palácio que
 
(4)
 
31
 
constrói. O que ele produz para si mesmo é o salário, e a seda, o ouro,
 
o palácio reduzem-se, para ele, a uma quantidade determinada de
 
meios de subsistência, talvez uma jaqueta de algodão, alguns cobres
 
ou o alojamento no subsolo. O operário que durante doze horas tece,
 
fia, fura, torneia, constrói, maneja a pá, entalha a pedra, transporta-a
 
etc., considera essas suas doze horas de tecelagem, fiação, furação, de
 
trabalho de torno e de pedreiro, de manejo da pá ou de entalhe da
 
pedra como manifestação de sua vida, como sua vida? Muito pelo
 
contrário. A vida para ele principia quando interrompe essa
 
atividade, à mesa, no albergue, no leito. Em compensação, ele não
 
tem a finalidade de tecer, de fiar, de furar etc., nas doze horas de
 
trabalho, mas a finalidade de ganhar aquilo que lhe assegura mesa,
 
albergue e leito.
 
(K. Marx, Trabalho Assalariado e Capital, I)
 
  
 +
*Livro proibido '''''Textos Filosóficos''''' publicado em coautoria com Friedrich Engels.<br />
 +
*Excerto 1<br />
  
 +
A força de trabalho em ação, o trabalho mesmo, é, portanto, a atividade vital peculiar ao operário, seu modo peculiar de manifestar a vida. E é esta atividade vital que ele vende a um terceiro para assegurar-se dos meios de subsistência necessários. Sua atividade vital não lhe é, pois, senão um meio de poder existir. Trabalha para viver. Para ele próprio, o trabalho não faz parte de sua vida; é antes um sacrifício de sua vida. É uma mercadoria que adjudicou a um terceiro. Eis porque o produto de sua atividade não é também o objetivo de sua atividade. O que ele produz para si mesmo não é a seda que tece, não é o ouro que extrai das minas, não é o palácio que constrói. O que ele produz para si mesmo é o salário, e a seda, o ouro, o palácio reduzem-se, para ele, a uma quantidade determinada de meios de subsistência, talvez uma jaqueta de algodão, alguns cobres ou o alojamento no subsolo. O operário que durante doze horas tece, fia, fura, torneia, constrói, maneja a pá, entalha a pedra, transporta-a etc., considera essas suas doze horas de tecelagem, fiação, furação, de
 +
trabalho de torno e de pedreiro, de manejo da pá ou de entalhe da pedra como manifestação de sua vida, como sua vida? Muito pelo contrário. A vida para ele principia quando interrompe essa atividade, à mesa, no albergue, no leito. Em compensação, ele não tem a finalidade de tecer, de fiar, de furar etc., nas doze horas de
 +
trabalho, mas a finalidade de ganhar aquilo que lhe assegura mesa, albergue e leito.(K. Marx, Trabalho Assalariado e Capital, I)<br />
  
 
<br />
 
<br />

Revision as of 13:32, 29 February 2024

KarlMarx-Fotog.jpg Textos Filosóficos.jpg O Capital.jpg MarxEngelspintura.jpg

  • Karl Marx (1818 - 1883)
Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário.

Karl Marx e Friedrich Engels foram dois dos principais teóricos, tanto no âmbito da filosofia, como da sociologia, que influíram grande parte das forças partidárias políticas de esquerda. Ambos germânicos, deram origem a uma série de tratados, ensaios, e obras sobre as forças opressores, e as classes subjugadas pelas mesmas, estando ambas relacionadas através dos meios de produção, e da produção propriamente dita.

  • Livro proibido Textos Filosóficos publicado em coautoria com Friedrich Engels.
  • Excerto 1
A força de trabalho em ação, o trabalho mesmo, é, portanto, a atividade vital peculiar ao operário, seu modo peculiar de manifestar a vida. E é esta atividade vital que ele vende a um terceiro para assegurar-se dos meios de subsistência necessários. Sua atividade vital não lhe é, pois, senão um meio de poder existir. Trabalha para viver. Para ele próprio, o trabalho não faz parte de sua vida; é antes um sacrifício de sua vida. É uma mercadoria que adjudicou a um terceiro. Eis porque o produto de sua atividade não é também o objetivo de sua atividade. O que ele produz para si mesmo não é a seda que tece, não é o ouro que extrai das minas, não é o palácio que constrói. O que ele produz para si mesmo é o salário, e a seda, o ouro, o palácio reduzem-se, para ele, a uma quantidade determinada de meios de subsistência, talvez uma jaqueta de algodão, alguns cobres ou o alojamento no subsolo. O operário que durante doze horas tece, fia, fura, torneia, constrói, maneja a pá, entalha a pedra, transporta-a etc., considera essas suas doze horas de tecelagem, fiação, furação, de

trabalho de torno e de pedreiro, de manejo da pá ou de entalhe da pedra como manifestação de sua vida, como sua vida? Muito pelo contrário. A vida para ele principia quando interrompe essa atividade, à mesa, no albergue, no leito. Em compensação, ele não tem a finalidade de tecer, de fiar, de furar etc., nas doze horas de trabalho, mas a finalidade de ganhar aquilo que lhe assegura mesa, albergue e leito.(K. Marx, Trabalho Assalariado e Capital, I)


Logo25abril50anosleiturascensuradas.png

Wiki-nao-censurada-lapisazul.png

Voltar à Página Inicial da wiki 25 de Abril - 50 anos - Leituras em Liberdade