Difference between revisions of "Marx, Karl - Livro Proibido"
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"Marx mudou o Mundo". Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário. Leituras de textos escolhidos do livro proibido TEXTOS FILOSÓFICOS que publicou em coautoria com Friedrich Engels. | "Marx mudou o Mundo". Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário. Leituras de textos escolhidos do livro proibido TEXTOS FILOSÓFICOS que publicou em coautoria com Friedrich Engels. | ||
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+ | ou o alojamento no subsolo. O operário que durante doze horas tece, | ||
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+ | trabalho de torno e de pedreiro, de manejo da pá ou de entalhe da | ||
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+ | atividade, à mesa, no albergue, no leito. Em compensação, ele não | ||
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Revision as of 16:02, 21 February 2024
- Marx, Karl (1818 - 1883)
Karl Marx e Friedrich Engels foram dois dos principais teóricos, tanto no âmbito da filosofia, como da sociologia, que influíram grande parte das forças partidárias políticas de esquerda. Ambos germânicos, deram origem a uma série de tratados, ensaios, e obras sobre as forças opressores, e as classes subjugadas pelas mesmas, estando ambas relacionadas através dos meios de produção, e da produção propriamente dita.
"Marx mudou o Mundo". Filósofo, sociólogo economista, teórico político, historiador, jornalista, e revolucionário. Leituras de textos escolhidos do livro proibido TEXTOS FILOSÓFICOS que publicou em coautoria com Friedrich Engels.
A força de trabalho em ação, o trabalho mesmo, é, portanto, a
atividade vital peculiar ao operário, seu modo peculiar de manifestar
a vida. E é esta atividade vital que ele vende a um terceiro para
assegurar-se dos meios de subsistência necessários. Sua atividade
vital não lhe é, pois, senão um meio de poder existir. Trabalha para
viver. Para ele próprio, o trabalho não faz parte de sua vida; é antes
um sacrifício de sua vida. É uma mercadoria que adjudicou a um
terceiro. Eis porque o produto de sua atividade não é também o
objetivo de sua atividade. O que ele produz para si mesmo não é a
seda que tece, não é o ouro que extrai das minas, não é o palácio que
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constrói. O que ele produz para si mesmo é o salário, e a seda, o ouro,
o palácio reduzem-se, para ele, a uma quantidade determinada de
meios de subsistência, talvez uma jaqueta de algodão, alguns cobres
ou o alojamento no subsolo. O operário que durante doze horas tece,
fia, fura, torneia, constrói, maneja a pá, entalha a pedra, transporta-a
etc., considera essas suas doze horas de tecelagem, fiação, furação, de
trabalho de torno e de pedreiro, de manejo da pá ou de entalhe da
pedra como manifestação de sua vida, como sua vida? Muito pelo
contrário. A vida para ele principia quando interrompe essa
atividade, à mesa, no albergue, no leito. Em compensação, ele não
tem a finalidade de tecer, de fiar, de furar etc., nas doze horas de
trabalho, mas a finalidade de ganhar aquilo que lhe assegura mesa,
albergue e leito.
(K. Marx, Trabalho Assalariado e Capital, I)