Difference between revisions of "Lorca, Frederico Garcia - Livros Proibidos"

From Wikipédia de Autores Algarvios
Jump to: navigation, search
 
Line 1: Line 1:
 
[[File:FedericoGarciaLorca-Fotog.jpg|280px]] [[File:Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-capa.jpg|170px]] [[File:Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-censura.jpg|160px]]<br />
 
[[File:FedericoGarciaLorca-Fotog.jpg|280px]] [[File:Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-capa.jpg|170px]] [[File:Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-censura.jpg|160px]]<br />
 
*Frederico García Lorca (1898 - 1936) <br />  
 
*Frederico García Lorca (1898 - 1936) <br />  
Poeta e dramaturgo espanhol. É (foi) um dos mais reconhecidos poetas e dramaturgos espanhóis. Conviveu com artistas como Salvador Dali, Luis Buñuel e Manuel de Falla. Foi uma das primeiras vítimas da Guerra Civil (1936 - 1939) Espanhola. Foi um dos autores publicados no livro censurado "Encontro - Antologia de Autores Modernos", organizado por Carlos F. Barroso.
+
Poeta e dramaturgo espanhol. É (foi) um dos mais reconhecidos poetas e dramaturgos espanhóis. Conviveu com artistas como Salvador Dali, Luis Buñuel e Manuel de Falla. Foi uma das primeiras vítimas da Guerra Civil (1936 - 1939) Espanhola. Foi um dos autores publicados no livro censurado "Encontro - Antologia de Autores Modernos", organizado por Carlos F. Barroso.
 
<br />
 
<br />
  
Line 61: Line 61:
 
<br />
 
<br />
  
'''*Poema 3'''<br />
+
*'''Poema 3'''<br />
  
 
El poeta pide a su amor que escriba<br />
 
El poeta pide a su amor que escriba<br />

Latest revision as of 12:22, 18 April 2024

FedericoGarciaLorca-Fotog.jpg Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-capa.jpg Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-censura.jpg

  • Frederico García Lorca (1898 - 1936)

Poeta e dramaturgo espanhol. É (foi) um dos mais reconhecidos poetas e dramaturgos espanhóis. Conviveu com artistas como Salvador Dali, Luis Buñuel e Manuel de Falla. Foi uma das primeiras vítimas da Guerra Civil (1936 - 1939) Espanhola. Foi um dos autores publicados no livro censurado "Encontro - Antologia de Autores Modernos", organizado por Carlos F. Barroso.

  • Livro proibido - Encontro - Antologia de Autores Modernos

Encontro-Antologia-de-Autores-Modernos-censura-excerto.jpg

  • Poema 1 En la amplia cocina la lumbre

En la amplia cocina la lumbre
pinta todas las cosas de oro
¡Ay que triste es el cuento abuelito!

Abuelito como iba vestida
esa del cuento
hermosa madrina?

Con el manto
del dolor tan solo
que es un manto muy negro y muy feo.

Nochebuena templada en las casas
y en la calle
Nochebuena vestida de hielo
al amor de la lumbre
y escuchando la voz del abuelo

Por la calle del pueblo un gañan
va cantando al Jesus que ha nacido

Pastores venid!
pastores llegad!
y adorad al niño
que ha nacido ya.

En mis tiempos yo vi en esta noche
una estrella volar hacia el cielo

Cuenta cuenta abuelito esa história
que queremos saber el secreto
y en la plata sin brillo del viejo
pone risa un niño travieso
(...)

  • Outros poemas do autor (em espanhol)
  • Poema 2

Asesinado por el cielo.
Entre las formas que van hacia la sierpe
y las formas que buscan el cristal,
dejaré crecer mis cabellos.
Con el arbol de muñones que no canta
y el niño con el blanco rostro de huevo.
Con los animalitos de cabeza rota
y el agua harapienta de los pies secos.
Con todo lo que tiene cansancio sordomudo
y mariposa ahogada en el tintero.
Tropezando con mi rostro distinto de cada día.
¡Asesinado por el cielo!

  • Poema 3

El poeta pide a su amor que escriba
Amor de mis entrañas, viva muerte,
en vano espero tu palabra escrita
y pienso, con la flor que se marchita,
que si vivo sin mí quiero perderte.

El aire es inmortal. La piedra inerte
Ni conoce la sombra ni la evita.
Corazón interior no necesita
la miel helada que la luna vierte.

Pero yo te sufrí. Rasgué mis venas,
tigre y paloma, sobre tu cintura
en duelo de mordiscos y azucenas.

Llena, pues, de palabras mi locura
o déjame vivir en mi serena
noche del alma para siempre oscura.

In: https://www.soespanhol.com.br/conteudo/poemas4.php

PoemaLorcaDali.jpg


  • Mais poemas (em português):
  • Poema 4

Se as minhas mãos pudessem desfolhar

Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das frondes ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.

Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.

Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedos pudessem
desfolhar a lua!
In:Obra Poética Completa

  • Poema 5

A rosa
não buscava a aurora:
quase eterna no ramo
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava ciência nem sombra:
confim de carne e sonho,
buscava outra coisa.

A rosa
não buscava a rosa:
imóvel pelo céu
buscava outra coisa.
In: Obras completas

Logo25abril50anosleiturascensuradas.png

Wiki-nao-censurada-lapisazul.png

Voltar à Página Inicial da wiki 25 de Abril - 50 anos - Leituras em Liberdade