Difference between revisions of "Lopes, Francisco Fernandes"
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Olhão, 1884 - Lisboa em 1969.<br /> | Olhão, 1884 - Lisboa em 1969.<br /> | ||
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− | + | Médico, historiador, escritor, musicógrafo, músico, expoente da cultura algarvia, reconhecido a nível nacional e internacional. Professor do Liceu [[:Category:Agr. João de Deus, em Faro | João de Deus, em Faro]] e professor e diretor da [[:Category:Escola Primária Superior de Faro | Escola Primária Superior de Faro.]]<br />Patrono da [[:Category:Agr. Francisco Fernandes Lopes, em Olhão | Escola Secundária de Olhão e do Agrupamento de escolas com o seu nome.]]<br /> | |
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+ | '''Francisco Fernandes Lopes''' frequentou a instrução primária na escola régia de Olhão e prosseguiu os estudos no [[:Category:Agr. João de Deus, em Faro | Liceu (João de Deus) de Faro, na última década do século XIX]] e nos Liceus do [[:Category:Esc. Secundária de Camões, em Lisboa | Carmo]] e da [[:Category:Esc. Secundária de Camões, em Lisboa | Regaleira]], em Lisboa, nos primeiros anos do século XX (*veja uma nota sobre estes liceus no final desta página). Doutorou-se, em 1916, com a brilhante média de 19 valores, depois de apresentar uma tese sobre "Drogas e Farmacopeia" e foi convidado para lecionar nas universidades de Lisboa e do Porto, o que recusou por querer voltar e ficar em Olhão.<br /> | ||
+ | Entre os muitos cargos que desempenhou destaca-se:<br /> | ||
+ | Médico Municipal, Subdelegado de Saúde e Diretor Clínico do Hospital de Olhão, Médico das Caixas de Previdência, representante das Ordens dos Médicos, Advogados e Engenheiros no Conselho Municipal, Juiz do Tribunal da Tutoria da Infância.<br /> | ||
+ | Escreveu em vários jornais regionais, nacionais e em revistas francesas. "Foi diretor da revista Afinidades, de cultura luso-francesa, editada em Faro e Lisboa, de 1942 a 1946, que teve como colaboradores sumidades como '''Abel Salazar, Adolfo Casais Monteiro, João Gaspar Simões, Mário Dionísio, Lionel de Roulet e sua mulher Hélène de Beauvoir, André Malraux, Antoine Saint-Exupèry, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir'''."<br />' | ||
+ | ''Francisco Fernandes Lopes''' "colaborou em periódicos de grande difusão e relevância no panorama cultural nacional – ''Seara Nova, Petrus Nonius, Atlântico, Brotéria'', etc. – dirigiu a revista luso-francesa ''Afinidades'', integrou o movimento cultural ''Seara Nova'', e manteve contacto com importantes intelectuais da cultura portuguesa seus contemporâneos, tais como '''Francisco Pulido Valente, Amílcar Ramada Curto''' – ambos seus colegas no Liceu da Regaleira em Lisboa –, '''Luís da Câmara Reis, Leonardo Coimbra, Raul Proença, Fernando Pessoa, Joaquim de Carvalho''', entre muitos outros". | ||
+ | in [https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/5965/1/TESE%20MESTRADO%20Francisco%20Fernandes%20Lopes%20%281884- | ||
+ | "No âmbito da investigação musicológica, deve-se-lhe um importante contributo na identificação da música das '''''Cantigas de Santa Maria''''', de '''Afonso X''', em 1934. Pertenceu ao grupo da Renascença Portuguesa e colaborou em diversas revistas (Seara Nova, Brotéria, Ocidente, Colóquio) e em obras colectivas, como a ''Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e Dicionário da História de Portugal''. <br /> | ||
+ | Escreveu ''A Figura e a Obra do Infante D. Henrique (1960)'' e compôs várias peças para piano e canto, para além de um bailado, intitulado ''Cristóvão Colombo''. '''Fernandes Lopes e Fernando Pessoa''' conheceram-se na Brasileira do Chiado e conviveram, pelo menos por volta de 1919. O médico lembra, em 1942, nas páginas da ''Seara Nova'', uma longa conversa, cujo tema central era a filosofia de Bergson, com o poeta, em deambulação até de madrugada pelas ruas de Lisboa. Este mesmo encontro é referido por '''Pessoa''' numa carta de 20-4-1919, propondo a sua colaboração numa revista portuguesa destinada ao estrangeiro, a ser publicada alternadamente em francês e inglês"... | ||
+ | in [https://modernismo.pt/index.php/f/583-francisco-fernandes-lopes modernismo.pt.] | ||
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+ | '''Fernando Pessoa''' numa carta (ver parágrafo acima) a '''Francisco Fernandes Lopes''' diz-lhe: "Se me dirijo a V. sobre este assunto, é que não esqueci aquelas horas magníficas em que V., sob a arcada do Teatro Nacional, desfez a golpes de raciocínio o sistema filosófico de Bergson. O que nós queremos é, escrito e lúcido, esse seu argumento".<br /> | ||
+ | - [https://arquivo.pt/wayback/20151113132322/http://www.escritas.org/pt/t/777/cartas-a-francisco-fernandes-lopes nota: clicando aqui pode ler toda esta carta publicada numa página entretanto desaparecida, mas recuperada pelo Arquivo.pt.] | ||
+ | Teve contudo, resposta negativa a esta solicitação de "'''Fernando Pessoa''', que, segundo três cartas datadas de 1919, o convidou para um projecto de edição de uma revista sobre cultura portuguesa dedicada a estrangeiros. Para '''Fernando Pessoa''', apenas '''Francisco Fernandes Lopes''' e mais uns poucos (nunca referidos mas que seriam "[quase] numericamente ninguém"...) teriam os golpes de génio necessários para mostrar no estrangeiro a grandeza intelectual da cultura portuguesa...<br /> | ||
+ | in [https://pt.linkfang.org/wiki/Francisco_Fernandes_Lopes pt.linkfang.org/].1969%29%2c%20histor.pdf Dissertação de Andreia Lopes Fidalgo.] | ||
*Excerto de '''Como Casou Eça de Queiroz..., '''artigo de Francisco Fernandes Lopes, na revista Seara Nova, ano XXV, n.º 972, de 1946.<br /> | *Excerto de '''Como Casou Eça de Queiroz..., '''artigo de Francisco Fernandes Lopes, na revista Seara Nova, ano XXV, n.º 972, de 1946.<br /> | ||
Aguçámos a curiosidade e ouvimos então a historieta.<br /> | Aguçámos a curiosidade e ouvimos então a historieta.<br /> | ||
− | Eça de Queiroz, cônsul em Inglaterra, viera a Lisboa, onde então estava o seu amigo Manuel, conde de Resende, hospedado no Hotel Borges. Indo lá uma | + | Eça de Queiroz, cônsul em Inglaterra, viera a Lisboa, onde então estava o seu amigo Manuel, conde de Resende, hospedado no Hotel Borges. Indo lá uma manhã, encontra o amigo a barbear-se... Sentou-se, palestraram, enquanto o Manuel continuava a barbear-se; e no entretanto veio o correio: era uma carta, que o Eça recebeu da mão do criado, e que o Manuel, continuando abarbear-se, dizendo-lhe o Eça que era de sua casa, pela marca do correio, pediu ao José Maria que lesse... Talvez más notícias, acrescentou, pois andava apreensivo com o caso de sua irmā Emilia, adoentada, exquisita desde há tempo. Eça abriu a carta e começou a leitura: a carta era efectivamente da irmã Emilia, tranquilizando o irmão acerca das suas apreensões quanto à saúde dela e explicando-lhe que a razão das suas agonia será aquilo que agora lhe confessava com toda a sinceridade e franqueza: a paixão que em si sentira ter ido crescendo pelo seu amigo José Maria!... E a tal ponto chegara, que, devia acrescentar, para sua decisiva elucidação: se não viesse a casar com ele, não pensaria em casar com outro!...<br /> |
Eça de Queiroz, que lera a carta com a mais aparente das serenidades, ao terminar, perante o conde de Resende estupefacto, não teria tido mais que a seguinte frase: "Em face disto, meu caro Manuel, só me resta... pedir a mão de tua irmã!<br /> | Eça de Queiroz, que lera a carta com a mais aparente das serenidades, ao terminar, perante o conde de Resende estupefacto, não teria tido mais que a seguinte frase: "Em face disto, meu caro Manuel, só me resta... pedir a mão de tua irmã!<br /> | ||
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- 1964- [http://www.olhaocubista.pt/Personalidades/TextosFFL/CasamentoE%C3%A7aQueiroz.pdf Neste link pode ler todo o artigo acima no site da APOS.)] | - 1964- [http://www.olhaocubista.pt/Personalidades/TextosFFL/CasamentoE%C3%A7aQueiroz.pdf Neste link pode ler todo o artigo acima no site da APOS.)] | ||
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Revision as of 15:21, 2 November 2021
- Francisco Fernandes Lopes
Olhão, 1884 - Lisboa em 1969.
Destaque Biográfico
Médico, historiador, escritor, musicógrafo, músico, expoente da cultura algarvia, reconhecido a nível nacional e internacional. Professor do Liceu João de Deus, em Faro e professor e diretor da Escola Primária Superior de Faro.
Patrono da Escola Secundária de Olhão e do Agrupamento de escolas com o seu nome.
Francisco Fernandes Lopes frequentou a instrução primária na escola régia de Olhão e prosseguiu os estudos no Liceu (João de Deus) de Faro, na última década do século XIX e nos Liceus do Carmo e da Regaleira, em Lisboa, nos primeiros anos do século XX (*veja uma nota sobre estes liceus no final desta página). Doutorou-se, em 1916, com a brilhante média de 19 valores, depois de apresentar uma tese sobre "Drogas e Farmacopeia" e foi convidado para lecionar nas universidades de Lisboa e do Porto, o que recusou por querer voltar e ficar em Olhão.
Entre os muitos cargos que desempenhou destaca-se:
Médico Municipal, Subdelegado de Saúde e Diretor Clínico do Hospital de Olhão, Médico das Caixas de Previdência, representante das Ordens dos Médicos, Advogados e Engenheiros no Conselho Municipal, Juiz do Tribunal da Tutoria da Infância.
Escreveu em vários jornais regionais, nacionais e em revistas francesas. "Foi diretor da revista Afinidades, de cultura luso-francesa, editada em Faro e Lisboa, de 1942 a 1946, que teve como colaboradores sumidades como Abel Salazar, Adolfo Casais Monteiro, João Gaspar Simões, Mário Dionísio, Lionel de Roulet e sua mulher Hélène de Beauvoir, André Malraux, Antoine Saint-Exupèry, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir."
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Francisco Fernandes Lopes' "colaborou em periódicos de grande difusão e relevância no panorama cultural nacional – Seara Nova, Petrus Nonius, Atlântico, Brotéria, etc. – dirigiu a revista luso-francesa Afinidades, integrou o movimento cultural Seara Nova, e manteve contacto com importantes intelectuais da cultura portuguesa seus contemporâneos, tais como Francisco Pulido Valente, Amílcar Ramada Curto – ambos seus colegas no Liceu da Regaleira em Lisboa –, Luís da Câmara Reis, Leonardo Coimbra, Raul Proença, Fernando Pessoa, Joaquim de Carvalho, entre muitos outros".
in [https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/5965/1/TESE%20MESTRADO%20Francisco%20Fernandes%20Lopes%20%281884-
"No âmbito da investigação musicológica, deve-se-lhe um importante contributo na identificação da música das Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, em 1934. Pertenceu ao grupo da Renascença Portuguesa e colaborou em diversas revistas (Seara Nova, Brotéria, Ocidente, Colóquio) e em obras colectivas, como a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira e Dicionário da História de Portugal.
Escreveu A Figura e a Obra do Infante D. Henrique (1960) e compôs várias peças para piano e canto, para além de um bailado, intitulado Cristóvão Colombo. Fernandes Lopes e Fernando Pessoa conheceram-se na Brasileira do Chiado e conviveram, pelo menos por volta de 1919. O médico lembra, em 1942, nas páginas da Seara Nova, uma longa conversa, cujo tema central era a filosofia de Bergson, com o poeta, em deambulação até de madrugada pelas ruas de Lisboa. Este mesmo encontro é referido por Pessoa numa carta de 20-4-1919, propondo a sua colaboração numa revista portuguesa destinada ao estrangeiro, a ser publicada alternadamente em francês e inglês"...
in modernismo.pt.
Fernando Pessoa numa carta (ver parágrafo acima) a Francisco Fernandes Lopes diz-lhe: "Se me dirijo a V. sobre este assunto, é que não esqueci aquelas horas magníficas em que V., sob a arcada do Teatro Nacional, desfez a golpes de raciocínio o sistema filosófico de Bergson. O que nós queremos é, escrito e lúcido, esse seu argumento".
- nota: clicando aqui pode ler toda esta carta publicada numa página entretanto desaparecida, mas recuperada pelo Arquivo.pt.
Teve contudo, resposta negativa a esta solicitação de "Fernando Pessoa, que, segundo três cartas datadas de 1919, o convidou para um projecto de edição de uma revista sobre cultura portuguesa dedicada a estrangeiros. Para Fernando Pessoa, apenas Francisco Fernandes Lopes e mais uns poucos (nunca referidos mas que seriam "[quase] numericamente ninguém"...) teriam os golpes de génio necessários para mostrar no estrangeiro a grandeza intelectual da cultura portuguesa...
in pt.linkfang.org/.1969%29%2c%20histor.pdf Dissertação de Andreia Lopes Fidalgo.]
- Excerto de Como Casou Eça de Queiroz..., artigo de Francisco Fernandes Lopes, na revista Seara Nova, ano XXV, n.º 972, de 1946.
Aguçámos a curiosidade e ouvimos então a historieta.
Eça de Queiroz, cônsul em Inglaterra, viera a Lisboa, onde então estava o seu amigo Manuel, conde de Resende, hospedado no Hotel Borges. Indo lá uma manhã, encontra o amigo a barbear-se... Sentou-se, palestraram, enquanto o Manuel continuava a barbear-se; e no entretanto veio o correio: era uma carta, que o Eça recebeu da mão do criado, e que o Manuel, continuando abarbear-se, dizendo-lhe o Eça que era de sua casa, pela marca do correio, pediu ao José Maria que lesse... Talvez más notícias, acrescentou, pois andava apreensivo com o caso de sua irmā Emilia, adoentada, exquisita desde há tempo. Eça abriu a carta e começou a leitura: a carta era efectivamente da irmã Emilia, tranquilizando o irmão acerca das suas apreensões quanto à saúde dela e explicando-lhe que a razão das suas agonia será aquilo que agora lhe confessava com toda a sinceridade e franqueza: a paixão que em si sentira ter ido crescendo pelo seu amigo José Maria!... E a tal ponto chegara, que, devia acrescentar, para sua decisiva elucidação: se não viesse a casar com ele, não pensaria em casar com outro!...
Eça de Queiroz, que lera a carta com a mais aparente das serenidades, ao terminar, perante o conde de Resende estupefacto, não teria tido mais que a seguinte frase: "Em face disto, meu caro Manuel, só me resta... pedir a mão de tua irmã!
"Teria sido assim ? não teria sido?....
- 1964- Neste link pode ler todo o artigo acima no site da APOS.)
- Bibliografia - Disponível nas Bibliotecas Municipais de Faro ou Olhão
Sobre o poeta João Lucio / coment. F. Fernandes Lopes, 1921, BMF.
Olhão, terra de mistério, de mareantes e de mirantes, 1933?, BMF.
Afinidades / prop. Instituto Francês em Portugal ; dir. Francisco Fernandes Lopes, 1942, BMF.
O Algarve e o Infante D. Henrique, 1943 , BMF.
A música das Cantigas de Santa Maria e o problema da sua decifração, 1945, BMF.
Terçanabal e a escola de Sagres, 1945, BMF.
A música em Portugal, 1946, BMF.
Quer saber o dia-da-semana de qualquer data?, 1946, BMO.
A 183.ª das cantigas de Santa Maria do Rei Sábio, 1947, BMF.
Uma Cantiga de Santa Maria no Cancioneiro de Calocci-Brancuti, 1948, BMF.
Os irmãos Corte-Real, 1957, BMO.
Cartas de Henrique Pousão, 1959, BMF.
Cartas de Henrique Pousão e excertos de outras cartas e escritos que se lhe referem, 1959, BMO.
A figura e a obra do Infante D. Henrique, 1960, BMO.
Consequências dos descobrimentos henriquinos na lusitanização do ultramar português, 1960, BMO.
A música das Cantigas de Santa Maria e outros ensaios, 1985, BMF e BMF.
A figura e a obra do Infante D. Henrique, 1994, BMF.
Medicina e história : Contra a epidemia do Integralismo lusitano: Cartas a um jovem integralista, 2009, BMF e BMO.
- Sobre Francisco Fernandes Lopes:
O doutor Fernandes Lopes : apontamento bio-bibliográfico, de Antero Nobre, 1984, BMO.
No centenário do nascimento do Dr. F. Fernandes Lopes, de Mariana Amélia Machado Santos, 1985, BMF e BMO.
Centenário de Francisco Fernandes Lopes, de Alberto Iria - Cartas coligidas e comentadas, 1986, BMO.
Francisco Fernandes Lopes 1884-1969: um historiador na sua diversidade: elementos para uma biografia : com uma antologia de textos do autor, de Manuel Cadafaz de Matos, 1994, BMF e BMO.
Francisco Fernandes Lopes, um médico invulgar, de Andreia Fidalgo, in Contributo para a história da saúde no Algarve / coord. António Rosa Mendes, 2013, BMF.
Francisco Fernandes Lopes: historiador do Algarve, de Andreia Fidalgo, 2016, BMF e BMO.
- Bibliografia - mais algumas dezenas de títulos que incluem obras musicais
- Veja mais sobre Francisco Fernandes Lopes nos seguintes links:
- FFL no site na APOS - Publicação com muita informação e algumas fotografias.
(Para melhor ver estas fotos -e algumas legendas- clique nos dois links acima.)
O patrono na página do seu agrupamento.
- Wiki com informação relevante sobre FFL.
- 2004- - 2004 - Página sobre o patrono FFL na página da sua escola.
- Nota sobre liceus: Liceu do Carmo, Liceu da Regaleira, Liceu da Regaleira a S. Domingos, Liceu de S. Domingos terão sido designações do Primeiro liceu de Lisboa (que funcionou em várias secções e localizações pela cidade), e que mais tarde terão dado origem aos liceus de Camões e Passos Manuel. Na página wiki Cont'Arte sobre a Escola Secundária de Camões, em Lisboa pode ver mais algumas informações sobre os liceus de Lisboa.