Difference between revisions of "Castro, Damião António Lemos Faria e"
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'''Damião Castro''' viveu em Faro, no Solar dos Pantojas, situado na Rua de Stº António, em virtude de ter casado, em 1733, com a filha do seu proprietário Gil Vaz Lobo Freire Pantoja. No entender do historiador António Ramos Rosa "foi o mais importante escritor algarvio do século XVIII. Viveu entre 1715 e 1789, em Portimão e em Faro, e foi autor de duas obras de grande dimensão: Aula da nobreza lusitana, em sete tomos (entre 1749 e 1761), e História Geral de Portugal e suas Conquistas, em vinte tomos (o primeiro dos quais aparecido em 1786 e os últimos, já póstumos, em 1806). Em ambas recorre amiúde a autores espanhóis, demonstrando a integração e a unidade fundamental da cultura ibérica. Além disso, escrevia correntemente em língua castelhana. Mas Damião esteve também vinculado muito especialmente a Ayamonte. Com efeito, durante cerca de dois anos – 1749/1750 – esteve refugiado em Ayamonte, porque perseguido pela justiça portuguesa. E nesta cidade andaluza da foz do Guadiana compôs alguns opúsculos que mandou imprimir em Sevilha. Outros escritos seus de Ayamonte ficaram manuscritos, como seja a Relación Geográfico-Historica de algunos terrenos de la Frontera de Portugal, y España, desde Ayamonte hasta Badajoz." '''Damião Castro''' estudou num colégio da Companhia de Jesus,tendo sido Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Homem de vasta cultura e orador exímio dedicou-se às áreas da genealogia e da poética, tendo escrito sobre a História do Algarve. É in:https://sapientia.ualg.pt/handle/10400.1/2523 e https://pt.wikipedia.org/wiki/Dami%C3%A3o_Ant%C3%B3nio_de_Lemos_Faria_e_Castro<br /> | '''Damião Castro''' viveu em Faro, no Solar dos Pantojas, situado na Rua de Stº António, em virtude de ter casado, em 1733, com a filha do seu proprietário Gil Vaz Lobo Freire Pantoja. No entender do historiador António Ramos Rosa "foi o mais importante escritor algarvio do século XVIII. Viveu entre 1715 e 1789, em Portimão e em Faro, e foi autor de duas obras de grande dimensão: Aula da nobreza lusitana, em sete tomos (entre 1749 e 1761), e História Geral de Portugal e suas Conquistas, em vinte tomos (o primeiro dos quais aparecido em 1786 e os últimos, já póstumos, em 1806). Em ambas recorre amiúde a autores espanhóis, demonstrando a integração e a unidade fundamental da cultura ibérica. Além disso, escrevia correntemente em língua castelhana. Mas Damião esteve também vinculado muito especialmente a Ayamonte. Com efeito, durante cerca de dois anos – 1749/1750 – esteve refugiado em Ayamonte, porque perseguido pela justiça portuguesa. E nesta cidade andaluza da foz do Guadiana compôs alguns opúsculos que mandou imprimir em Sevilha. Outros escritos seus de Ayamonte ficaram manuscritos, como seja a Relación Geográfico-Historica de algunos terrenos de la Frontera de Portugal, y España, desde Ayamonte hasta Badajoz." '''Damião Castro''' estudou num colégio da Companhia de Jesus,tendo sido Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Homem de vasta cultura e orador exímio dedicou-se às áreas da genealogia e da poética, tendo escrito sobre a História do Algarve. É in:https://sapientia.ualg.pt/handle/10400.1/2523 e https://pt.wikipedia.org/wiki/Dami%C3%A3o_Ant%C3%B3nio_de_Lemos_Faria_e_Castro<br /> | ||
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Revision as of 09:37, 27 April 2022
- Damião António Lemos Faria e Castro
Portimão, 1715 - Faro, 1789.
Historiador. Escritor.
- Notas Biográficas
Damião Castro viveu em Faro, no Solar dos Pantojas, situado na Rua de Stº António, em virtude de ter casado, em 1733, com a filha do seu proprietário Gil Vaz Lobo Freire Pantoja. No entender do historiador António Ramos Rosa "foi o mais importante escritor algarvio do século XVIII. Viveu entre 1715 e 1789, em Portimão e em Faro, e foi autor de duas obras de grande dimensão: Aula da nobreza lusitana, em sete tomos (entre 1749 e 1761), e História Geral de Portugal e suas Conquistas, em vinte tomos (o primeiro dos quais aparecido em 1786 e os últimos, já póstumos, em 1806). Em ambas recorre amiúde a autores espanhóis, demonstrando a integração e a unidade fundamental da cultura ibérica. Além disso, escrevia correntemente em língua castelhana. Mas Damião esteve também vinculado muito especialmente a Ayamonte. Com efeito, durante cerca de dois anos – 1749/1750 – esteve refugiado em Ayamonte, porque perseguido pela justiça portuguesa. E nesta cidade andaluza da foz do Guadiana compôs alguns opúsculos que mandou imprimir em Sevilha. Outros escritos seus de Ayamonte ficaram manuscritos, como seja a Relación Geográfico-Historica de algunos terrenos de la Frontera de Portugal, y España, desde Ayamonte hasta Badajoz." Damião Castro estudou num colégio da Companhia de Jesus,tendo sido Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Homem de vasta cultura e orador exímio dedicou-se às áreas da genealogia e da poética, tendo escrito sobre a História do Algarve. É in:https://sapientia.ualg.pt/handle/10400.1/2523 e https://pt.wikipedia.org/wiki/Dami%C3%A3o_Ant%C3%B3nio_de_Lemos_Faria_e_Castro
