Difference between revisions of "Campinas, António Vicente - Livros Proibidos"

From Wikipédia de Autores Algarvios
Jump to: navigation, search
Line 3: Line 3:
  
 
*'''António Vicente Campinas''' (1910 - 1998)
 
*'''António Vicente Campinas''' (1910 - 1998)
  Poeta. Romancista. Cronista. Jornalista. Resistente antifascista. Patrono da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António.<br/ >
+
  Poeta. Romancista. Cronista. Jornalista. Resistente antifascista. Patrono da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António.Vicente Capinas "perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos tortuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas.[https://arquivo.pt/wayback/20001025083924/http://www.3arede.pt/ajea/stilus/12.html in antigo site da AJEA via arquivo.pt]<br/ >
*'''Livros Censurados'''<br/ >
+
 
Os seguintes livros de Vicente Campinas foram censurados, '''A Ilha dos Sonhos Malditos''', 1957, '''Fronteiriços''', 1957, '''Raiz da Serenidade''', 1967 e '''Travessias''', 1953. <br/ >Vicente Capinas "perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos tortuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas. ". [https://arquivo.pt/wayback/20001025083924/http://www.3arede.pt/ajea/stilus/12.html in antigo site da AJEA via arquivo.pt]<br/ >
+
*'''Livros Proibidos'''<br/ >
*'''Manhã de Paz'''<br/ >
+
'''A Ilha dos Sonhos Malditos''' (1957) '''Fronteiriços''' (1957), '''Raiz da Serenidade''' (1967) e '''Travessias''' (1953). <br/ > ".
 +
 
 +
*''''' Raiz da Serenidade'''''<br/ >
 +
(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.<br/ >
 +
 
 +
* Poema 1 '''Manhã de Paz'''<br/ >
 
Ai a manhã de Primavera<br/ >
 
Ai a manhã de Primavera<br/ >
 
calma e sedosa de perfume e flor<br/ >
 
calma e sedosa de perfume e flor<br/ >
Line 14: Line 19:
 
prometo sim! Prometo ter maneira<br/ >
 
prometo sim! Prometo ter maneira<br/ >
 
de semear rosas onde exista a dor!<br/ >
 
de semear rosas onde exista a dor!<br/ >
<br/ >
+
 
In''''' Raiz da Serenidade'''''<br/ >
 
(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.)<br/ >
 
 
<br/ >
 
<br/ >
 
[[Category:25 de Abril]][[Category:Poesia Censurada]][[Category:Autores Portugueses Censurados]][[Category:Autores Algarvios Censurados]]
 
[[Category:25 de Abril]][[Category:Poesia Censurada]][[Category:Autores Portugueses Censurados]][[Category:Autores Algarvios Censurados]]

Revision as of 15:12, 6 March 2024

Antonio-Vicente-Campinas.jpg Campinaspide.JPG Campinaspide2.JPG
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4298071

  • António Vicente Campinas (1910 - 1998)
Poeta. Romancista. Cronista. Jornalista. Resistente antifascista. Patrono da Biblioteca Municipal de Vila Real de Santo António.Vicente Capinas "perfilou-se ao lado de romancistas célebres como Alves Redol, Manuel da Fonseca ou Fernando Namora, nos tortuosos caminhos da neo-realismo, sofrendo não raras vezes as perseguições da PIDE e até a ignomínia do cárcere. Pagou caro a sua ousadia de pintar a realidade social nos campos ou nas fábricas com o olhar acusador e perscrutante do socialista, que lutava pela emancipação das classes laboriosas.in antigo site da AJEA via arquivo.pt
  • Livros Proibidos
A Ilha dos Sonhos Malditos (1957) Fronteiriços (1957), Raiz da Serenidade (1967) e Travessias (1953). 
".
  • Raiz da Serenidade

(Este poema, escrito em 1952, inspirou-se nos crimes e nas dores que pesavam sobre o povo coreano, nesse momento.

  • Poema 1 Manhã de Paz

Ai a manhã de Primavera
calma e sedosa de perfume e flor
— como qualquer primeiro amor
ornamentado de quimera
Haja o que houver e seja quando for
prometo sim! Prometo ter maneira
de semear rosas onde exista a dor!