Belo, Tavares

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  • Armando Alberto Tavares Belo

Faro, 20/11/1911 - Cascais, 13/12/1993.

Maestro. Compositor. Músico.

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Para ver e ouvir mais sobre o Maestro Tavares Belo clique aqui:https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-que-e-feito-de-si-tavares-belo/

  • Notas Biográficas

Armando Tavares Belo era filho de Francisco Dâmaso Tavares Bello, ourives, e de Maria Francisca Tavares Bello, doméstica. Estudou piano em criança, o que despertou a sua aptidão e vocação para música, mas foi, sobretudo, por ser um autodidata que desenvolveu e adquiriu conhecimentos musicais. Ao longo do seu percurso foi pianista na Orquestra Portugal, onde ingressou em 1929 Em criança teve aulas de Piano, o que lhe permitiu desenvolver a sua aptidão e vocação pela música. Sendo praticamente um autodidata, os seus conhecimentos musicais e experiência adquirida ao longo dos anos, permitiram o seu ingresso, em 1929, na Orquestra Portugal, em Lisboa, como pianista profissional. Em 1946, foi convidado a dirigir a Orquestra de Variedades da Emissora Nacional. Foi o maestro principal da Orquestra da Emissora Nacional desde a década de 40 até 25 de abril de 1974. Criou a Orquestra Tavares Belo (Jazz e Swing), tendo sido o autor, compositor e orquestrador de vários êxitos dos artistas mais conhecidos da época, assim como de músicas para teatro de revista e cinema. Na sua vasta obra como compositor destacam-se temas para artistas como Alice Amaro, Anita Guerreiro, Beatriz Costa, Corina Freire, Deolinda Rodrigues, Laura Alves e Max, as bandas sonoras dos filmes Rosa de Alfama e Duas Causas e ainda obras de cariz erudito, nomeadamente, dois concertos para piano e orquestra. Entre os anos de 1957 a 1970 fez orquestrações na RTP, tendo dirigido a orquestra do 1º Festival RTP da Canção, em 1964. Marcou presença em vários Festivais da Canção, onde dirigiu a orquestra do I Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1964, sendo também co-compositor do tema "Para cantar Portugal" que teve interpretação de António Calvário. No III Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1966 foi co-compositor do tema "Caminhos Perdidos" que teve interpretação de Madalena Iglésias. Foi o diretor de orquestra do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1967, quer nas semifinais, quer na final, tendo dirigido a grande orquestra da Eurovisão em Viena de Áustria. No VI Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1969 foi o orquestrador da canção "Sombra de Ninguém" que teve interpretação de Artur Garcia. Em 1983 foi-lhe atribuída a Medalha da Cidade de Faro e a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 1984. O seu nome consta na toponímia de Lisboa, através da Rua Tavares Belo, em arruamentos de Fernão Ferro no concelho do Seixal, da Parede no concelho de Cascais e no concelho de Faro, sua terra natal. "in Joaquim Manuel pinto serra - https://estrolabio.blogs.sapo.pt/1476991.html"