Difference between revisions of "Belo, Tavares"

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'''Armando Tavares Belo''' filho de Francisco Dâmaso Tavares Bello, ourives, e de Maria Francisca Tavares Bello, doméstica, estudou piano em criança, o que despertou a sua aptidão e vocação para música. Mas foi, sobretudo, como autodidata que desenvolveu e aprofundou a sua formação em música, adquirindo conhecimentos nesta área. Ao longo do seu percurso foi pianista na Orquestra Portugal, onde ingressou em 1929. Dirigiu, em 1946, a Orquestra de Variedades da Emissora Nacional, assumindo o cargo de maestro principal da Orquestra da Emissora Nacional desde a década de 40 até 25 de abril de 1974. Criou a Orquestra Tavares Belo (Jazz e Swing), tendo sido o autor, compositor e orquestrador de vários êxitos dos artistas mais conhecidos da época, assim como de músicas para teatro de revista e cinema. Na sua vasta obra como compositor destacam-se temas para artistas como Alice Amaro, Anita Guerreiro, Beatriz Costa, Corina Freire, Deolinda Rodrigues, Laura Alves e Max, as bandas sonoras dos filmes Rosa de Alfama e Duas Causas e ainda obras de cariz erudito, nomeadamente, dois concertos para piano e orquestra.
 
'''Armando Tavares Belo''' filho de Francisco Dâmaso Tavares Bello, ourives, e de Maria Francisca Tavares Bello, doméstica, estudou piano em criança, o que despertou a sua aptidão e vocação para música. Mas foi, sobretudo, como autodidata que desenvolveu e aprofundou a sua formação em música, adquirindo conhecimentos nesta área. Ao longo do seu percurso foi pianista na Orquestra Portugal, onde ingressou em 1929. Dirigiu, em 1946, a Orquestra de Variedades da Emissora Nacional, assumindo o cargo de maestro principal da Orquestra da Emissora Nacional desde a década de 40 até 25 de abril de 1974. Criou a Orquestra Tavares Belo (Jazz e Swing), tendo sido o autor, compositor e orquestrador de vários êxitos dos artistas mais conhecidos da época, assim como de músicas para teatro de revista e cinema. Na sua vasta obra como compositor destacam-se temas para artistas como Alice Amaro, Anita Guerreiro, Beatriz Costa, Corina Freire, Deolinda Rodrigues, Laura Alves e Max, as bandas sonoras dos filmes Rosa de Alfama e Duas Causas e ainda obras de cariz erudito, nomeadamente, dois concertos para piano e orquestra.
 
Entre os anos de 1957 a 1970 fez orquestrações na RTP, tendo dirigido a orquestra do 1º Festival RTP da Canção. conduzindo, em 1964, a orquestra do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa, sendo também co-compositor do tema "Para cantar Portugal" que teve interpretação de António Calvário. No III Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1966 foi co-compositor do tema "Caminhos Perdidos" que teve interpretação de Madalena Iglésias. Foi o diretor de orquestra do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1967, quer nas semifinais, quer na final, tendo dirigido a grande orquestra da Eurovisão em Viena de Áustria. No VI Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1969 foi o orquestrador da canção "Sombra de Ninguém" que teve interpretação de Artur Garcia.
 
Entre os anos de 1957 a 1970 fez orquestrações na RTP, tendo dirigido a orquestra do 1º Festival RTP da Canção. conduzindo, em 1964, a orquestra do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa, sendo também co-compositor do tema "Para cantar Portugal" que teve interpretação de António Calvário. No III Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1966 foi co-compositor do tema "Caminhos Perdidos" que teve interpretação de Madalena Iglésias. Foi o diretor de orquestra do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1967, quer nas semifinais, quer na final, tendo dirigido a grande orquestra da Eurovisão em Viena de Áustria. No VI Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1969 foi o orquestrador da canção "Sombra de Ninguém" que teve interpretação de Artur Garcia.
Em 1983 foi-lhe atribuída a Medalha da Cidade de Faro e a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 1984. O seu nome consta na toponímia de Lisboa, através da Rua Tavares Belo, em arruamentos de Fernão Ferro no concelho do Seixal, da Parede no concelho de Cascais e no concelho de Faro, sua terra natal. "in Joaquim Manuel pinto serra - https://estrolabio.blogs.sapo.pt/1476991.html"
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Em 1983 foi-lhe atribuída a Medalha da Cidade de Faro e a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 1984. O seu nome consta na toponímia de Lisboa, em arruamentos de Fernão Ferro no concelho do Seixal, da Parede no concelho de Cascais e no concelho de Faro, sua terra natal. "in Joaquim Manuel pinto serra - https://estrolabio.blogs.sapo.pt/1476991.html"
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  • Armando Alberto Tavares Belo

Faro, 20/11/1911 - Cascais, 13/12/1993.

Maestro. Compositor. Músico.

Imagem tavares.png
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166
Para ouvir Manuel Fernandes e a Orquestra Tavares Belo clique in:https://www.youtube.com/watch?v=gmOulCVoyPs
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Para ouvir Madalena Iglésias e a Orquestra Tavares Belo clique in:https://www.youtube.com/watch?v=Z7uaqy1XhGE
Tava.png
Para ouvir a Orquestra Tavares Belo clique in:https://www.youtube.com/watch?v=Hyk521LLWVA

  • Notas Biográficas

Armando Tavares Belo filho de Francisco Dâmaso Tavares Bello, ourives, e de Maria Francisca Tavares Bello, doméstica, estudou piano em criança, o que despertou a sua aptidão e vocação para música. Mas foi, sobretudo, como autodidata que desenvolveu e aprofundou a sua formação em música, adquirindo conhecimentos nesta área. Ao longo do seu percurso foi pianista na Orquestra Portugal, onde ingressou em 1929. Dirigiu, em 1946, a Orquestra de Variedades da Emissora Nacional, assumindo o cargo de maestro principal da Orquestra da Emissora Nacional desde a década de 40 até 25 de abril de 1974. Criou a Orquestra Tavares Belo (Jazz e Swing), tendo sido o autor, compositor e orquestrador de vários êxitos dos artistas mais conhecidos da época, assim como de músicas para teatro de revista e cinema. Na sua vasta obra como compositor destacam-se temas para artistas como Alice Amaro, Anita Guerreiro, Beatriz Costa, Corina Freire, Deolinda Rodrigues, Laura Alves e Max, as bandas sonoras dos filmes Rosa de Alfama e Duas Causas e ainda obras de cariz erudito, nomeadamente, dois concertos para piano e orquestra. Entre os anos de 1957 a 1970 fez orquestrações na RTP, tendo dirigido a orquestra do 1º Festival RTP da Canção. conduzindo, em 1964, a orquestra do Grande Prémio TV da Canção Portuguesa, sendo também co-compositor do tema "Para cantar Portugal" que teve interpretação de António Calvário. No III Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1966 foi co-compositor do tema "Caminhos Perdidos" que teve interpretação de Madalena Iglésias. Foi o diretor de orquestra do IV Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1967, quer nas semifinais, quer na final, tendo dirigido a grande orquestra da Eurovisão em Viena de Áustria. No VI Grande Prémio TV da Canção Portuguesa de 1969 foi o orquestrador da canção "Sombra de Ninguém" que teve interpretação de Artur Garcia. Em 1983 foi-lhe atribuída a Medalha da Cidade de Faro e a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa. Foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 1984. O seu nome consta na toponímia de Lisboa, em arruamentos de Fernão Ferro no concelho do Seixal, da Parede no concelho de Cascais e no concelho de Faro, sua terra natal. "in Joaquim Manuel pinto serra - https://estrolabio.blogs.sapo.pt/1476991.html"