Algarve, Marcos

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  • Marcos Algarve
    Nome literário de Francisco Marques da Luz

Olhão, 07/10/1875 - Sintra, 08/09/1960

Republicano. Comerciante. Jornalista. Escritor. Presidente da Câmara de Portimão.


PoemaMarcos.JPG
Messines - Aldeia onde nasceu João de Deus

Quando te fito, ó solitária aldeia!
Sob áureo manto d'alvacentas brumas,
Julgo viver em branco mar d'espumas
Onde o luar a nossa vista enleia!

Há para mim a grata melopeia
Repleta d'efusão — cismar em umas
Imaginarias, mas formosas plumas,
Com que eu adoro mística epopeia...

Segredam lânguidos, gracis cantares,
Nos perfumados e saudáveis ares,
Os alados e cindidos Orfeus...

Oh divinal tristeza de poetas!
Que assim, por estas plagas indiscretas,
Fundaste o berço de João de Deus!

1899 Marcos Algarve

  • Notas Biográficas
Marcos Algarve colaborou em inúmeros jornais republicanos, como correspondente local e como redator de jornais como: O Mundo, A Luta, Revista "Alma Nova" e em quase todos os jornais algarvios do seu tempo. Editou "O Xul" e o "Almanach do Algarve". Foi Presidente da Câmara de Portimão e o seu nome é topónimo numa rua de Portimão.


  • Bibliografia

"Amor à Francesa" - 1924

"Mistérios da Praia da Rocha", Editora Minerva, Famalicão - 1926

"Calvário Bendito - 1935


MarcosAlgarveLivro.jpg O Xul.JPG Almanach.JPG

  • Veja mais sobre Marcos Algarve nos seguintes links:

- Na Wikipedia, na página do poeta João Lúcio aparece uma nota onde se esclarece que este é "frequente e erroneamente confundido com Marcos Algarve, pseudónimo de outro escritor olhanense, Francisco Marques da Luz". Porém esta confusão já pouco acontece na atualiade.

- Como curiosidade, no blogue "Olhão Cubista", refere-se que em 1924 o Dr. Francisco Fernandes Lopes "protagonizou uma agressiva polémica nos jornais regionais contra outro olhanense, Francisco Marques da Luz (escritor da época conhecido pelo pseudónimo Marcos Algarve) por este ter escrito um livro escandaloso "Amor à francesa" onde se insinuavam situações amorosas picantes entre algumas personalidades conhecidas de Olhão, nomeadamente ele próprio e outros, como o cónego da Vila, o que se revelava insultuoso pela inverdade."