Aleixo, António

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Poeta. Vila Real de Santo António. Loulé. Portimão. Patrono do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo

António Fernandes Aleixo nasceu em Vila Real de Santo António em 1899,
tendo prestado serviço militar em Faro, ingressando seguidamente na Polícia de Segurança Pública.
António aleixo destacou-se pela sua veia poética,
sendo um dos mais reconhecidos poetas populares do nosso país.
Desde muito jovem revelou arte para o improviso poético, impressionando pela forma repentista
e singular do seu poetar.
O encontro com o professor Joaquim Magalhães e Reitor do Liceu de Faro,
durante a realização dos Jogos Florais de Faro, em 1937, deu lugar a uma parceria que fortificou
na divulgação da sua obra
levando o poeta a escrever:
Não há nenhum milionário
que seja feliz como eu
tenho como secretário
um professor do liceu
No Sanatório de Coimbra, durante o internamento, conhece entre outros Tóssan que também estava internado e Miguel Torga, com eles convivendo e dedicando-lhes
Foram publicados, durante a sua vida, os seguintes livros:
- Quando Começo a Cantar (1943)
- Intencionais (1945)
- Auto da Vida e da Morte (1948)
- O Auto do Curandeiro (1949)

A título póstumo foram publicados:

- O Auto do Ti Joaquim (1969)
-Este Livro que Vos Deixo (1969)


Quando Começo a Cantar

Nem sempre temos razão;
nos defeitos que apontamos,
nem todas as coisas são
como nós as encaramos
...
De te ver fiquei repeso,
em vez de ganhar, perdi;
quis prender-te, fiquei preso,
e não sei se te prendi.
...
O homem sonha acordado,
sonhando a vida percorre...
e desse sonho dourado
só acorda quando morre!