Difference between revisions of "Vicente, Luís"
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+ | Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público. | ||
+ | Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições. | ||
+ | Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente. | ||
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+ | Em 1992 retorna à Companhia de Almada onde permanecerá até 1996, integrando elencos de espetáculos dirigidos por Joaquim Benite, Victor Gonçalves e Jorge Listopad. Entretanto, participa em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas e séries. | ||
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+ | Em 1990, cria com António Farraia e Vasco Vilarinho a produtora Exclusiva onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994. | ||
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+ | No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador. | ||
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+ | Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal (Prémio Revelação da Crítica; PrimusInterpares Personalidade Cultura; Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro; etc.) e no estrangeiro (Bronze Advertising – Cannes; Troféu Eurobest; Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York). | ||
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+ | Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999. | ||
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+ | Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado. |
Revision as of 10:04, 6 June 2022
- Luís Vicente
Setúbal, 1953
Ator. Encenador. Poeta. Escritor. Professor. Fundador da ACTA.
Notas Biográficas
Luís Vicente começou a frequentar seminários e workshops de Expressão Dramática, apoiado pela Fundação Gulbenkian, tendo abandonado o curso de Engenharia Mecânica que frequentava na altura. Inicia a sua colaboração com a Cooperativa Luso-Brasileira de Teatro, dirigida por Augusto Boal, e com o Colectivo Teatral Os Faz-Tudo, dirigido por Fernando Loureiro, com este ator e pedagogo,com o patrocínio da UNESCO, será co-autor dum programa de formação de animadores sócio-teatrais para a República de Angola. Ingressa no TAS – Teatro de Animação de Setúbal e dirige o grupo de teatro do Circulo Cultural de Setúbal, integrando a sua direção. Em 1978 começa a sua participação na Companhia de Teatro de Almada onde permanece vários anos trabalhando onde desempenha várias funções ator, diretor de produção, diretor de cena e formador nas áreas da Interpretação e da Produção e Gestão Teatral, simultaneamente exerce docência no ensino privado e público. Entre a I e a VII edições do Festival de Almada foi produtor-executivo e responsável pelo Gabinete de Imprensa do mesmo Festival da XI à XIII edições. Ingressa no TEC – Teatro Experimental de Cascais e no ACARTE – Fundação C. Gulbenkian, sob a direção de Carlos Avilez e ainda, no Teatro do Casino Estoril e no Teatro da Trindade, sob direção de Bibi Ferreira e de Águeda Sena, respetivamente.
Em 1992 retorna à Companhia de Almada onde permanecerá até 1996, integrando elencos de espetáculos dirigidos por Joaquim Benite, Victor Gonçalves e Jorge Listopad. Entretanto, participa em inúmeros trabalhos radiofónicos e televisivos: teatro, novelas e séries.
Em 1990, cria com António Farraia e Vasco Vilarinho a produtora Exclusiva onde exerceu funções de diretor de casting, diretor de projeto e coordenador de produção em inúmeros trabalhos publicitários, filmes institucionais e longas-metragens nacionais e internacionais, abandonando a atividade em 1994.
No teatro participou, em dezenas de peças de grandes autores da dramaturgia mundial, como Brecht, Stridberg, Genet, Shakespeare, Camus, Duras, Gombrowikz, Albee, Bulgakov, Feydau, Molière, e também de autores nacionais contemporâneos como Romeu Correia, Virgílio Martinho, Natália Correia, Norberto Ávila, José Saramago, na maioria das quais como ator-protagonista e nalguns casos também como encenador.
Foi em várias ocasiões e sob diferentes pretextos, distinguido e premiado em Portugal (Prémio Revelação da Crítica; PrimusInterpares Personalidade Cultura; Nomeação Globos de Ouro Melhor Ator – Teatro; etc.) e no estrangeiro (Bronze Advertising – Cannes; Troféu Eurobest; Medalha de Ouro Festival de Cinema de Nova York).
Em 1997, a convite do professor e pedagogo José Louro, integra o núcleo fundador da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve, da qual é diretor de produção desde o início de atividade da Companhia e diretor artístico desde finais de 1999.
Nesta Companhia tem dirigido a maior parte dos projetos de criação artística, na qualidade de encenador, e de Diretor pedagógico nas iniciativas de Formação Profissional de jovens criadores bem como estágios de Mestrado.