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'''MARIA EDUARDA Brak-Lamy Lopes Alves BARJONA DE FREITAS''' iniciou os seus estudos no Colégio das Irmãs Dominicanas de São José, em Lagoa. Aos 20 anos publica o seu primeiro trabalho literário, O Ladrão, no Diário Ilustrado, e, no ano seguinte, em Paris, onde se encontrava a tirar o Curso de Decoração Artística, foi premiada num concurso literário. Ainda em Paris, em 1907, volta a receber novo prémio.<br />De regresso a Lisboa, faz parte da direcção de O Jornal da Mulher, onde escreve com os pseudónimos Maria Luísa Aguiar, e Maria Arade. Maria Eduarda perfilha os ideais republicanos, poliglota, domina o francês, o italiano, o latim, o castelhano, o alemão, o inglês e ainda o hebraico, que estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, terminando o curso com a tese A Mássora e os Massaretas, dá aulas em colégios particulares, enquanto, paralelamente organiza exposições de grande prestígio. Colabora no jornal A Luta, sendo responsável pela secção «Arte e Lar».<br /> | '''MARIA EDUARDA Brak-Lamy Lopes Alves BARJONA DE FREITAS''' iniciou os seus estudos no Colégio das Irmãs Dominicanas de São José, em Lagoa. Aos 20 anos publica o seu primeiro trabalho literário, O Ladrão, no Diário Ilustrado, e, no ano seguinte, em Paris, onde se encontrava a tirar o Curso de Decoração Artística, foi premiada num concurso literário. Ainda em Paris, em 1907, volta a receber novo prémio.<br />De regresso a Lisboa, faz parte da direcção de O Jornal da Mulher, onde escreve com os pseudónimos Maria Luísa Aguiar, e Maria Arade. Maria Eduarda perfilha os ideais republicanos, poliglota, domina o francês, o italiano, o latim, o castelhano, o alemão, o inglês e ainda o hebraico, que estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, terminando o curso com a tese A Mássora e os Massaretas, dá aulas em colégios particulares, enquanto, paralelamente organiza exposições de grande prestígio. Colabora no jornal A Luta, sendo responsável pela secção «Arte e Lar».<br /> | ||
No Porto, para onde foi viver, fez o Curso de Enfermagem na Cruz Vermelha, passando a exercer a profissão no Hospital Militar daquela cidade. Equiparada a Oficial, veio a aposentar-se no posto de Tenente.<br /> | No Porto, para onde foi viver, fez o Curso de Enfermagem na Cruz Vermelha, passando a exercer a profissão no Hospital Militar daquela cidade. Equiparada a Oficial, veio a aposentar-se no posto de Tenente.<br /> |
Revision as of 11:22, 15 November 2021
Maria Eduarda Barjona de Freitas
Alcoutim, 13/09/1882 - Porto, 18/07/1952.
Professora, escritora, jornalista, investigadora, crítica literária, foi tenente enfermeira-militar. Possuía dois Cursos de Enfermagem, ambos obtidos com distinção: um Militar e outro Profissional.
- Notas Biográficas
MARIA EDUARDA Brak-Lamy Lopes Alves BARJONA DE FREITAS iniciou os seus estudos no Colégio das Irmãs Dominicanas de São José, em Lagoa. Aos 20 anos publica o seu primeiro trabalho literário, O Ladrão, no Diário Ilustrado, e, no ano seguinte, em Paris, onde se encontrava a tirar o Curso de Decoração Artística, foi premiada num concurso literário. Ainda em Paris, em 1907, volta a receber novo prémio.
De regresso a Lisboa, faz parte da direcção de O Jornal da Mulher, onde escreve com os pseudónimos Maria Luísa Aguiar, e Maria Arade. Maria Eduarda perfilha os ideais republicanos, poliglota, domina o francês, o italiano, o latim, o castelhano, o alemão, o inglês e ainda o hebraico, que estudou na Faculdade de Letras de Lisboa, terminando o curso com a tese A Mássora e os Massaretas, dá aulas em colégios particulares, enquanto, paralelamente organiza exposições de grande prestígio. Colabora no jornal A Luta, sendo responsável pela secção «Arte e Lar».
No Porto, para onde foi viver, fez o Curso de Enfermagem na Cruz Vermelha, passando a exercer a profissão no Hospital Militar daquela cidade. Equiparada a Oficial, veio a aposentar-se no posto de Tenente.
Foi condecorada com a Medalha de Louvor nº 1, pelos serviços prestados na Cruz Vermelha durante o movimento revolucionário de Sidónio Pais.
.In:
- 2013 - Biografia de Maria Eduarda Barjona de Freitas
- Pode saber mais sobre Maria Eduarda Barjona de Freitas no seguinte link:
2008 - Texto do Blog Alcoutim Livre sobre o nascimento e a vida de Maria Eduarda Barjona de Freitas
- Bibliografia
Eterna Luta: Tentativa para o Restabelecimento do Poder Temporal do Papa (1923);
Martírio – Cenas da Vida Conventual do Sécilo XVIII (1935);
A Arte do Livro – Manual do Encadernador;
Manual do Decorador de Livros e do Dourador de Livros (1937);
Os Livreiros de Lisboa Quinhentista