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| − | '''Joaquim Rebocho''' conviveu na sua juventude com artistas e intelectuais progressistas e democráticos como poeta Vicente Campinas, em Vila Real de St. António que contribuíram para o seu ideário de liberdade. Licenciou-se em Pintura e Arquitetura, na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Destacou-se | + | '''Joaquim Rebocho''' conviveu na sua juventude com artistas e intelectuais progressistas e democráticos como poeta Vicente Campinas, em Vila Real de St. António que contribuíram para o seu ideário de liberdade. Licenciou-se em Pintura e Arquitetura, na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Destacou-se pintor figurativo, mas dedicou-se, igualmente, à pintura a fresco, ao retrato, à paisagem e à pintura histórica. Executou os painéis do Salão Nobre do Palácio de São Bento em colaboração com Domingos Rebelo, que foram estruturados e compostos por Sousa Lopes, seu mestre. |
| − | + | Os vitrais da capela-mor e do batistério da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação, em Vila Real de Santo António, é uma das suas obras icónicas da década de 1940. Pintou os frescos no vestíbulo principal da Faculdade de Letras de Coimbra, e um painel para o anfiteatro principal da Estação Agronómica Nacional de Oeiras. Conjuntamente com o seu colega Portela Júnior, elaborou o fresco para a Igreja do Santo Condestável. Distinguiu-se também como retratista, tendo a sua principal obra sido uma pintura do presidente Francisco da Costa Gomes, exposta no Palácio de Belém. | |
| − | Trabalhou igualmente em azulejaria, tendo | + | Trabalhou igualmente em azulejaria, tendo criado os painéis para a Estação Ferroviária de General Torres, na Linha do Norte, durante as obras de modernização daquela interface e assumiu a responsabilidade das obras de restauro dos azulejos na escadaria do Colégio dos Grilos, entre Julho de 1969 e Setembro de 1970, tendo reconstruído cinco painéis e completado outros numa área de cerca de 20 m². Exerceu, ainda a função de professor, tendo dado aulas de desenho. |
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| + | *'''Homenagens<br /> | ||
| + | - Grau de Cavaleiro na Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 16 de Agosto de 1957<br /> | ||
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- Joaquim da Costa Rebocho
Vila Real de Santo António, 21/06/1912 - Faro, 2003
Pintor. Arquiteto. Professor.
- Notas Biográficas
Joaquim Rebocho conviveu na sua juventude com artistas e intelectuais progressistas e democráticos como poeta Vicente Campinas, em Vila Real de St. António que contribuíram para o seu ideário de liberdade. Licenciou-se em Pintura e Arquitetura, na Escola de Belas-Artes de Lisboa. Destacou-se pintor figurativo, mas dedicou-se, igualmente, à pintura a fresco, ao retrato, à paisagem e à pintura histórica. Executou os painéis do Salão Nobre do Palácio de São Bento em colaboração com Domingos Rebelo, que foram estruturados e compostos por Sousa Lopes, seu mestre.
Os vitrais da capela-mor e do batistério da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação, em Vila Real de Santo António, é uma das suas obras icónicas da década de 1940. Pintou os frescos no vestíbulo principal da Faculdade de Letras de Coimbra, e um painel para o anfiteatro principal da Estação Agronómica Nacional de Oeiras. Conjuntamente com o seu colega Portela Júnior, elaborou o fresco para a Igreja do Santo Condestável. Distinguiu-se também como retratista, tendo a sua principal obra sido uma pintura do presidente Francisco da Costa Gomes, exposta no Palácio de Belém.
Trabalhou igualmente em azulejaria, tendo criado os painéis para a Estação Ferroviária de General Torres, na Linha do Norte, durante as obras de modernização daquela interface e assumiu a responsabilidade das obras de restauro dos azulejos na escadaria do Colégio dos Grilos, entre Julho de 1969 e Setembro de 1970, tendo reconstruído cinco painéis e completado outros numa área de cerca de 20 m². Exerceu, ainda a função de professor, tendo dado aulas de desenho.
- Homenagens
- Grau de Cavaleiro na Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, em 16 de Agosto de 1957
