Galhoz, Maria Aliete

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Maria Aliete Farinho das Dores Galhoz

Nasceu em Boliqueime, Loulé em 1929 e faleceu a 20 de Setembro de 2020.
Estudou no Liceu de Faro.
Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa
Foi professora do ensino secundário durante dezanove anos e investigadora do INIC
Foi uma poetisa, ensaísta e investigadora literária portuguesa.
Em 1996, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade do Algarve

- logo revista1.ª série, N.º 49 | Maio de 1967 -1967 - Recensão crítica de Maria Aliete Galhoz sobre Odylo Costa, Filho, Tempo de Lisboa e outros poemas
[[]]


- 03 e 09.08.1968 - Para Maria Aliete Galhoz, Nova Renascença 22, vol. 6, Porto, 110-120.- 1968 - fac-simile da carta de José Régio a Maria Aliete Galhoz [[]]

- Carta Galhoz Régio https://acpc.bnportugal.gov.pt/colecoes_autores/n62_galhoz_maria_aliete.html - Fac-simile da carta de Maria Aliete Galhoz a José Régio [[]]

Filóloga, ensaísta e poetisa Maria Aliete Farinho das Dores Galhoz licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professora do ensino secundário durante perto de vinte anos e dedicou-se, desde estudante, à pesquisa literária. Foi colaboradora de Lindley Cintra no Centro de Estudos Filológicos e de Viegas Guerreiro no Centro de Estudos Geográficos. Incansável investigadora, é autora de numerosos estudos sobre poesia e poetas portugueses, com destaque para o modernismo, José Régio, Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa. Do seu currículo faz também parte a pesquisa sobre literatura popular portuguesa, estando ligada ao Centro de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa.

A coleção (4 cx.) inclui alguns dos seus trabalhos sobre Fernando Pessoa (apontamentos e notas relativas à 1ª ed. do Livro do Desassossego de Bernardo Soares, o volume da 1ª ed. da Editora Aguilar da Obra Poética de Fernando Pessoa com emendas e acrescentos) e José Régio, cartas recebidas e alguns manuscritos de Adolfo Casais Monteiro, bem como cartas de Robert Bréchon, José Régio e Vergílio Ferreira.

Doação da autora em outubro e dezembro de 1997 e dezembro de 2009. Com reserva de consulta.

Coleções GALHOZ, Maria Aliete, 1929-2020


  • Biografia
desde estudante que se dedica à pesquisa literária, tendo colaborado com Lindley Cintra no Centro de Estudos Filológicos, e com Viegas Guerreiro no Centro de Estudos Geográficos. Ensaísta e incansável investigadora, é autora de numerosos estudos sobre poesia e poetas portugueses, com destaque para Fernando Pessoa. Do seu currículo faz também parte a pesquisa sobre literatura popular portuguesa, estando ligada ao Centro de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa.
In: Arquivo da Cultura Portuguesa contemporânea




Repartiu a sua actividade entre o estudo da literatura popular, sobretudo de transmissão oral - portuguesa, brasileira e de expressão hispânica -, e os estudos sobre Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa e o Orpheu. Prefaciou a reedição de Orpheu 1, de Orpheu 2 e de Céu em Fogo de Mário de Sá Carneiro.

Fez a recolha e transcrição de textos da primeira versão impressa do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa. É responsável pela organização, texto introdutório e notas de diversas edições brasileiras da Obra Poética de Pessoa. Organizou, em 1985, uma antologia de Fernando Pessoa na colecção "Poetas" da editora Presença. Publicou o seu primeiro livro de poesia, Poeta Pobre, em 1960, e o primeiro livro de ficção, Não Choreis Meus Olhos, em 1971.

Sobre a sua poesia afirma Luiz Fagundes Duarte: "conjuga formas tradicionais de poesia popular com recursos imagéticos e discursivos próprios da poesia culta e refinada, o que tem como resultado a produção de um ritmo altamente melódico e até encantatório...". Foi investigadora no Centro de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa. Participou com comunicações em inúmeros encontros literários, seminários e colóquios, designadamente nas áreas dos estudos pessoanos e da literatura de transmissão oral. Tem vasta colaboração com ensaios críticos em actas de congressos e publicações periódicas como Colóquio-Letras, Boletim de Filologia do Centro de Estudos Filológicos, O Tempo e o Modo, Nova Renascença, página literária do Diário de Notícias e suplemento "Cultura e Arte" de O Comércio do Porto. Era membro da Associação Portuguesa de Escritores, da Sociedade da Língua Portuguesa, da Associação Internacional de Lusitanistas, da Associação Internacional de Críticos e da Associação Internacional de Literatura Comparada. Autora da nota a "Portel, Terra Transtagana" Poemas de Francisco Padeira, edição da Junta de Freguesia de Portel.

A 18 de maio de 1999, foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[1]


  • Bibliografia

Publicou um Romanceiro Popular Português, em dois volumes
Vol. I, Romances Tradicionais, 1987;
Vol. II, Romances Religiosos e Cantigas Narrativas, 1988.
Poeta pobre (1960)
Fernando Pessoa oú une rencontre en poésie (1961)
Acto da primavera : decima quinta das matinais esquecidas (1967)
Não choreis, meus olhos (1971)
Fernando Pessoa (1985)
Une note de plus pour l'étude du petit corpus de chansons parallélistiqes de Marmelete (1987)
Figuração, função e simbólica do diabo no auto popular "Auto da alma perdida" (1988)
Décima Quinta Matinal Esquecida – “Acto da Primavera” (1967)
Poemas em Rosas (1985).
“Não Choreis Meus Olhos” (1971)Contos


  • Pode saber mais sobre Aliete Galhoz nos seguintes links:

- 2020 - Texto de Guilherme d’Oliveira Martins sobre a obra de Maria Aliete Galhoz
- Índice de artigos de Maria Aliete Galhoz na revista "Colóquio Letras"
- 2021 - Artigo de Guilherme d’Oliveira Martins nos "Anais de Faro" sobre poetas e poesia algarvios
https://ebuah.uah.es/dspace/bitstream/handle/10017/19824/ora%C3%A7oes_nogueira_Culturas_2009_N8.pdf?sequence=1&isAllowed=y - 2009 - estudo de CARLOS NOGUEIRA sobre AS ORAÇÕES TRADICIONAIS DE LOULÉ com várias referências a Maria Aliete Galhoz]
- 2020 - notícia do jornal Sul Informação sobre a morte de Maria Aliete Galhoz
- Autógrafo de José Régio oferecido a Maria Aliete Galhoz com poema e desenho relativos ao seu "heterónimo" João Bensaúde. Publicado no nº1, de Dezembro de 1997, da revista Estudos Regianos, Vila do Conde. O poema está incluído, com pequenas alterações, no livro póstumo Colheita da Tarde (1971), organizado por Alberto de Serpa