Difference between revisions of "Aleixo, António"

From Wikipédia de Autores Algarvios
Jump to: navigation, search
Line 24: Line 24:
 
nem todas as coisas são<br />
 
nem todas as coisas são<br />
 
como nós as encaramos
 
como nós as encaramos
 +
<br /> ...
 
<br />
 
<br />
 
 
De te ver fiquei repeso, <br />em vez de ganhar, perdi;<br />
 
De te ver fiquei repeso, <br />em vez de ganhar, perdi;<br />
 
quis prender-te, fiquei preso,
 
quis prender-te, fiquei preso,
 
<br />e não sei se te prendi.
 
<br />e não sei se te prendi.
 +
<br />...
 +
<br />
 +
O homem sonha acordado, <br />
 +
sonhando a vida percorre... <br />
 +
e desse sonho dourado <br />
 +
só acorda quando morre!
 
<br />[[Category:Autores]][[Category:Poetas]][[Category:Faro]][[Category:Loulé]][[Category:Portimão]][[Category:Vila Real de Santo António]][[Category:Agr. Poeta António Aleixo, em Portimão]]
 
<br />[[Category:Autores]][[Category:Poetas]][[Category:Faro]][[Category:Loulé]][[Category:Portimão]][[Category:Vila Real de Santo António]][[Category:Agr. Poeta António Aleixo, em Portimão]]

Revision as of 14:47, 23 September 2021

Página em elaboração.´

Poeta. Vila Real de Santo António. Loulé. Portimão. Patrono do Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo

António Fernandes Aleixo nasceu em Vila Real de Santo António em 1899, destacando-se pela sua veia poética,
sendo um dos mais reconhecidos poetas populares do nosso país.
Desde muito jovem revelou arte para o improviso poético, impressionando pela forma repentista
e singular do seu poetar.
O encontro com o professor Joaquim Magalhães deu lugar a uma parceria que fortificou na divulgação da sua obra
junto do grande público, tendo sido publicados, durante a sua vida, três livros:

- Quando Começo a Cantar (1943)
- Intencionais (1945)
- Auto da Vida e da Morte (1948)
- O Auto do Curandeiro (1949)

A título póstumo foram publicados:

- O Auto do Ti Joaquim (1969)
-Este Livro que Vos Deixo (1969)


Quando Começo a Cantar

Nem sempre temos razão;
nos defeitos que apontamos,
nem todas as coisas são
como nós as encaramos
...
De te ver fiquei repeso,
em vez de ganhar, perdi;
quis prender-te, fiquei preso,
e não sei se te prendi.
...
O homem sonha acordado,
sonhando a vida percorre...
e desse sonho dourado
só acorda quando morre!